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segunda-feira, 31 de março de 2014

POST 089/2014 - VAMOS BRINDAR? SALUTE!!!


Olá... Nada como um domingo para saudarmos uns aos outros... O domingo ficou consagrado ao encontro familiar, ao encontro com os amigos e também ao encontro com novos amigos e foi pensando em tudo isso que cliquei o abridor acima, o qual trago para o Blog hoje.  Esta peça  já está na família há mais de 40 anos e ainda deverá chegar a próxima geração.

O abridor acima traz em alto relevo em sua superfície (e em ambos os lados) o brinde, que para nós é "Saúde", só que em várias línguas, como se brindássemos com o Mundo: Salute (Itália), Salud (Espanha), Sante (França), Kan Bei (China), Skal (Suécia e Dinamarca), Cheerio (Inglaterra), Prosit (Alemanha), Kia-ora (Nova Zelândia), Here's to you (EUA), Kasôgta (Groelândia), entre outras que não consigo transcrever pela dificuldade de não ter as letras no computador.

O brinde é, por definição, o ato de beber a saúde de alguém. Em diferentes culturas e civilizações, as pessoas confraternizam e comemoram bebendo, sendo esta uma antiga tradição dos homens.  Brindar, erguer um brinde, este é um gesto que se tornou comum e repetimos inúmeras vezes ao longo de nossas vidas. Brindamos não somente  à saúde, mas às conquistas, aos encontros e reencontros, às celebrações e, principalmente, à alegria! 

Sabemos que na sociedade contemporânea, brindar é um gesto elegante de expressar a satisfação de compartilhar um momento, mas a história está repleta de fatos curiosos sobre a tradição de brindar.

Para os romanos, brindar era uma forma de misturar as bebidas: o choque entre as taças transferia o líquido de uma para a outra, significando uma estratégia para evitar o envenenamento e por acreditarem que com o próprio impacto,  o veneno se depositaria no fundo da taça. 

Na Grécia antiga, a exclamação “saúde!” significava a promessa de que a bebida não estaria envenenada, enquanto que em outras culturas, o brinde durante a refeição utilizando da mesma saudação, era pela precariedade na conservação dos alimentos:  frequentemente as pessoas adoeciam por causa da comida.

Alguns dizem que o som da batida das taças veio para completar os outros quatro sentidos já envolvidos na degustação de uma bebida.

A tradição diz que é importante beber após o brinde, mesmo que se esteja bebendo água, pois fica deselegante devolver o copo à mesa sem completar o gesto. Outros mais radicais praguejam que brindar sem beber, traz sete anos sem poder.

O importante de tudo isso é que nos  acontecimentos mais importantes de nossas vidas há de se ter um brinde.  Em almoços e jantares íntimos, casamentos, batizados, vitórias, pelas amizades ou mesmo por momentos simples de alegria, as pessoas costumam pedir algo para beber, levantar os copos e saudar-se antes de, com saliva na boca e com felicidade no coração, dar o primeiro gole.

Mas ao beber, seja consciente e beba com moderação e claro, se beber não dirija.

Até a próxima,
                        Amo vocês,
                                          Marcel Peixoto.

domingo, 30 de março de 2014

POST - 088/2014 - OS CAMINHOS DA VIDA E NOSSAS ESCOLHAS


Olá...  Hoje tive muito pouco tempo para fotografar, me restou a única possibilidade de registrar a estradinha a frente, com o celular e dirigindo, não tendo como pensar na composição da foto, etc.  Mas é o que temos para hoje.

Como a foto mostra uma estradinha de chão, pretendo comentar um pouco sobre nossos caminhos.

Nós quando nascemos colocamos nas mãos de nossos pais o controle de nossos caminhos, toda a responsabilidade está com eles... Na medida que vamos crescendo, começamos a fazer as nossas primeiras escolhas, que acabam acontecendo dentro da própria casa. Estimulado pelos pais, começamos a escolher nossos brinquedos, nossos desenhos animados favoritos, etc.

Quando vamos, finalmente, para a escola, iniciamos nossa socialização e além das escolhas, começamos apreender também a dividir, renunciar, se relacionar com as outras crianças.  Começamos a escolher nossos amigos e delinear nosso caminho.

Aí vem uma fase muito difícil, a adolescência... Parece que o caminho se abre em leque, nos oferecendo inúmeros possibilidades e o que é pior, temos a convicção que sabemos o que queremos, só que não.
Nesta hora a base faz toda a diferença, a bagagem que já se tem neste momento pela pouca, mais crucial, experiência de vida, associado ao apoio dos mais velhos, podem ajudar a evitar erros na trajetória.

Na vida adulta o caminho continua apresentando bifurcações e nossas escolhas são cruciais... Já devemos saber nesta época  para onde queremos ir, pois do contrário tanto faz o caminho que escolhermos. E assim seguimos o restante de nossas vidas a fazer escolhas de nossos caminhos, até voltarmos aos tempos de crianças, quando nossos caminhos passam agora para as mãos de nossos filhos.

Na vida, escolhemos o tempo todo os caminhos a seguir e não existe nem o certo nem errado, apenas consequências de nossas escolhas. Se eu pudesse dar um conselho àqueles que começam a caminhar agora, eu diria, escolha sempre com o coração, entre sempre em contato com o seu Eu Interior, pois ele melhor do ninguém sabe para onde devemos ir.

Eu particularmente, até aqui e mais ainda agora, que estou mais velho, tenho rezado muito, pedindo aos céus, sabedoria para eu faça sempre as melhores escolhas em minha vida, me aproximando sempre do bem e me afastando do mal.  Tendo minha bússola pessoal apontada para o Amor,   pretendo desta forma, nortear o restante de minha vida.

Até a próxima,
                      Amo vocês,
                                        Marcel Peixoto.





sábado, 29 de março de 2014

POST 087/2014 - DA REDE DE DORMIR À REDE MUNDIAL DE COMPUTAORES


Olá... Sexta-feira enfim, final de semana chegando e nada mais justo que um descanso depois de uma semana árdua de trabalho. Coloquei minha rede baiana na varanda,  fui relaxar, peguei o Ipad e entrei na Net.  Neste momento descobri que estava na rede duas vez, deitado e viajando...

A nossa rede é muito mais antiga que a rede de computadores, podemos dizer então que os índios inventaram a rede, que foi aprimorada pelos baianos e finalmente expandida ao mundo pelos americanos, que loucura... As duas nasceram com funções bem distintas, mas um dia elas se fundiram e isso aconteceu hoje em minha varanda.

A rede de descanso ou rede de dormir é um utensílio doméstico de origem indígena, que originalmente era feita com cipó e lianas. Chamadas de hamaka. Consiste numa espécie de tecido com alças. Durante o Brasil colônia era muito utilizada para dormir, enterrar os mortos no meio rural e como meio de transporte, onde os escravos carregavam os colonos em passeios pela cidade e até em viagens, as mulheres dos colonos adaptaram a técnica indígena às suas varandas, passando a fazer as redes em algodão (tecido mais compacto), enfeitadas com franjas.

Na região nordeste, a rede ainda é muito utilizada para dormir em substituição à cama, sendo também tradicionalmente utilizada para descanso em casas de praia (casas de veraneio). Notadamente, os baianos adoram este ornamento e a função primordial da rede é descansar. 

Já a rede de computadores, tem inúmeras outras funções, mas no final de um dia de trabalho, entramos na rede, assim como deitamos na rede, para relaxar...

A rede mundial de computadores, ou Internet, surgiu em plena Guerra Fria. Criada com objetivos militares, seria uma das formas das forças armadas norte-americanas de manter as comunicações em caso de ataques inimigos que destruíssem os meios convencionais de telecomunicações. Nas décadas de 1970 e 1980, além de ser utilizada para fins militares, a Internet também foi um importante meio de comunicação acadêmico. Estudantes e professores universitários, principalmente dos EUA, trocavam idéias, mensagens e descobertas pelas linhas da rede mundial. 

A década de 1990 tornou-se a era de expansão da Internet. Para facilitar a navegação pela Internet, surgiram vários navegadores (browsers) como, por exemplo, o Internet Explorer da Microsoft e o Netscape Navigator.O surgimento acelerado de provedores de acesso e portais de serviços on line contribuíram para este crescimento. A Internet passou a ser utilizada por vários segmentos sociais. Os estudantes passaram a buscar informações para pesquisas escolares, enquanto jovens utilizavam para a pura diversão em sites de games. As salas de chat tornaram-se pontos de encontro para um bate-papo virtual a qualquer momento. Desempregados iniciaram a busca de empregos através de sites de agências de empregos ou enviando currículos por e-mail. As empresas descobriram na Internet um excelente caminho para melhorar seus lucros e as vendas on line dispararam, transformando a Internet em verdadeiros shopping centers virtuais.

Nos dias atuais, é impossível pensar no mundo sem a Internet. Ela se tornou parte dos lares de pessoas do mundo todo. Estar conectado a rede mundial passou a ser uma necessidade de extrema importância. A Internet também está presente nas escolas, faculdades, empresas e diversos locais, possibilitando acesso as informações e notícias do mundo em apenas um click.

Eu concordo plenamente que toda casa tem que ter a Net (americana) e a Rede (brasileira), assim o descanso é completo.

Até a próxima,
                      Amo vocês,
                                         Marcel Peixoto.

POST 086/2014 - ROCINHA, HISTÓRIA DE UMA COMUNIDADE...




Olá... Hoje saindo da Barra em direção a Zona Sul, me deparei com a Rocinha.  Esta simpática comunidade é palco de um dos maiores paradoxo urbanos que conheço. Localizado em São Conrado, os barracos da favela dividem espaços com os prédios luxuosos, que pagam o maior IPTU da cidade do Rio de Janeiro.

A arquitetura de Niemeyer (monumento a direita) contrasta com a "desarquitetura" das casas coloridas no morro ao fundo, além disso lá no alto do morro a vista é São Conrado e do outro lado a Lagoa e o Morro do Corcovado, onde fica o Cristo Redentor. Quem conhece o Rio, pode afirmar ser uma das vistas mais bonitas. Quando as asas-delta estão voando então, parece um sonho. Morar na Rocinha, para alguns, é um privilégio.

Conhecida como a maior favela da América Latina (população estimada de 120 mil pessoas), a Rocinha está localizada no morro Dois Irmãos, que separa os bairros de São Conrado e Gávea. A comunidade teve origem na divisão em chácaras da antiga Fazenda Quebra-cangalha, produtora de café. Adquiridas por imigrantes portugueses e espanhóis, tornaram-se, por volta da década de 1930, um centro fornecedor de hortaliças para a feira da Praça Santos Dummont, que abastecia a Zona Sul da cidade. Aos moradores mais curiosos sobre a origem dos produtos, os vendedores informavam que provinham de uma "Rocinha" instalada no alto da Gávea.

A partir da década de 1950, houve um aumento de migração de nordestinos para o Rio de Janeiro, direcionando-se em parte para a Rocinha. Nas décadas de 1960 e de 1970, registrou-se um novo surto de expansão, agora devido aos projetos de abertura dos túneis Rebouças e Dois Irmãos, que contribuíram para uma maior oferta de empregos na região.

O descaso do governo com a comunidade, a falta de infraestrutura, a construção de barracos de papelão, a degradação de áreas verdes, o crescimento desordenado, a distribuição de água através de bicas, entre outros problemas, provocou grande indignação, reivindicações e abaixo-assinados da população, que se organizou, engajando-se em muitos protestos em prol da comunidade.

A partir da década de 1970, a comunidade obteve os primeiros progressos, resultado das reivindicações ao poder público, como a implantação de creches, escolas, jornal local, passarela, canalização de valas, agência de correios, região administrativa etc. O primeiro posto de saúde foi criado em dezembro de 1982, com muito esforço dos moradores, através da iniciativa do padre local que ofertou à comunidade como um presente de Natal.

É interessante lembrar que a primeira luz não foi elétrica. Diz o povo que um cavaleiro atravessava a Rocinha acendendo os lampiões das pequenas casas. Depois, foram implantadas cabines de energia que faziam a distribuição para as famílias mais próximas.  A Igreja Católica, em parceria com a pastoral de favelas, pressionou a  Light  para implantar energia elétrica nas comunidades e a Rocinha foi uma das primeiras beneficiadas.

Em  novembro de 2011, a Rocinha foi cenário de uma grande operação conduzida pelas forças armadas brasileiras e pelas polícias do Estado. O objetivo foi a retomada do território das mãos dos traficantes de drogas, visando preparar o terreno para a futura instalação da vigésima oitava Unidade de Polícia Pacificadora da cidade . Em setembro de 2012 a comunidade passou a ser atendida pela 28° UPP com o efetivo de 700 policiais. A comunidade possui 80 câmeras de vigilância para ajudar os policiais na segurança da mesma.

Como em toda comunidade, não existe somente o tráfico, há pessoas boas que moram e por elas há de ser feito um trabalho social cada vez mais intenso, principalmente com as crianças de forma a despertar uma visualização de uma vida melhor.

Até a próxima,
                       Amo vocês,
                                         Marcel Peixoto.

quinta-feira, 27 de março de 2014

POST 085/2014 - MONET, UM LEGADO EM OBRAS DE ARTE


Olá...  Muitas vezes já viajei neste quadro... Com muito cuidado para não desequilibrar o pescador, entrei no barquinho do quadro e lá fiquei contemplando o raiar do sol,  em total silêncio para não espantar os peixes.  Que doce paisagem.

A tela, objeto da foto de hoje do Blog,  esta emoldurada e colocada na parede de meu quarto, a qual eu posso admirá-la mesmo deitado.  Trata-se de uma das principais obras do grande artista Claude Monet, intitulada "Impressão, Sol Nascente" (1872).  Esta obra tornou-se um marco, pois de seu título originou-se o nome do movimento impressionista, caracterizado por pinceladas rápidas e sutis.

Claude Oscar Monet nasceu em Paris, na França, em 1840. Quando tinha cinco anos a família se mudou para Le Havre, uma cidade portuária na desembocadura do rio Sena.  Tanto os pais como os professores o consideravam um menino indisciplinado. Gostava muito de desenhar e na escola fazia caricaturas dos professores. Aos quinze anos já ganhava algum dinheiro com isso: cobrava 10 francos por cada desenho.

Um dia conheceu o pintor Boudin e os dois se tornaram grandes amigos. Boudin viu seus desenhos e o encorajou a pintar. Com Boudin, Monet aprendeu também a pintar ao ar livre.

Entusiasmado com a ideia de ser pintor, Monet foi para Paris com o propósito de estudar pintura, matriculando-se na Académie Suisse.  Depois de ter experimentado anos de extrema pobreza, Monet começa a prosperar.  Em 1892 Monet e Alice casam-se. Cuidar do jardim torna-se uma de suas atividades preferidas, são contratados seis jardineiros para ajudá-lo nesse trabalho. É 1893 é comprado também um terreno vizinho onde Monet constrói o jardim aquático, que seria sua grande fonte de inspiração nos anos seguintes. Em 1894 conclui a série da Catedral de Rouen e durante o verão de 1896-97 pinta paisagens do Rio Sena, retomando um tema do início de sua carreira. 

No início do século, Monet visita vários países europeus. Na Inglaterra onde já estivera, pinta uma série de paisagens do Rio Tâmisa. A partir de 1907 tem problemas com a visão. Com a evolução da doença suas telas tornam-se quase abstratas, em 1911 morre Alice e três anos mais tarde Jean, seu primeiro filho. Tem início a Primeira Grande Guerra. Em sua casa em Giverny, Monet dedica-se exclusivamente à pintura. Seu tema preferido passa a ser o seu jardim. Com a construção de um estúdio em 1916 ele começa a pintar as Ninféias. Com o fim da guerra, em 1918, Monet doa as telas ao governo francês. Estes quadros são expostos num espaço construído especialmente para eles no Museu de Orangeries, em Paris. Em 1923 Monet está quase cego, é operado da catarata e passa a usar óculos. Em 5 de Dezembro de 1926 morre , em Giverny.

Nos deixou um legado de belíssimas obras, que são apreciadas até hoje por milhares de pessoas, diariamente,  em todo o mundo.  Em nome de todos os seus fãs, eu vos digo: Obrigado Monet.

Até a próxima,
                     Amo vocês,
                                       Marcel Peixoto


quarta-feira, 26 de março de 2014

POST 084/2014 - NÃO SE FAZEM MAIS PAPELARIAS COMO ANTIGAMENTE...


Olá... Hoje estou novamente saudoso, pois encontrei a embalagem de papel da Casa Mattos e resolvi trazê-la para o Blog, pois tenho certeza que muitos amigos contemporâneos irão se lembrar desta papelaria que tanto marcou as nossas vidas.

A embalagem está um pouco amarelada, pois a mesma deve ter aproximadamente trinta anos, sei lá... Registrei a foto acima, sem me preocupar muito em melhorar a aparência do papel, justamente para relembrar o passado.

A Casa Mattos Papelaria e Livraria S.A, tem seu registro de 1966.  Contudo,  conta-se que a Casa Cruz, que foi fundada em 1893, teve como funcionário o Sr. Mattos, este  acabou por casar-se com a filha  do Sr. José Rodrigues Cruz, e assim fundou em seguida a sua própria papelaria, a Casa Mattos, bem ao lado da empresa do sogro, onde hoje é a Rua Ramalho Urtigão, bem no centro do Rio de Janeiro.  Diante destas datas desencontradas, não sei quando nasceu e nem me lembro quando fechou a nossa homenageada de hoje.

Mas, eu me lembro muito bem é da Casa Mattos iguaçuana... Ela era uma loja de esquina, exatamente onde funciona hoje a C&A do centro de  Nova Iguaçu, e ao entrar via-se a esquerda uma suntuosa escadaria que dava acesso ao 2º andar, onde ficavam os brinquedos. Aliás, foi exatamente nesta loja que minha madrinha comprou um presente para mim, que marcou a minha infância, meu autorama (era uma pista oval com 2 carrinhos, que me fazia muito feliz em brincar com ele).

O primeiro andar da loja ficavam os livros e artigos de papelaria, ao fundo ficavam as tintas e pincéis e ainda algumas salas, onde eram ministrado cursos para os clientes, que compravam material na loja e ficavam isentos de pagamento pelos mesmos.

Haviam várias pranchetas de desenho, que mexiam comigo, pois já naquela época, sonhava em ser engenheiro. As lapiseiras, os nanquins, as canetinhas coloridas que eram o máximo e ainda as caixas de lápis de cores. Blocos de desenho e cadernos se misturavam pelas inúmeras prateleiras. Os funcionários uniformizados e muito educados, tudo isso junto formava  um mundo lúdico,  que somente hoje consigo perceber.  

Saudades...

Quem lembrar de mais detalhes e quiser compartilhar conosco, é só deixar o comentário no Post...  

Até a próxima,
                      Amo vocês,
                                       Marcel Peixoto.

terça-feira, 25 de março de 2014

POST 083/2014 - MEU CASEBRE, MINHA DÍVIDA...


Olá... Iniciando a semana visitando uma obra bem longe de casa, no Estado de Minas Gerais. Após percorrer quase 300 quilômetros, chegamos a referida obra, a qual como tantas obras no Brasil , pertence ao Programa Minha Casa, Minha Vida.

Resolvi fazer a foto para o Blog, para  discorrer um pouco sobre o programa, que tem pontos positivos e também negativos... A obra em questão representa em um só empreendimento 540 casas que aglutinará um total de aproximadamente três mil pessoas. Um bairro e tanto...

O Minha Casa, Minha vida é um programa do governo federal que visa a redução do déficit habitacional brasileiro e que normalmente caminha em parceria com os estados e os municípios. O programa tem também como meta possibilitar a aquisição da casa própria, compatibilizando o valor das prestações com a capacidade de pagamento das famílias. 

Já em sua segunda fase, estabeleceu-se como principal meta o financiamento da construção de dois milhões de residências no país até o fim do ano de 2014, sendo 60% delas direcionadas a famílias com renda mensal de até R$ 1.395,00, com um investimento de R$ 71,7 bilhões. Como diretriz a redução do déficit habitacional,  a distribuição de renda e inclusão social; e a dinamização do setor da Construção Civil  com geração de trabalho e renda.

Os empreendimentos são divididos em 2 principais segmentos, sendo estes baseados na renda mensal do adquirente, variando de de zero a três ou de três a seis salários mínimos, No segundo segmento, onde os valores das prestações são maiores, encontramos ainda algumas boas propostas, mas quando se apresentam o segmento mais econômico, vemos alguns desastres.

Alguns construtores, diante da dificuldade de administrar custos bem menores que em uma obra comum, acabam por se perderem nas escolhas dos materiais para a construção. Popular ou econômico não quer dizer ruim, nem baixa qualidade e é justamente nesta hora que começam os problemas, pois a responsabilidade civil da obra vai a pelo menos cinco anos. Algumas soluções são baratas, entretanto se esgotam antes deste prazo e o retrabalho é sinônimo de prejuízo, numa obra como essa.

No empreendimento fotografado, as casas (em torno de 50 m²) são geminadas e desniveladas, aproveitando-se da geografia do terreno, tendo casas em ambos os lados da rua. Optou-se por uma alvenaria de bloco de concreto e a cobertura funcionando como telha e laje ao mesmo tempo, sendo utilizada a telha sanduíche, preenchida com poliuretano (térmica) e com forro.

Eu diria que o programa tem mais virtudes que defeitos, mas cabem  aos órgãos fiscalizadores, ficarem muito atentos para que a dignidade, do cidadão que ocupará as casas, seja respeitada.  

Até a próxima,
                      Amo vocês,
                                        Marcel Peixoto.

segunda-feira, 24 de março de 2014

POST 082/2014 - CAFÉ, CAFÉ, CAFÉ...


Olá...  O café está tão presente na minha vida que hoje ele retorna o Blog, com a foto acima, que fiz antes de degustar o delicioso expresso.  Provavelmente, depois da água esse é o liquido mais consumido por mim.

Uma das coisas que encanta no café, não é simplesmente o ato de degustar, mas o aroma que ele exala, sendo este, na minha opinião, o encanto que nos faz querer experimentar o líquido.  Quem conhece o cheirinho do café, pode olhar para foto, se concentrar, que irá sentir pela tela o referido aroma (ele já deve estar registrado no seu cérebro).

O café, até chegar nesta xícara, passa por várias etapas após o seu plantio, a começar pela colheita. Existem diferentes técnicas de colheita, adotadas conforme as condições encontradas nas regiões produtivas. O tipo de colheita mais adotada no Brasil é a derriça no chão (café da roça): o café é derrubado no solo e ocorre uma mistura de grãos maduros e crus, grãos que passaram do "ponto" e impurezas (pedras, gravetos, folhas etc). É necessária uma boa limpeza do chão antes da derriça, assim como a limpeza e transferência rápida dos grãos, evitando sua fermentação devido ao contato com a umidade.

A composição de grãos, ou blend, é a segunda etapa, uma mistura de grãos de diferentes regiões produtoras de café, combinados na proporção exata, para que o produto adquira as características desejadas pelos seus consumidores, obtendo assim um café com sabor marcante e aroma envolvente. A separação das impurezas é a proxima etapa,  os grãos de café são acondicionados em silos (a granel), sacos de juta e/ou big bags. Depois eles são despejados em equipamentos de seleção para que sejam eliminadas todas as impurezas dos grãos sadios.

A etapa seguinte é a torração, que  é responsável pela transformação do grão verde em grão torrado para a confecção da bebida. O tempo e a temperatura utilizados durante o processo, podem variar de 2 a 40 minutos e a temperatura pode atingir aproximadamente 220ºC.  Depois, precisamos resfriar o café, o processo é sucessivo e rápido e visa condensar no interior do grão as substâncias aromáticas, responsável pelo aroma e sabor do café. Dois métodos são normalmente utilizados: ar ou água.

Após a torração, os grãos tornam-se mais leves devido à perda de umidade. Por um determinado período de tempo os grãos ficam em repouso para que aconteça um equilíbrio da umidade interna do grão. Agora o café já está pronto para a moagem, que é feita em moinhos apropriados, observando-se a granulação correta para cada blend. O processo de moagem prepara o café para uma filtragem mais rápida e uma extração melhor do aroma e sabor da bebida.

Finalmente o café está pronto para a embalagem. Os aromas do café são sensíveis à oxidação atmosférica. Na presença de umidade o envelhecimento do café torrado é mais rápido, comprometendo a fragrância e o sabor da bebida . O processo de embalagem auto vácuo é muito importante para manter o bom sabor e o aroma do café torrado e moído, retardando o processo de oxidação natural do produto.

Agora, sim  o café está pronto para ser consumido. Aceita um cafezinho?

Até a próxima,
                      Amo vocês,
                                        Marcel Peixoto.

domingo, 23 de março de 2014

POST 081/2014 - CHOVE CHUVA


Olá... Final de semana, pleno sabadão e contrariando as expectativas de quem queria curtir a noite tranquilamente, São Pedro manda uma bela chuvarada...

Da minha varanda, vendo a chuva cair forte resolvi registrar a mesma e a melhor forma que encontrei foi apontando a lente para o refletor de luz do poste ao lado e consegui a imagem que vocês veem acima. Um pouco mais cedo, já havia resgatado minha filha que retornava do Rio e a levado para uma festa, mas nesta hora a chuva estava fraca. Como ainda teria que buscá-la novamente, comecei a me preocupar com o aumento da intensidade da chuva. 

A medida da precipitação é denominada pluviosidade. Em outras palavras: quando a água das nuvens se aglutina e forma chuva, tem-se o fenômeno da precipitação, e quando se mede a quantidade de água da chuva que, devido à precipitação, acumulou-se em determinado local durante um determinado período de tempo, tem-se a "pluviosidade" ou "medida da precipitação".

Esta medida é feita baseado na quantidade de litros de água que caem sobre uma determinada área em determinado tempo (x litros / metro quadrado em 24 horas, por exemplo), ou simplesmente traduzida em milímetros por tempo. A pluviosidade é geralmente medida com um instrumento denominado pluviômetro. O funcionamento do pluviômetro é bastante simples: a boca de um funil de área conhecida coleta as gotas de chuva e as acumula em um reservatório colocado abaixo do funil; então, a intervalos regulares (1 vez por dia, 4 vezes por dia etc.), um observador utiliza uma pipeta com escala graduada para coletar uma amostra e medir o volume d'água que foi acumulado no período. Por exemplo: ele pode medir e constatar que nas últimas 24 horas caíram 25 milímetros de chuva.

Após a medição podemos identificar a intensidade de precipitação da chuva, a qual é classificada de acordo com a tabela abaixo:
  • Chuva fraca: quando a taxa inferior a cinco milímetros por hora (mm/h);
  • Chuva moderada: quando taxa está entre 5 e 25 mm/h;
  • Chuva forte: quando taxa está entre 25 e 50 mm/h;
  • Chuva muito forte: quando taxa é igual ou superior a 50 mm/h.
A situação de Nova Iguaçu, no que tange a escoamento das águas de chuva está tão crítica que qualquer chuva de moderada a forte, já é suficiente para alagar nossos ruas. E no auge da chuva o telefone toca, é a filha pedindo para ser resgata a ainda uma carona para um casal de amigos, que realmente mereciam, pois estavam com a filhinha de cinco meses. 

Como não basta ser pai... Lá vou eu, nas primeiras horas de domingo, enfrentar as ruas alagadas para atender aos apelos de Ana. No retorno, para piorar,  havia faltado luz e tivemos que desmontar o portão da garagem (que é automático) para conseguir entrar com o carro. Faz parte...

Até a próxima,
                      Amo vocês,
                                          Marcel Peixoto.

sábado, 22 de março de 2014

POST 080/2014 - ELE ERA O CARA...


Olá... Hoje é uma sexta-feira muito importante, após uma semana de franca recuperação nos negócios, resultado de muito trabalho, chegamos ao final da semana em um dia muito especial - esse 21 de março é o dia do aniversário de uma pessoa que já há algum tempo não está entre nós, mas continua presente em minha vida e agora como um grande amigo. Estou falando de meu irmão Márcio Sérgio.

Resolvi dedicar o Blog de hoje a esse cara que nos deixou 3 dias antes de completar seus 49 anos, isso a 11 anos atrás. E não teria uma forma melhor e fazê-lo senão com um brinde de cerveja bem gelada, num barzinho, acompanhado de um bom espetinho.  Quem o conheceu sabe que isso era a sua cara.

Bem, ele nasceu em 1955 quando nossa irmã já tinha 4 anos e passou a ser o caçula da família, até a minha chegada, 9 anos e quatro meses depois.   Obviamente não vivi a sua infância, mas minha mãe sempre falou que ele era muito levado, dizia que queria ser índio e tinha uma forma muito peculiar de responder aos seus chamados, ele gritava "javoíii", mas não vinha era nunca...

Viveu sua adolescência nas efervescentes e revolucionárias décadas de 60 e 70, com surgimento dos Hippies, dos festivais de Woodstock, do Rock and Roll, do cigarro, da maconha, da bebida, da liberação sexual.  Me lembro bem de um poncho (traje típico mexicano, usado na época) que ele usava sobre a roupa e seus cabelos longos... Morávamos no melhor lugar de Nova Iguaçu e apesar de já nesta época não sermos abonados, todos os seus amigos eram a socialite iguaçuana.

Há pouco tempo, conversando com alguns amigos dele,  me confidenciaram que apesar dele estar sempre duro, eles o levavam em todas as baladas, por que era mais bonito que os amigos e dava muita sorte com as meninas e acabava por atraí-las para eles, passando a ser peça fundamental em todas as saídas e viagens.

Não sei se nossa mãe passou açúcar nele, mas o cara era o terror... A mulherada caía em cima mesmo e ele era do ramo...  Se entregava a suas paixões por completo e como dizia o poeta, todas eram eternas enquanto duravam.  Casou-se cedo e "gostou" tanto da vida de casado que acabou repetindo isso várias vezes.  Sem dúvida, em se tratando de relacionamentos ele era um inconsequente.

Como irmão, durante minha vida, muitas vezes fui comparado a ele e o comentário é que éramos como água e vinho.  E por não concordar com suas atitudes eu realmente buscava me opor a ele nas minhas, a ponto de ficar quase 10 anos de minha vida sem colocar uma gota de álcool na boca.  Mas no fundo, apesar de tudo, eu sentia uma certa admiração por dele, o vinho é mais saboroso e inebriante que a água, incolor, insípida e inodora.

Ele era muito carismático, tinha um coração enorme  e agradava a todos, não havia quem não gostasse dele... Mesmo com os seus deslizes rotineiros.  Viveu pouco, mas viveu intensamente. Acho que ele foi feliz em quase toda a sua vida, somente no final dela é que perdeu o brilho nos olhos que sempre teve.

Deixou 5 lindos filhos, os quais eu gostaria muito de tê-los mais próximo a mim... Mas as circunstâncias da vida,  acabou por nos afastar. Não posso apagar os erros que ele cometeu, mas em seu nome posso pedir perdão à aqueles que  ele magoou.  Tenho esperança de um dia estarmos juntos.

Tenham certeza que do outro lado da vida ele amadureceu muito e que após encontrar com ele em vários "sonhos",  ele se tornou um grande amigo meu, o que não foi em vida.

Márcio Sérgio eu te amo.

Até a próxima,
                      Amo vocês,
                                        Marcel Peixoto.

sexta-feira, 21 de março de 2014

POST 079/2014 - UMA CAIXINHA COM MUITA HISTÓRIA


Olá... Hoje comecei a noite pensado no que eu traria para apresentar no Blog, pois  foi um dia corrido e eu não tive tempo de fazer uma foto externa. Assim sendo, teria que fazer a foto de algo em casa. Como de costume, comecei a transitar e olhar ao redor buscando algo interessante para trazer à vocês, até que localizei a linda caixinha acima.

Fiz a foto de forma vertical, para mostrar a tampa da mesma, que na verdade mais parece uma Mandala. A Mandala é a palavra sãnscrita que significa símbolos. É uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmo. De fato, toda mandala é a exposição plástica e visual do retorno à unidade pela delimitação de um espaço sagrado e atualização de um tempo divino. Nas sociedades primitivas, o ciclo cósmico, que tinha a imagem de uma trajetória circular (circunferência), era identificado como o ano. Mandala é uma circunferência usada como arte pelos antigos povos. A mandala ainda é criada no presente geralmente usando compasso.

Mas se são curiosos como eu, devem estar se perguntando o que afinal veio dentro desta caixa, e confesso que dificilmente alguém acertaria, a resposta é Turkish delight. Antes de explicar o que é isso afinal, preciso confessar que esta caixinha veio da Turquia e foi um presentinho de minha irmã para minha esposa.

Turkish delight ou traduzindo:  delícia turca, manjar turco, bala de goma (Síria/Árabe) ou ainda mais conhecido como lokum ou loukum - é uma sobremesa turca feita de maisena e açúcar.  Tem geralmente sabor de água de rosas ou limão, o que dá a sua cor rosa pálido característica. É macio, com consistência de geleia e coberto com açúcar de confeiteiro para não endurecer rápido.

O doce ganhou notoriedade recentemente pela versão cinematográfica da obra de fantasia de C. S. Lewis, As Crônicas de Nárnia.  No segundo livro das Crônicas e primeiro filme (O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa), quando Edmundo Pevensie  entra em Nárnia e conhece a Feiticeira Branca, ela conquista sua confiança com um pouco de manjar turco enfeitiçado. Para quem leu ou assistiu, deve ser mais familiar.

Originalmente, mel e melaço eram seus adoçantes, água e farinha foram os agentes de ligação, com  água de rosas, casca de limão e laranja amarga como os sabores mais comuns (vermelho, amarelo e verde). Lokum foi introduzida na Europa Ocidental no século 19. Um britânico desconhecido, supostamente tornou-se muito afeiçoado a essa iguaria e durante suas viagens para Constantinopla,  comprava várias caixas do doce, para serem enviados de volta para a Grã-Bretanha sob o nome de prazer turco. Assim, tornou-se uma grande délicatesse na Grã-Bretanha e em todo Continental Europeu para a sociedade de classe alta. Durante este tempo, tornou-se uma prática entre os socialites de classe alta a troca de peças de "prazer turco" embrulhados em lenços de seda como presentes.

Incrível como uma simples caixinha pode trazer em seu simbolismo, tanta história...

Até a próxima,
                      Amo vocês,
                                        Marcel Peixoto.

quinta-feira, 20 de março de 2014

POST 078/2014 - FAMÍLIA DE PEIXES, PEIXOTOS SÃO


Olá... O quadro acima,  retratado hoje para ilustrar o nosso Blog, está em minha sala de jantar e é muito significativo para mim, principalmente por representar uma família de peixes.

Quando adquiri o mesmo, pensei no meu bisavó que trouxe de Portugal o nome da família Peixoto para o Brasil.  Simbolicamente eu leio o quadro da esquerda para a direita, da seguinte forma:  o primeiro peixe, que puxa o cardume, seria o meu Bisavó Peixoto, que imigrou para o Brasil trazendo a família.  

Já no Brasil o seu filho e meu avó Manoel Peixoto,  conheceu minha avó Venina e se casaram, formando o primeiro casal Peixoto do quadro, o segundo casal seria o meu pai Edyr Peixoto que se casou com minha mãe Ariete, formando o segundo casal Peixoto do quadro.   Finalmente eu Marcel Peixoto me casei com a Claudia, formando o terceiro casal do quadro e gerando a nossa filha Ana Peixoto que fecha o cardume (por enquanto, espero...).

Ao pesquisar sobre a origem do nome Peixoto em Portugal cheguei a uma estória muito interessante.  Conta a estória que na época da invasão dos Mouros a Europa, havia um reino bem próximo ao mar, protegido por uma fortaleza enorme e quase que intransponível. Como os Mouros não conseguiam entrar na fortaleza o chefe ordenou que cercassem a mesma, impedindo que qualquer alimento entrasse, esperando assim a rendição do Rei.

E assim foi feito... As reservas de comidas estavam já muito escassas,  mas o Rei resistia sem querer entregar o seu reino. Até que um dia, uma ave pescadora com um peixe, que acabara de pescar, em suas garras,  sobrevoava a fortaleza quando deixou o peixe escapar, deixando-o cair no meio da fortaleza.  O Rei ao ver o peixe fresco, teve uma ideia...  Mandou que o referido peixe fosse preparado com as iguarias que ainda restavam em sua dispensa e mandou um convite para o chefe dos Mouros para um jantar dentro do reino.

O chefe Mouro ficou curioso com o convite, visto que com o bloqueio imposto já não deveria ter mais alimento no reino e aceitou o convite,  Ao entrar no reino,  o chefe Mouro foi recebido com todas as pompas de um chefe de Estado e lhe foi servido o pequeno peixe fresco... A surpresa do chefe foi imediata, como eles poderiam ter um pequeno peixe fresco e com muita admiração ao Rei fez um acordo,  liberando a fortaleza do bloqueio e decretando o reino de Peixoto (o sufixo oto equivale a tamanho pequeno - logo, peixe pequeno) como um reino amigo e livre.

Deste dia em diante todas os nascido no reino adotaram o sobrenome de Peixoto, sendo esta a origem de nosso nome.  Com o tempo o sobrenome se espalhou para todo Portugal e de lá para o Brasil.

Até a próxima,
                      Amo vocês,
                                        Marcel Peixoto.


quarta-feira, 19 de março de 2014

POST 077/2014 - DEL VALLE QUE NADA, NÓS SOMOS GUARAVITON


Olá... Mais uma vez retornando ao Maracanã em dia de jogo da Copa Libertadores da América, o torneio de futebol mais importante de nosso Continente. O time do Botafogo segue na sua luta na fase de grupo, enfrentando agora o Independiente Del Valle do Equador.

Menos de uma semana depois de jogarmos no Equador em um estádio pequeno, com capacidade para apenas sete mil pessoas, na cidade de Salgolquí, região metropolitana de Quito, sob uma chuva torrencial e um "campo de várzea" enlameado e túneis alagados, novamente enfrentamos o Independiente.

A diferença é que o jogo agora é no Maracanã, o estádio mais charmoso do mundo e palco da final para próxima Copa do Mundo. E na entrada do Estádio encontrei a emblemática estátua do Bellini e não resisti e fiz a foto acima para o Blog.

Hilderado Luis Bellini, nascido na cidade de Itabira - MG, em 7 de junho de 1930, ex-futebolista, jogou em vários clubes brasileiros como Vasco da Gama de 1952 a 1961, no São Paulo de 1962 a 1967 e no Atlético Paranaense, de 1968 a 1969, quando encerrou sua carreira. Consagrou-se como capitão da Seleção Brasileira nas copas do Mundo de 1958 e 1962, a primeira vencida pelo Brasil. Sua foto levantando a Taça Jules Rimet com as duas mãos sobre a cabeça é uma das marcas do futebol brasileiro, e passou a ser repetida por todo capitão ao levantar a taça. Pena que a estátua não esteja com esta pose.

Assistir a um jogo como esse é muito divertido se além de torcer, você conseguir prestar atenção nas coisas que acontecem a sua volta. Logo de cara a torcida pegou no nome Del Valle associando ao suco vendido no Brasil e contrapondo com o Guaraviton, patrocinador do Botafogo. O time adversário entrou em campo com uma camisa cor de rosa o que gerou mais gozação por parte de nossa torcida.

O jogo foi muito estranho, pois fizemos um gol nos primeiros minutos e parecia que seria uma tremenda goleada, ledo engano. Ao final do jogo com o placar ainda em 1 x 0, um senhor que estava a meu lado me falou que havia usado um Isordil (remédio para o coração de uso sub-lingual) para aguentar a pressão. Isso dá uma ideia de como foi sofrido... O time não jogou bem, mas ganhou. 

E assim, sigo cumprindo a promessa de assistir todos os jogos do Botafogo no Maracanã... falta apenas um nesta fase de grupos, depois vem os mata-matas. Boa sorte Fogão...

Até a próxima,
                       Amo vocês,
                                          Marcel Peixoto




terça-feira, 18 de março de 2014

POST 076/2014 - TRILHOS DO MINÉRIO



Olá... Iniciando a semana já na Dutra, reunião em Penedo diretamente na obra e depois Resende. Tão rápido que nem deu para entrar nos locais, apenas cortando pela periferia, mas com direito a uma paradinha para saborear um caldo de cana com limão, uma inovação aprovadíssima. 

Concluído as visitas, retornando ao Rio me deparo com a composição de minério da MRS deslizando pelos trilhos a caminho do Porto para exportação, então resolvi fazer a foto acima para o Blog. 

A MRS Logística S.A. é a concessionária que opera a chamada Malha Regional Sudeste da Rede Ferroviária Federal S. A. Foi constituída em agosto de 1996, assumindo a concessão no dia 1º de dezembro do mesmo ano, após a obtenção por cessão dos direitos adquiridos pelo Consórcio MRS Logística, através do leilão de privatização, realizado em 20 de setembro de 1996, na extinta Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, pelo valor de R$888,9 milhões. 

Suas linhas abrangem a mais desenvolvida região do país interligando as cidades de Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro. Além de compor  o sistema que une os maiores centros consumidores e produtores do país, as linhas da MRS se constituem no acesso ferroviário a importantes portos brasileiros: Rio de Janeiro, Itaguaí e Santos, além de atender ao terminal privativo de embarque de minério de ferro de propriedade da MBR, na Ilha de Guaíba na Baía de Angra dos Reis. 

O controle da empresa é dividido da seguinte forma Gerdau 2,37% Usiminas Participação e Logística 19,92% Vale 19,26%, CSN 27,85% e Mineradoras Brasileiras Reunidas S/A - MBR 20,00%, enquanto outros acionistas detém os 10,62% restantes. 

Infelizmente o Brasil somente quer andar sobre 4 rodas e isso faz com que o custo do país seja muito elevado. Abandonamos um tipo de transporte extremamente eficiente em prol de rodovias mal acabadas e perigosas. O trem pode voltar a ser a nossa solução num futuro próximo. 

Até a próxima, 
                      Amo vocês, 
                                        Marcel Peixoto 


segunda-feira, 17 de março de 2014

POST 075/2014 - GALEÃO, ENTRANDO PELA PORTA DOS FUNDOS


Olá... Hoje em pleno domingo, acordei e após o café fui ao aeroporto do Galeão buscar minha sogra que voltava de uma estada de três meses na Bahia.  Ao se chegar no aeroporto,  já se estranha a volta que tem que ser dada para entrar no estacionamento do Terminal 1 e depois a escassez de vagas em função da interminável obra de melhorias que até agora não mostrou nada.

Ao entrar no saguão de desembarque fiquei realmente constrangido, como brasileiro e como carioca, pois temos apenas três meses para a Copa do Mundo e é este tempo ou um pouco menos que o aeroporto tem para melhorar, mais melhorar muitooooo a ambientação desta área.  Ao caminhar por aquele saguão desinteressante,  encontrei a propaganda que mostra a obra e no celular o efeito futuro da mesma e resolvi fazer a foto da mesma para o Blog de hoje.   

O Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão - Antônio Carlos Jobim foi fundado em 20 de janeiro de 1977. Idealizado com um novo conceito de instalações aeroportuárias e de proteção ao voo, o Aeroporto foi a solução encontrada para descongestionar o tráfego aéreo cada vez mais intenso nas pistas do antigo Aeroporto do Galeão e para corresponder ao desenvolvimento tecnológico das modernas aeronaves da aviação comercial em todo o mundo.

Privatizado no final do ano passado, no intuito de acelerar o processo de reforma que já se arrasta a algum tempo, ainda não apresenta (para os passageiros) uma cara de aeroporto moderno.  Há também um grande investimento técnico, em pista e sistemas, mas o que aparece é o que as pessoas vêm, e isso está mais para a parte externa da progaganda fotografada do que a imagem do celular.

Enfim, a torcida é que as coisas aconteçam o mais rapidamente possível e que tenhamos uma melhor recepção à oferecer aos nossos turistas, não só na Copa mas também para  aqueles que visitam a Cidade Maravilhosa.

Até a próxima,
                      Amo vocês,
                                        Marcel Peixoto. 


domingo, 16 de março de 2014

POST 074/2014 - UM CÉU DE ANTENAS



Olá... A paisagem de nossas cidades já não são mais as mesmas, além dos prédios que verticalizaram a nossa forma de olhar o mundo, hoje encontramos outros elementos que sobem em direção ao céu e nos fazem cada vez mais olhar para cima.

Um bom exemplo disso é são as antenas de telefonia celular, como a da foto ao lado que foi feita neste sábado na esquina da casa de uma amiga. Fomos buscá-la mas chegamos um pouquinho antes dela estar pronta e na espera, comecei a olha ao redor. O que primeiro me chamou a atenção foram as duas palmeiras da casa, mas por trás das mesmas um "tronco" ainda maior, que subia muito mais alto - era uma antena de celular.

As antenas de celular viraram um bom negócio para os proprietários dos terrenos onde elas habitam. É pago um aluguel, normalmente bem acima do mercado, para se ter a permissão de instalação e é feito um contrato, normalmente de longo prazo, para mantê-las ali por um bom tempo.

Especialistas divergem sobre os efeitos à saúde causados por torres e antenas de telefonia celular. Alguns consideram cancerígenos os efeitos que a radiação das antenas, existentes nestas torres,  pode causar às pessoas que estão expostas às suas ondas continuamente. Contudo a não comprovação destes malefícios, torna-se o argumento final daqueles que não acreditam  em  problemas para a saúde humana. 

Um estudo recente desenvolvido na Universidade de Essex, no Reino Unido, comprova que as torres de telefonia móvel de modo algum causam problemas à saúde e que os efeitos verificados são de ordem psicológica, advindos do medo que as pessoas desenvolvem por saberem que estão próximas a torres que emitem determinada radiação.

Mas no fundo o que fala mais alto é o valor do aluguel que os proprietários embolsam, se têm medo, mudam de endereço, mas não abrem mão de receber poupuda mesada. Pena que quem escolhe os locais são as operadoras...

Até a próxima,
                     Amo vocês,
                                       Marcel Peixoto

sábado, 15 de março de 2014

POST 073/2014 - A CASA DO MAGO É ALI


Olá... Certamente quem é do Rio de Janeiro já passou pela Rua Humaitá, pertinho da Lagoa Rodrigo de Feitas, na Zona Sul, e se deparou com um sobrado branco, espremido entre prédios residenciais. Não há como passar despercebido, pois as imagens religiosas chamam muito a atenção. Este local é a Casa do Mago.

Pois hoje, em plena sexta-feira, ao passar por lá resolvi fazer a foto para o Blog, da enorme imagem de São Jorge que fica bem ao lado do referido sobrado. Fiz a foto pelo celular de dentro do carro, mas a imagem obtida mostra como a casa pode ser considerada uma "ilha" rodeada de prédios.

A casa é um templo religioso, tal como uma edificação de qualquer outra religião ou culto, que atrai pessoas afins e muitos curiosos. Por sua localização acaba por ser frequentada por pessoas da mídia e de maior poder aquisitivo, o que traz notoriedade a mesma. 

Segundo o Sr. Ubirajara Pinheiro (O Mago) a religião pratica ali é "Um bando" e explica: “A religião da umbanda, candomblé, gueto, nação nagô é Deus. Tudo é Deus” -– ou seja, ele é um pragmático e diz que em seu dia-a-dia atende a gente de todos os credos.

Em seu site se define desta maneira: "Seguidor do maior de todos os mandamentos: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. É assim que tudo flui, o amor juntamente com a fé em Deus constituirão sempre a força do Mago, porque todos os caminhos dignos nos levam ao Senhor e à nossa felicidade nesta Terra."

É mais um caminho, entre tantos outros possíveis, para se conectar com Deus. O livre arbítrio de cada um faz com que todos possam escolher aquilo que mais lhe preenche ou tem afinidade, mas o principal é buscar esse caminho com muito amor no coração.

Até a próxima,
                      Amo vocês,
                                         Marcel Peixoto.

POST 072/2014 - QUE BICHO É ESSE?



Olá... O mundo animal traduzido em lindos bichinhos de pelúcia, esse é o nosso tema desta quinta-feira (13/03) em nosso Blog. O lindo bichinho acima é canadense, como podem ver pela marca inconfundível em sua patinha direita, e foi um presente de minha filha ao retornar deste país.  Fiz a foto acima para apresentá-lo à vocês.

A questão que me sempre me afligiu é muito simples: é lindo, mas que bicho é esse?  Nunca questionei muito a minha filha a respeito, afinal ela trouxe com tanto carinho e tudo mais, porém depois de muito pesquisar não encontrei este animal na natureza, daí cheguei a conclusão que usaram uma "licença poética" para criar no mundo peludo uma mistura de Lémure de Calda Anelada com o Urso Panda.

Para confundir ainda mais a questão, o animal símbolo do Canadá é o Castor e os dois citados anteriormente não são de lá e sim originários de Madagascar e da China respectivamente.

Ficheiro:Lemur walking-2.jpg                           Panda-gigante no Ocean Park Hong Kong. 
          Lémure                                                                        Panda

                                           
                                                        Castor        

Assim sendo,  perdura a dúvida, será que esse animal existe?  Bem, no fundo o que importa é que me foi dado com muito carinho e podemos afirmar que o mesmo é uma gracinha, simpático e funciona meio como um amuleto de sorte.

No mundo de pelúcia ele existe e está comigo, quem desejar novas fotos é só solicitar que faço na mesma hora e mando para vocês.   Vou ficando por aqui...

Até a próxima,      
                      Amo vocês,
                                        Marcel Peixoto.