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segunda-feira, 10 de março de 2014

POST 068/2014 - BEM-TE-VI, UM ALERTA PARA A VIDA


Olá... Domingão, véspera da segunda feira mais esperada do ano, aquele que definitivamente vai marcar o início do ano para os negócios no Brasil. Deixamos o Carnaval para trás e espero o calorão também e vamos finalmente trabalhar.


Mas para comemorar esse dia, nada como um churrasquinho na casa dos compadres e a companhia dos afilhados (Fernanda e Thiago). Não bastasse isso fomos surpreendidos com uma sobremesa de fazer inveja a qualquer confeitaria, um bolo de cenoura com cobertura de chocolate, para ficar na história.

E durante esta estada tão agradável, recebemos um convidado muito especial o Bem-te-vi da foto acima, que fez até posse para aparecer aqui no Blog para vocês.

O bem-te-vi é uma ave típica da América Latina, distribuído do sul do México à Argentina. É um habitante bem conhecido em todas as regiões brasileiras, podendo ser encontrado em cidades, matas e ambientes aquáticos como lagoas e rios. Pode-se vê-lo facilmente cantando em fios de telefone, em telhados ou banhando-se nos tanques ou chafarizes das praças públicas. Como podemos ver, possui grande capacidade de adaptação.

Para alguns o bem-te-vi representa um transbordamento de alegria pelo simples fato de ser. Ele saltita tanto, voa tanto, movimenta-se tanto, bate as asas no sol, descansa sobre o tronco esverdeado de musgo: alegre de ser! E quando a gente pensa que ele está sossegando um pouco, ele já previu outras alegrias e sai correndo. O instinto o leva. E o instinto se alegra em ser instinto e em desdobrar-se. E assim ele proclama o que há de bom no simples fato de viver.

Ele presta – no seu gracioso brado – um grande serviço à Providência: ele lembra a virtude da vigilância. Da forma com que ele proclama “bem-te-vi!” lembra ao homem como é precioso ver tudo. É como se dissesse: “eu seria tolo se não tivesse visto! Eu venci algo em mim ao chegar a ver-te. Bem-te-vi!”   É o brado da vitória! Mas, de outro lado, ele lembra ao homem a virtude da prudência, da sagacidade, da desconfiança. “Eu bem vi!”… Lembra mais ao homem que há um olhar – um olhar infinito! -, que se pousa sobre ele e que quando o homem anda esquecido desse olhar divino, de repente ele ouve uma voz da consciência, que diz: Bem te vi!…”

Incrível como se consegue colocar sobre um simples pássaro, tanto sentido em relação a vida. São estas analogias que transformam o bem-te-vi em um ser muito especial.

Até a próxima,
                      Amo vocês,
                                         Marcel Peixoto.









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