Olá... Para quem está pensando que vou falar de incêndio se enganou, bem, mais ou menos, não pretendo falar de fogo destruindo as coisas, mas sim do tempo, das urgências do dia-a-dia, da correira sem fim, da vida moderna.
Tudo isso veio a minha cabeça, quando eu estava saindo do escritório hoje e vi o extintor da foto acima, então resolvi clicá-lo para apresentar aqui no Blog e discorrer um pouco mais sobre essa loucura que está se tornando as nossas vidas.
Por definição o extintor de incêndio é um equipamento de segurança que possui a finalidade de extinguir ou controlar incêndios em casos emergenciais. Em geral é um cilindro que pode ser carregado até o local do fogo, contendo um agente extintor sob pressão.
O Capitão bombeiro inglês William Manby depois de ter presenciado um incêndio em 1813 em Edimburgo de grandes proporções, declarou convicto que a aplicação de água num momento crítico, mesmo em pequena quantidade, exerce efeito. Porém utilizando uma quantidade muito superior num momento posterior não surtiria efeito pois na velocidade em que as chamas se propagam a destruição é certa.
Em 1816 ele inventou um aparelho cilíndrico de cobre, com sessenta centímetros de altura e capacidade de quinze litros. Era envasado com até três quartos de um líquido que Manby descrevia como fluido anti-chamas como uma solução de potassa cáustica. O espaço restante era cheio de ar comprimido. Estava inventado o extintor de incêndio.
Fazendo um paralelo com a nossas vidas, podemos dizer que vivemos a apagar incêndios, seja no trabalho, seja na vida social e até mesmo na afetiva. Não temos mais tempo... As demandas são muito maiores que nossa capacidade de atendê-las e aí sacamos nosso extintor e vamos tentar fazer o melhor possível. Não obstante a tudo isso, nos cobramos cada vez mais no sentido de sempre atendermos com nosso melhor.
Obviamente o resultado não pode ser muito bom, dai vem as insatisfações pessoais que culminam por nos afastar ainda mais das pessoas a nossa volta. Cuidado!!! Não somos super heróis, nem temos super poderes, somos humanos, falíveis e carentes... Temos que desacelerar se não quisermos derrapar na próxima curva ou capotar na reta.
Vamos em frente, mas com cautela, a saúde agradece.
Até a próxima,
Amo vocês,
Marcel Peixoto.
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