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domingo, 31 de agosto de 2014

POST 233/2014 - ÁGUA NA TORNEIRA, ATÉ QUANDO ESTE RECURSO ESTARÁ DISPONÍVEL?

21 de agosto de 2014

Olá... Um belo dia de sol no Rio nesta quinta-feira e meus pensamentos, influenciados pelas constantes notícias dos jornais, me fizeram refletir um pouco mais no que está acontecendo com a natureza. Tantos descasos do homem com a mesma, fez com que ela se tornar-se cada vez mais imprevisível. No fundo parece que ela está reagindo as atrocidades que o homem vem praticando contra ela.

Nós aqui no Brasil não temos os terremotos, os furações, tão pouco os tsunamis, mas a natureza tem castigado nosso solo, reduzindo drasticamente a quantidade de chuva. Nosso país possui um dos maiores reservatórios de água doce do planeta, representando 12% da água doce superficial no mundo e mesmo assim já começa a sentir os efeitos da falta de água em algumas regiões, pela drástica redução de chuvas que enfrentamos no último ano.

A escassez de água é um problema ambiental cujos impactos tendem a ser cada vez mais graves, caso o cuidado com os recursos hídricos não seja revisto pelos países. Atualmente, mais de um bilhão de pessoas já não têm acesso a água potável suficiente para suprir suas necessidades básicas diárias. Contudo, nunca se levou a sério no Brasil este fato, o qual é de conhecimento público há anos. Agindo de forma inconsequente e sem o planejamento devido, estados como São Paulo, sofre hoje a pior crise de abastecimento da história.

Principal fornecedor de água à população da Grande São Paulo, o Sistema Cantareira teve uma sequência de quedas no nível das suas represas. A rede, na sua totalidade, é responsável pelo abastecimento de 8,1 milhões de habitantes. Mesmo com a falta de chuva constante, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) rejeitou a possibilidade de racionamento e passou a resgatar, ainda em maio, o chamado "volume morto": reserva técnica situada abaixo das comportas e que nunca havia sido usada.

Mais de três meses depois, só se agrava a secura das torneiras dos paulistas. As medidas adotadas pela Sistema Cantareira já são equivalentes a uma situação de racionamento, com um rodízio de três dias sem água para cada 1,5 dia com abastecimento. Essa foi uma das alternativas adotadas para recuperar a rede e economizar água. Quem paga a conta, até agora, é o consumidor, que enfrenta a escassez de água e encabeça uma onda de reclamações.

O problema tem alguns pontos a ser destacados, o mais importante é a situação climática, já que a chuva entre o final de 2013 e início de 2014 foi 30% menor se levada em consideração uma série histórica de cem anos. O segundo corresponde ao costume dos consumidores que não se preocuparam em usar água conscientemente, pois o recurso sempre foi abundante. Em terceiro, está a falha no processo de alertar a situação aos moradores.

No momento, a única coisa que se tem a fazer é rezar para chover e reforçar a necessidade da população de economizar água. Paliativos são discutidos pelos governantes, mas se não houver uma reestruturação do sistema e uma maior conscientização de todos, o problema tende a se agravar e expandir para outras regiões do Brasil.  Para ilustrar o Blog, fiz uma foto de minha torneira com a água jorrando, ainda abundante, mas a pergunta que deixo no Blog é: Até quando teremos ela assim?

Pretendo voltar outras vezes a este assunto no Blog, pois o mesmo é de muita importância para nossas vidas.  Os estudiosos preveem que em breve a água será a causa principal de conflitos entre nações, imaginem o tamanho do problema?

Até a próxima,
                      Amo vocês,
                                        Marcel Peixoto..

sábado, 30 de agosto de 2014

POST 232/2014 - CEMITÉRIO DOS ESCRAVOS

20 de agosto de 2014

Olá... Nesta quarta-feira iniciamos nosso trabalho pela Baixada, que nos levou até próximo a reserva do Tinguá, lugarejo conhecido como Iguaçu Velho. Nesta localidade está localizada a fazenda São Bernardino, outrora residência da Marquesa de Santos, concubina de Dom Pedro I, que a visitava com frequência na época. Hoje, depois de abandonada e de sofrer um suspeito incêndio em meados dos anos 80, está em estado deplorável. Considero até um elogio chamar aquilo de ruínas, para mim são resquícios... 

É lamentável o abandono das autoridades com o patrimônio histórico. Nos idos de 1984, ainda estudante de engenharia, fiz uma estágio na Secretaria de obras da Prefeitura Municipal de Nova Iguaçu e tive oportunidade de ver um belo projeto de restauração da fazenda São Bernardino. Fiquei, na época, muito empolgado com a possibilidade de participar do projeto, mas ele estava no papel e lá ficou até hoje. Esse foi um dos desapontamentos que tive nesta minha curta passagem pelo serviço público.

Próximo da fazenda, existia o cemitério de escravos de Tinguá. Este era exclusivos do escravos, visto que os negros escravos não podiam ser enterrados no mesmo solo que os brancos. Nos primeiros anos de 1800, lá foram enterrados, em valas comuns, os negros escravizados, indigentes e brancos protestantes. Ao retornar pela estrada, avistamos uma placa indicando o referido cemitério e fomos conferir. Chegando lá fiz a foto acima para ilustrar o Blog de hoje. Observem que as cruzes são negras e não há nenhuma identificação de quem, ali, está enterrado. 

Surgiram no início do século XIX alguns cemitérios específicos para protestantes, porque esses eram proibidos de serem sepultados nas igrejas. Um exemplo, ainda em atividade, é o Cemitério dos Ingleses no Gamboa, centro do Rio. Católicos ricos nunca eram enterrados, eram sepultados dentro de tumbas (nichos) nas paredes ou em sepulturas sob o piso das igrejas que eram administradas pela irmandade religiosa a que o defunto pertencia.

Um Decreto do Governo proibiu a partir de 1840 que quaisquer sepultamentos fossem realizados dentro de igrejas. Por isso foram criados os primeiros cemitérios para atender as elites, antes sepultadas nas igrejas, surgindo assim os "campos santos" localizados ao fundo ou na lateral de cada igreja. No caso da freguesia de Nossa Senhora da Piedade do Iguaçu,  já havia o cemitério de escravos na colina de um morro (ainda em atividade, na época), então foi determinado a construção um cemitério (campo santo) para os católicos ricos ao lado da igreja matriz.

Neste mesmo ano, 1840,  foi criado então o cemitério para brancos católicos ao lado da igreja matriz, no pé do morro, sendo este utilizado para os sepultamentos dos integrantes da elite local. Assim, o cemitério dos escravos ficou no alto do morro vizinho ao cemitério de Nossa Senhora da Piedade do Rosário (cemitério dos brancos), ambos pertencente hoje a Reserva do Tinguá, em Nova Iguaçu. O cemitério de Nossa Senhora do Rosário, foi desativado em 1875 e também está em ruínas. 

E assim a memória histórica de nosso país vai sendo apagada pelo descaso daqueles que a deveriam preservar.  Esse é apenas um exemplo, mas como este existem inúmeros outros pelo Brasil afora. 

Até a próxima,
                      Amo vocês,
                                        Marcel Peixoto.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

POST 231/2014 - VAMOS JOGAR BARALHO?



19 de agosto de 2014

Olá... Nesta terça-feira, para variar, eu estava saudoso de meu tempo de infância... Acho que talvez seja o efeito dos 50 anos, que nos faz hora ou outra, voltar nossos pesamentos para o passado, lembrando coisas que já aconteceram em nossas vidas e comparando com a realidade atual.  Envolto nestes pensamentos, me recordei de quanto eu já joguei baralho em minha vida.

Hoje em dia, numa frequência bem menor, eu ainda jogo, mas de uma forma bem diferente que antes, na internet...  Meus pais gostavam muito de jogar e me recordo muito bem de horas e horas que passávamos jogando.  Certamente estes foram momentos muito importantes para mim, onde ficávamos reunidos, nos desafiando, conversando sobre a vida, brincando... Como é bom o convívio com nossos pais! Inspirado nesses momento, fiz a foto acima com o baralho tradicional, para o Blog de hoje.

Baralho é o conjunto de cartas que compõem o jogo, assim chamado comumente, devido ao fato de, antes de repartidas, as cartas serem misturadas ou embaralhadas pelo crupiê, que nada mais é que algum jogador designado para fazê-lo. As cartas dos jogos de baralhos são retangulares, feitas de papel grosso, cartolina, cartão ou plástico, com um lado estampado com diversas cores e símbolos (geralmente números e naipes) chamado de face e o outro estampado num padrão comum a todas as cartas de cada baralho de modo que se esconda o valor da face.

A quantidade de cartas mais comum e que é utilizada em vários jogos, é a que que compõe o baralho inglês de 52 cartas (o qual podem ser acrescentados uma ou duas cartas chamadas jokers ou, no Brasil, curingas), divididas nos quatro naipes franceses - paus (♣), ouros (), copas () e espadas (♠), com cada naipe contendo cartas numeradas de 2 a 10, e as cartas figuradas ás, valete, dama e rei. Os jogos que utilizam este baralho podem usá-lo todo ou um subconjunto obtendo uma menor quantidade de cartas. Os subconjuntos mais comuns são o que exclui os números  10, 9 e 8 dos quatro naipes, totalizando 40 cartas (A K J Q 7 6 5 4 3 2) e chamado de baralho sujo e o que exclui os números 10, 9, 8, 7, 6, 5 e 4, totalizando 32 cartas (A K J Q 3 2) e chamado de baralho limpo, há também a possibilidade de se jogar com  mais do que um baralho.

Embora haja indícios de que os jogos de cartas teriam surgido na China juntamente com o papel,  há outros que apontam uma origem árabe. De qualquer modo, o baralho foi introduzido na Europa durante o século XIV. E a partir do século XV, o desenvolvimento dos processos de impressão e de fabricação de papel propiciou a popularização do baralho em vários países.

Em meados do século XV surgiu em Portugal um tipo de baralho, cuja origem se desconhece e cujo desenho passou a ser conhecido por baralho português. Este baralho difundiu-se pelo Oriente, levado pelos navios portugueses, sendo mais tarde imitado e adaptado à sua própria cultura, por japoneses, indonésios e indianos. O padrão português acabou por se extinguir em finais do século XIX, em detrimento do padrão francês, universalmente aceito na atualidade.  

Há quem acredite que o baralho foi inventado pelo pintor francês Jacquemin Gringonneur,  sob encomenda do rei Carlos VI da França.  Gringonneur desenvolveu as cartas do jogo de forma que representassem a divisão da sociedade francesa através de seus naipes, sendo copas o Clero, espadas a nobreza, paus os camponeses e ouros a burguesia. 

A bem da verdade,  os jogos de cartas constituem uma das distrações mais populares em todo o mundo. Além do caráter de entretenimento, o baralho possui uma dimensão mágica que remonta a tempos antiquíssimos. São muitos os jogos de cartas, eu já joguei vários, como canastra, buraco, póquer, sueca, dama, paciência, bate-bate, vinte e um, sete e meio, que eu me lembre no momento.  

Minha recomendação?  Joguem muito e divirtam-se!!!

Até a próxima,
                      Amo vocês,
                                         Marcel Peixoto.


terça-feira, 26 de agosto de 2014

POST 230/2014 - ARCANJO MIGUEL - O DEFENSOR DA FÉ

18 de agosto de 2014

Olá... Iniciando a semana com muita determinação e Fé de que dias melhores estão por vir...  Esses atributos me fizerem pensar no Arcanjo Miguel, que sempre me inspirou,  me trouxe proteção e a certeza de que não estamos sozinhos nesta viagem insólita que é a vida. Então resolvi fotografar uma pequena imagem e trazer para o Blog, para dividir com vocês, um pouquinho dos ensinamentos e desvendar a história de Miguel, este Ser Iluminado.

Primeiro quero discorrer um pouco sobre os Anjos... Eles são criaturas espirituais, que servem como ajudantes ou mensageiros de Deus. Os anjos são seres celestes,  por muitos, considerados perfeitos e que atuam como mensageiros dos planos superiores. Tais seres angélicos, independente de suas hierarquias celestiais, estão nesse ponto evolutivo por mérito próprio, são espíritos santificados e livres da interferência da matéria e pelas próprias escolhas que fizeram, renunciando a si mesmos, para servir a um propósito divino, intercambiando entre o mundo terreno e o espiritual.

Na hierarquia angelical, os Arcanjos são os comandantes supremos e dos sete poderosos Arcanjos, Mensageiros de Deus, o Arcanjo Miguel, o Senhor dos Anjos, é o mais conhecido; ele é o Arcanjo da fé, da proteção e da libertação do mal. Seus cabelos são dourados e os olhos, azuis. Sua magnífica aparência irradia um brilho deslumbrante de confiança e fé em Deus.

Bem no início, quando os homens começaram a povoar a Terra, Ele resolveu acompanhá-los de livre e espontânea vontade e ser o guardião da fé em Deus. Sua presença ou Suas Cortes Celestiais dirigem-se à Terra para estar ao lado de todos aqueles que desejarem seu auxílio. Séculos mais tarde, anjos decaídos vieram de outras estrelas e trouxeram trevas e desarmonias, foi quando o Príncipe Miguel e sua Corte de Anjos retiraram-se cada vez mais do plano terrestre,  para o seu Santuário da Fé. 

O Templo do Príncipe Miguel está situado sobre Rocky Mountains, no Canadá. Por longo tempo, existiu no plano físico, hoje ele se localiza no plano etéreo.  É circular e de considerável proporção; tem quatro entradas que correspondem aos quatro pontos cardeais. Este Templo é construído de um maravilhoso material dourado. Possui magníficas incrustações de safiras azuis. Sobre sua cúpula, há uma figura do Arcanjo Miguel.

Deste Foco de Irradiação, Ele e Sua Legião continuaram a guardar, a proteger e a servir o nosso planeta. Isto aconteceu antes que a humanidade começasse a perder seu vigor por motivos de caprichos, teimosia ou independência (má utilização do livre arbítrio) e perder o direito de estar em companhia dos anjos e seu guia, conviver entre eles e aceitar os seus conselhos. De todas as partes da Terra vinham  pessoas para receberem os Poderosos Raios deste Grande Arcanjo, haurir novas forças para sua caminhada e encher as suas almas com uma forte fé no reino, tão divino na Terra como no Céu.

Deste Templo etérico do Arcanjo Miguel saem, incessantemente, os auxiliares e mensageiros da Proteção, da Misericórdia, Absolvição e Ajuda. O Raio do absoluto, da fé ininterrupta em Deus transpassa incessantemente os mundos mental, sentimental, etérico e físico do planeta e seu reino de desenvolvimento. Em seus corpos mais sutis ou tênues, à noite, são muitas as pessoas que vão a este Templo, ou seja: as que desejam libertar-se de qualquer criação humana, de doenças, males d’alma e de toda limitação e barreira humanas. Ali, elas encontram novo ânimo ou nova força para continuarem a missão que escolheram ao virem servir na Terra.

Quando, conscientemente, se apela ao Arcanjo Miguel e sua Legião, esta súplica é atendida prontamente e distribuído o socorro em cada necessidade que oprime e enfraquece. Algumas destas opressões ou tormentos, ou sugestões das massas, são aglomerações de energias acumuladas. Um indivíduo sozinho, às vezes, é apanhado e fascinado por estas sugestões da massas ou ele mesmo cultiva estes pensamentos e sentimentos, mas não possui suficientes forças espirituais, sabedoria e ânimo para se desvencilhar; mas quando ele apelar ao Arcanjo Miguel por socorro, por seccionar aquelas forças e libertá-lo delas, então, virá prestar-lhe auxílio o Arcanjo com Suas Legiões. É necessário, para isto, o vosso apelo consciente; se este apelo for sincero, então, ele trará, sempre, resultado.

As pessoas que passam pela chamada "morte" levam consigo todas as suas imperfeitas tendências, maus costumes no pensar e no sentir. Vosso chamado ao Arcanjo Miguel libertará estas pessoas de suas cargas, de modo que no plano astral poderão frequentar uma escola superior.

Todo o que ler ou ouvir falar sobre este ensinamento será consideravelmente ajudado, se à noite, ao adormecer, dirigir a sua atenção ao TEMPLO DA FÉ E DA PROTEÇÃO e apelar ao Arcanjo Miguel, para que o defenda de toda causa e gérmen, de todos os seus sofrimentos, limitações e grilhões. Assim o poder da luz poderá penetrar em vosso mundo mais rapidamente e trazer a vós a perfeição que vosso coração almeja.

O BEM-AMADO ARCANJO MIGUEL DIZ:

"Queridos amigos - a qualquer tempo e em qualquer lugar - neste ou em outro Planeta do Sistema ou em uma esfera interior - em algum dia, cada criação de seres de inteligência, seus raciocínios, seus sentimentos e suas mentes deverão ser entregues a Deus! É nosso trabalho o servir como defensor da Fé - manter viva no coração humano a fé em Deus; a fé em sua própria determinação divina que deverá elevá-lo sobre a limitação na qual submergiu. Para reforçar e expandir esta FÉ por entre a humanidade, as Legiões de Meu Reino avivam constantemente a Luz da Alma. Neste procedimento de se acender, momentaneamente, a chama, e ao inspirar nossa Fé, damos sempre algo de Nós mesmos, de Nosso próprio Ser. Assim, ajudamos os homens a "perseverar na perseverança".

Ter muita Fé e "perseverar na perseverança" esta é a mensagem principal de todo esse ensinamento.

Até a próxima,
                      Amo vocês,
                                        Marcel Peixoto.



segunda-feira, 25 de agosto de 2014

POST 229/2014 - NIVER DA MINHA FILHA

17 agosto de 2014

Olá... Um domingo para lá de especial, há 23 anos no dia de hoje, nascia a minha filha. E como tenho que apresentar uma foto feita no dia, tive a ideia de fotografar uma foto de 1991, com ela ainda bebê, para colocar no Blog de hoje em sua homenagem.  Meus cabelos ainda eram pretinhos e ela (apesar de quase careca) era a coisa mais linda do mundo (ainda é bonita, mas essa idade é irresistível).  Pena que na foto não temos como ver seus olhos azuis da época... Hoje eles são verdes.

Lembro-me daquele dia como se fosse hoje, estávamos já na Barra, na casa da minha irmã, para ficar mais próximo da Clínica onde estava previsto o nascimento dela.  Chegamos na sexta-feira a noite, nos programando para ficar por lá, pelo menos uns 10 dias... ledo engano. Já no dia seguinte, um sábado ensolarado, a bolsa estourou e não fosse uma pequena feijoada que minha esposa havia comido no almoço, o parto seria ainda a tarde.  Mas em função das circunstâncias, foi  marcado para a noite.

Eu certamente era a pessoa mais nervosa de todos, quando foram para o Centro Cirúrgico parece que o tempo parou, aquela hora que me distanciou de minha esposa, parecia uma eternidade... Até que meu cunhado, que é médico, trabalhava na Clínica e estava assistindo o parto, surgiu perguntando se alguém da família tinha dedos trepados...   Aquilo foi como uma bomba para mim...

Na verdade, o dedinho mínimo do seu pezinho direito veio trepadinho no dedo ao lado, nada demais, mas até eu entender isso, quase infartei...  Mas a situação piorou quando meu cunhado abriu a cortina do berçário, para eu ver a bebê.  A enfermagem ainda não havia feito a limpeza pós parto e minha filha estava toda besuntada de branco  e suas pernas ainda estavam na posição fetal... Conclusão, achei que ela não era normal... Perna torta, sei lá...   Que experiência difícil...

A cirurgia foi muito difícil, pois houve um problema na anestesia, que só pegou de um lado, do outro minha esposa sentiu tudo,  o corte, enfim...   Terminado tudo, todos foram embora e eu fiquei como acompanhante... Não foi uma boa ideia...

Lá pelas tantas, trouxeram o bebê para o quarto, uma coisinha tão pequenininha... Ela estava com uma luvinha, mas ela se mexia tanto que a luvinha saiu e eu não conseguia colocar de volta, foi quando ela começou a se unhar e se arranhar toda... A mãe ainda sob o efeito da cirurgia e com muitas dores e eu ali impotente... Não aguentei, fui até a enfermagem e pedi pelo Amor de Deus que levassem aquele serzinho para o berçário...  Foi uma noite inesquecível.

Um início difícil, mas recompensador, pois hoje tenho uma filha maravilhosa, estudiosa, responsável e que não me traz problema algum... E assim se passaram 23 anos  durante os quais,  todos os dias,  tenho procurado ser o melhor pai possível, dentro das minha limitações de ser humano que sou. Que nosso amor se eternize por toda a nossa existência, terrena e extra-terrena.  Muitos anos de vida para você e muita paciência comigo, quando eu vir a precisar mais de você do que você de mim.

Até a próxima,
                      Amo vocês,
                                        Marcel Peixoto



domingo, 24 de agosto de 2014

POST 228/2014 - SUIRIRI - "UM PARENTE DO BEM-TE-VI"

16 de agosto de 2014

Olá... Um lindo dia de sábado. bom para descansar da correria da semana e estava eu relaxando em minha varanda, quando avistei, na antena de  uma casa de minha rua, um pássaro um pouco diferente.  A princípio, pensei ser um bem-te-vi, mas olhando com mais atenção, descobri que não era.  Resolvi então fazer a foto dele para o Blog de hoje e dividir este momento com vocês.


Feita a foto, fui pesquisar e descobri que se tratava de um Suiriri.   Eles são quase tão conhecidos como o bem-te-vi e são encontrados em todo o Brasil. Adaptam-se até aos maiores conglomerados urbanos, desde que haja alguma arborização. Pode ser visto no meio de São Paulo ou Rio de Janeiro, por exemplo. A população do sul do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai (parte) é completa ou parcialmente migratória. Seu nome popular, de origem onomatopeica, origina-se de sua vocalização “si-ri-ri”. 

Seu nome científico é Tyrannus Melancholicus, que vem do grego e significa tyrannos = tirano, agressivo; e melankholikos = melancólico. ⇒ (Ave) tirana melancólica ou (ave) agressiva melancólica.  Pesa 39 gramas e mede até 22 centímetros. Abaixo do cinza, as penas do alto da cabeça são quase vermelhas, uma característica visível só quando eriçam o topete em suas disputas territoriais. O canto mais emitido é uma forte risada aguda, responsável pelo nome comum.  Pode ser confundido com suiriri-de-garganta-branca (T. albogularis) e uma característica que pode facilmente distingui-lo do T. albogularis são os tons cinza “encardidos” invadindo o amarelo do peito.   Confesso que fiquei super em duvida.


A partir do poleiro, realiza um voo de poucos até dezenas de metros, em todas as direções, apanhando a presa no ar. Classicamente, retorna ao local de origem para consumi-la, muitas vezes batendo fortemente no galho para matar ou estonteá-la. Está em seu poleiro nas primeiras horas da manhã e muitas vezes permanece todo o dia, apesar do sol e calor. Além de insetos, alimenta-se de frutos, esses últimos muito consumidos por aves em migração. Aprecia muito os frutos do tapiá ou tanheiro.

Cantam freqüentemente do final madrugada ao início da noite, geralmente pousados em fios, antenas, mourões de cerca ou nos galhos mais altos das árvores, o que amplia seu campo de visão para a captura de insetos, defesa da prole, etc. Um fato interessante observado é que os indivíduos costumam escolher os mesmos horários e lugares para seus gorjeios, mesmo em diferentes épocas do ano.
É a natureza pertinho de nós, basta ter olhos para a mesma.

Até a próxima,
                       Amo vocês,
                                           Marcel Peixoto

POST 227/2014 - UM CURSO EM MILAGRES

15 de agosto de 2014

Olá... Nesta sexta-feira, busquei um livro em minha estante para reler algum trecho e acabei por encontrar um livro muito especial para mim: Um Curso em Milagres.  Como o referido livro é uma lição de bons sentimentos, para compor a foto do Blog, utilizei uma série de pulseira, que presenteei a minha esposa, que trazem palavras que refletem coisas positivas, como Amor, Felicidade, Família, Esperança e Amizade.   

Seu título,  vem explicado de uma forma muito diferente do que encontramos tradicionalmente, vejam abaixo:         

UM
Significa que é um, entre milhares de outros.

CURSO
Significa o caminho, ou no sentido do curso ou trajetória a ser percorrida.
Significa também, o meio pelo qual se obtém o aprendizado.

EM
Significa que a direção do curso, está voltada, para o estado em que os milagre
 são naturais.

MILAGRES
São sinais naturais de perdão, representam a libertação do
medo, restauram a santidade da mente. Fazem com que as mentes sejam uma só em Deus. Dependem da cooperação, porque a Filiação é a soma de tudo o que Deus criou.

Um Curso em Milagres é um material ditado entre 1965 e 1973 por uma "voz interior" para a psicóloga americana Helen Schucman. A obra em três volumes que reproduz esse ditado foi publicada em 1975 e tornou-se um clássico espiritualista que inspira e conforta pessoas de todos os credos há mais de trinta anos.

O Curso é um estudo fascinante das verdades eternas, que oferece um caminho inigualável para a transformação pessoal. Sua principal mensagem de amor e paz universais é a rejeição da culpa e a aceitação do perdão. Em essência, não se trata de uma obra religiosa, mas de um sentimento espiritual que, pela sua natureza ecumênica, tem cativado milhões de pessoas ao redor do mundo todo.

As meditações inspiradas em trechos de Um Curso em Milagres são verdades universais cheias de sabedoria, que proporcionam conforto e esclarecimento, além de serem um convite à reflexão. As meditações deste livro foram organizadas por tema e divididas em oito tópicos. Ele pode ser lido do começo ao fim, aberto numa página ao acaso ou consultado por meio do índice remissivo, que remete o leitor diretamente para o assunto de seu interesse.

Muito resumidamente, o livro faz uma distinção entre o Amor e o Medo, entre o real e o Irreal:

"Nada real pode ser ameaçado.
Nada irreal existe.
Nisso está a paz de Deus".

"A crença produz a aceitação da existência, É por isso que tu podes acreditar em algo que ninguém mais pensa que é verdadeiro. É verdadeiro para ti porque foi feito por ti.  
Todos os aspectos do medo são inversíveis, porque não existem no nível criativo e, portanto, absolutamente não existem.  Qualquer que seja a extensão da tua disponibilidade para submeter as tuas crenças a esse teste, nessa mesma extensão as tuas percepções são corrigidas.  Para separar o falso do verdadeiro, o milagre procede nestas linhas:"

"O amor perfeito exclui o medo,
Se o medo existe,
então, não há amor perfeito.
Mas,
Se o amor perfeito existe,
se há medo,
ele produz um estado que não existe.

Acredita nisso e tu será livre.  Só Deus pode estabelecer essa solução  e essa fé é o Seu dom."

Como podem perceber, é um livro altamente filosófico, mas se conseguir entrar na sua sintonia, certamente há de se crescer enormemente como ser humano, sem falar nos 365 exercícios (pelo menos um por dia, em um ano)  que trabalham todos esses sentimentos dentro de nós, é  no mínimo uma experiência espetacular.

Até a próxima,
                       Amo vocês,
                                         Marcel Peixoto.  


POST 226/2014 - UM COFRINHO DIFERENTE

14 de agosto de 2014

Olá... Nesta quinta-feira encontrei em meus guardados um amigo especial, o simpático e inusitado cofre peixinho. Não é o padrão usual de cofrinho, mas tenho um carinho muita especial por ele, quando olho para a sua carinha, tenho a sensação que ele está me pedindo um moedinha... Ele já me ajudou a juntar numa época R$ 350,00, somente em moeda de R$ 1,00. Então, fiz a foto dele para o Blog de hoje. 

Os Cofres são compartimentos próprios para armazenar dinheiro, bens ou documentos de valor. Para garantir sua inviolabilidade, possui um segredo ou chave ou ambos, o que permite que apenas o possuidor do segredo abra-o. Os pequenos cofres (cofrinhos) como o meu acima, normalmente em formato de porcos não têm segredo, por serem utilizados até por crianças, para recuperar o dinheiro ali existente, deve-se quebrar o cofre, feito neste caso de barro ou porcelana. Especificamente no meu peixinho, existe a possibilidade de resgatar o dinheiro, por baixo dele, sem necessidade de quebrá-lo.

No século XVIII era comum o emprego de um tipo de argila chamada pygg em cerâmica. As pessoas usavam os potes feitos de pygg para guardar moedas. Ao atender uma encomenda, um ceramista inglês, que não estava familiarizado com o termo, confundiu pygg com pig (“porco”, em inglês), pois as duas palavras têm o mesmo som quando pronunciadas. Por isso, preparou potes em forma de porco. O engano acabou fazendo o maior sucesso.

É difícil não encontrar uma pessoa que nunca teve um cofre. O hábito de guardar dinheiro em casa se popularizou na década de 1980, mas desde 1994 com a implantação do plano real e a estabilização da moeda nacional o costume ganhou mais força e em muitas casas brasileiras a moda se tornou comum. 

O hábito de juntar moedas e conseguir uma boa quantia guardada por um determinado período é bem visto por quem pratica o ato, mas na visão dos economistas, dinheiro parado acaba perdendo um pouco de seu o valor, além é claro de representar um risco, pois em caso de roubo, vão-se as economias. Ainda, olhando pelo lado dos economistas, as moedas que são guardadas em cofrinhos, saem imediatamente de circulação, criando-se assim um problema econômico. A moeda é um dinheiro trocado, se começa a desaparecer o governo tem que mandar emitir mais moedas, com isso sem uma previsão no orçamento acarretará custos que deverão ser desembolsados para a compra das moedas que são, neste caso, um produto. A opção para modificar o hábito seria abrir uma caderneta de poupança.

Não sou economista e vivo no mundo real e acho que esses caras viajam... Em primeiro lugar, é super difícil, vivendo na economia atual, com salários achatados e inflação camuflada, conseguirmos juntar alguma coisa. Quando sobra é para pagar dívidas. Se guardamos algumas moedas, no momento que iniciamos, outros já estão trocando as mesma, as recolocando no mercado, assim, com esse ciclo constante, não vejo que aja um "problema econômico" em se fazer um cofrinho em casa.

Ainda segundo a visão dos economista, o fato mais positivo de se guardar moedinhas em cofres é principalmente para a educação familiar. Quem adquiriu a educação de guardar pouco, futuramente tenderá a sempre guardar e dependendo de sua condição, sempre um pouco mais. O hábito leva a pessoa a sempre a ter a noção de não gastar tudo que ganha, em outras palavras: economizar no presente é o que dará o efeito riqueza no futuro. 

Considero isso um conto de fadas, mas se conseguirem, realmente é o melhor dos mundos. Na minha opinião e isso é uma coisa muito pessoal, não se deve abrir mão de viver o presente em prol de um futuro que nem sabemos se existirá.   Deve ser por isso que estou sempre "duro", mas não deixo de fazer nada que quero hoje em prol e algo "melhor" lá na frente. O "ótimo" é inimigo do "bom", se não dá para ir a Paris, não vou deixar de ir a São Lourenço, juntando para talvez um dia fazer essa viagem dos sonhos... Se acontecer, vou curtir muito, mas se não, aproveitei a vida a como consegui.

Até a próxima,
                       Amo vocês,
                                          Marcel peixoto.

POST 225/2014 - A ROSA MÍSTICA

13 de agosto de 2014

Olá... Uma quarta-feira muito triste para todos nós brasileiros...  Passei a manhã na Ilha do Governador com o diretor de uma empresa que represento aqui no Rio, visitando diversas obras.  Ao final da manhã. fomos almoçar no tradicional restaurante "Siri do Galeão", durante o almoço recebemos a notícia que consternou não só a nós, mas como todos os brasileiros: a morte de Eduardo Campos.

O inexplicável acidente abreviou a carreira de um belo político, que detinha uma enorme liderança, principalmente no nordeste, sua terra e de sua família.  Mas quis o destino que isso acontecesse, exatamente no dia que se completava 9 anos da morte de seu avó, outro grande político brasileiro - Miguel Arraes. Que Maria rogue por ele agora na hora de sua morte.

Mas antes mesmo de tudo isso acontecer, eu já me programava para falar mais uma vez sobre Maria, mãe de Jesus.   Essa mãe misericordiosa que nos acolhe em nossas horas de aflição.  E para ilustrar o Blog fotografei o oratório com a imagem da Nossa Senhora da Rosa Mística, que temos aqui em casa.

Nossa Senhora da Rosa Mística é o nome atribuído a Maria, mãe de Jesus, a partir de diversas aparições, cuja imagem é marcada pela presença de três rosas no peito. Uma é branca, simbolizando a oração. Outra é vermelha, simbolizando o sacrifício. E outra é amarela, simbolizando a penitência. Há relatos de aparições na Europa e também na América, principalmente no Brasil. O principal tema abordado por Nossa Senhora nestas aparições é a vocação religiosa e a necessidade de oração para que os religiosos do mundo inteiro cumpram sua missão evangelizadora e que sejam, de fato, instrumentos do amor de Jesus.

Como contribuição do Blog, reproduzo abaixo a oração da Rosa Mística, para aqueles que quiserem, através de sua Fé, fazerem seus pedidos para si e por um mundo melhor para todos nós.

Até a próxima,
                      Amo vocês,
                                       
Marcel Peixoto.

Oração à Maria da Rosa Mística

Virgem Imaculada, Mãe da Graça, Rosa Mística, em honra do Vosso Divino Filho nos ajoelhamos diante de Vós a implorar a misericórdia divina: não por nossos méritos, mas pela vontade do Vosso Coração Maternal, nós Vos suplicamos que nos concedais proteção e graça com a certeza de que nos haveis de atender.
Ave Maria...
Rosa Mística, Mãe de Jesus, Rainha do Santo Rosário  e Mãe da Igreja, Corpo Místico de  Cristo, nós vos pedimos que concedais ao mundo, dilacerado pela discórdia, a unidade e a paz e todas aquelas graças que podem mudar o coração de tantos de Vossos filhos.
Ave Maria...
Rosa Mística, Rainha dos Apóstolos, fazei florescer à volta da Mesa da Eucaristia muitas vocações sacerdotais e religiosas que difundam, com a santidade de sua vida e com o zelo apostólico pelas almas, o Reino de Vosso Filho Jesus por todo o mundo. E derramai sobre nós também a abundância de Vossas graças celestiais.
Ave Maria...

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

POST 224/2014 - O ZELDA DAY RJ 2014

12 de agosto de 2014

Olá... Entrando mais uma vez nos mundos dos games, confesso que não bem a minha praia, mas minha filha curte muito e acabo por me deparar com algumas novidades interessantes. Uma delas é a peça acima, a qual achei muito sugestiva e resolvi fazer a foto dela para o Blog de hoje.

Na série da Nintendo, Zelda, a Triforce é uma relíquia sagrada com a forma de três triângulos equiláteros dourados, que foi deixada no Reino Sagrado pelas deusas Farore, Din e Nayru. Após a criação do mundo de Hyrule pelas três Deusas, elas voltaram aos céus, deixando para trás tal relíquia. Abençoada pelas Deusas, a Triforce diz ser capaz de tornar realidade todos os desejos do coração de quem a tocar. Portanto, se alguém com um coração puro obtiver a Triforce, o mundo entrará numa era de paz e prosperidade; porém se alguém com o coração negro e ambicioso tocá-la, o mundo conhecerá uma era de trevas.

Por ser capaz de realizar qualquer desejo, a relíquia se tornou alvo de inúmeras pessoas pelo mundo, porém ninguém foi capaz de encontrá-la. Cada parte da Triforce contem a essência de cada deusa. O Triângulo da Deusa da Coragem que é Farore é a Triforce que tem Habilidade, Coragem e Energia. O Triângulo da Deusa da Sabedoria que é Nayru é a que tem Técnica, Sabedoria e Energia. O Triângulo da Deusa do Poder que é Din é a Triforce que tem Força, Poder e Energia... Cada parte da Triforce tem poderes diferentes. Diz a lenda que conseguindo as 3 terá poder divino a ponto de conseguir tudo que quiser!

Pense num triângulo, com toda essa magia em nosso mundo real??? É melhor deixá-lo no mundo de Zelda, nas telas criadas pela Nintendo. Mas os aficionados da série, se esforçam para trazer a realidade este mundo imaginário, realizando o Zelda Day, um evento que acontece anualmente na cidade do Rio de Janeiro, com previsão de estrear também em outros estados.

O Zelda Day RJ 2014 aconteceu, pelo quarto ano consecutivo, neste último sábado, dia 9 de agosto e trouxe personagens do mundo de Hyrule, como Links, Ravio, Girahim, Cuccos e até da "Dona" Pedra! Bem como diversos hylians, kokiris e habitantes das localidades próximas e afins para celebrar um dia inteiramente dedicado à lenda de uma princesa que deve ser salva por um garoto vestido de verde, aquela história em que a Pedra é apenas uma mera coad... Cofcof! Nada mais nada menos que The Legende of Zelda! 

Para ser sincero com meus leitores, nada entendo do jogo, mas curto o fato de minha filha estar engajada neste mundo da fantasia... Obviamente, ela como colaboradora do site Nintendo Blast  estava presente no evento e vocês poderão vê-la na última foto da publicação sobre o evento, que ilustra melhor o que foi o Zelda Day 2014. É só clicar no link abaixo e visualizar o Zelda Day  com a turma curtindo o dia. 


Aproveitem e viajem também com as fantasias da Nintendo, na série The Legend of Zelda.

Até a próxima,
                      Amo vocês,
                                        Marcel Peixoto.

POST 223/2104 - ESSE PRESENTE É PURA ARTE

11 de agosto de 2014

Olá... Nos últimos dias falei bastante aqui no Blog sobre uma cidade que eu amo, São Lourenço, mas ainda preciso falar um pouquinho mais, pois ontem foi o Dia dos Pais e eu não poderia ter ganho um presente melhor da minha filha, que a gravura da foto.  Ao receber, imediatamente cliquei-a para mostrar a todos vocês aqui no Blog.

Antes, quando criança, ela fazia artes, hoje adulta, me presenteia com arte, não é lindo? Trocadilhos a parte, vamos falar do presente.  Eu acompanho a arte do pintor Jonas Lemes há muito tempo, aprecio a sua técnica e os motivos de seus quadros e sempre tive vontade de ter um de seus exemplares em uma parede de minha casa e a oportunidade surgiu através da gravura que vocês veem na foto acima.

Apesar se ser uma gravura, uma reprodução de um quadro, tem todo um cuidado do artista em sua confecção, inclusive ele, com carinho pela peça, retoca a mesma dando algumas pinceladas, o que confere a obra maior realismo.   Os temas de seus quadros reportam as paisagem do Sul de Minas, mais especificamente ao circuito das águas e são absolutamente lindos.

Mineiro de Cambuquira,   Jonas Lemes começou a pintar profissionalmente aos 25 anos, retratando cenas que buscavam resgatar imagens de sua infância. Residindo em São Lourenço, abriu seu atelier, onde além de comercializar suas obras, também pintava, promovendo as artes plásticas.  Artista autodidata, já fez inúmeras exposições  individuais pelo Brasil e exterior, uma das quais tive oportunidade de comparecer na cidade de Brasília, além é claro de visitas constantes a seu atelier.

Muito me impressiona a sua forma de pintar e buscando aliar a sua arte com sua preocupação com a preservação da natureza, para tanto criou uma técnica de pintura em lonas de caminhão usadas, expressando modernidade e contribuindo para a conservação do meio ambiente, através da reciclagem de materiais e ao mesmo tempo aguçando a consciência crítica de seu público. O efeito final nas obras é surpreendente.

Quem quiser conhecer um pouquinho mais da obra deste brilhante artista é só procurá-lo no facebook, buscando seu nome: Jonas Lemes e encontrarão várias outras fotos de seus belos trabalhos, que levam para o Brasil e para o mundo  as paisagens mineiras, a primavera, as árvores, a natureza e o homem em harmonia com ela.

Hoje posso dizer que tenho um pedacinho de São Lourenço comigo em minha casa. Obrigado Jonas por nos trazer tão belos quadros e obrigado Ana Krishna pelo maravilhoso presente do Dia dos pais.

Até a próxima,
                      Amo vocês,

                                        Marcel peixoto.




terça-feira, 19 de agosto de 2014

POST 222/2014 - DIA DOS PAIS, UMA ESBÓRNIA GASTRONÔMICA

10 de agosto de 2014

Olá... Nossa viagem a São Lourenço, que por razões de trabalho, acontece sempre em um final de semana e em função da data, tende a coincidir com o domingo do Dia dos Pais.  Tal fato nos obriga a retornar ao Rio de Janeiro, mais cedo que gostaríamos, pois como a minha filha não viaja conosco, acabo por voltar para almoçar com ela. Nada mais justo, mas não sem antes nos acabarmos no belo café da manhã do Hotel Central Parque.

Não bastasse isso, ainda temos um agravante...  Minha irmã (que assim como eu é órfão de pai a mais de 26 anos...) sempre quer almoçar também com o pai de seus filhos (marido), assim acabamos todos indo juntos para Barra de forma a fazermos um almoço coletivo.

Foi-se o tempo que no dia dos pais reuníamos toda a família na minha casa (casa dos meus pais, mas não consigo me referir a mesma sem ser possessivo)  e comíamos um belo almoço feito pela minha mãe, não só para os filhos, mas também  para vários agregados que compartilhavam esta data conosco (cunhados, sobrinhos, etc...).   Agora a comemoração mudou, se transferiu para algum restaurante...

Acho até mais justo, já que agora as mulheres trabalham lado a lado com os maridos e ajudam também a sustentar a casa.  Além disso, a rotina doméstica é extremamente cansativa e desgastante - ninguém a merece. Entretanto acho que perdemos um pouquinho do charme de antes, da interação entre as pessoas, da união familiar, enfim... Isso é puro saudosismo da minha parte, mas me recordo muito daqueles tempos.

Bem, seguindo a modernidade, fomos almoçar num bom restaurante de peixes e frutos do mar, na Barra da Tijuca e para marcar a data, fiz a foto acima, com o celular, de nosso belo e delicioso prato,  ilustrando assim o Blog de hoje.

O meu pedido foi um lombo de Cherne com Camarões e acompanhamentos, que foram batizados com o nome do próprio restaurante... Aprovadíssimo.   Depois de viajar mais de 300 Km, retornando ao Rio e de toda essa esbórnia gastronômica, ainda encaramos mais uns quase 60 Km de volta a nossa cidade (Nova Iguaçu),  encerrando assim um grande final de semana.

À propósito, esta viagem me rendeu belíssimas fotos que tão logo eu consiga colocar o Blog em dia, vocês as verão, em mais um Ensaio Fotográfico aqui no Blog.

Até a próxima,
                       Amo vocês,
                                          Marcel Peixoto.

POST 221/2014 - CIRCUITO DAS CERVEJAS

09 de agosto de 2014

Olá... Um sábado em São Lourenço, com um lindo dia de sol, faz bem até para a saúde de todos os corpos, físico, mental, emocional e espiritual... É como uma ducha de ânimo que recebemos diretamente dos céus... Na verdade eu sou meio suspeito para falar, pois eu amo este lugar e me sinto sempre muito a vontade por aqui... É como se eu estivesse em casa.

Não sei se é o clima, a beleza do parque, a simpatia das pessoas, realmente não sei explicar, mas realmente gosto do lugar. Frequento esta cidade há anos e não me canso de vir aqui, ainda bem que minha esposa nutri o mesmo sentimento, isso facilita muito. Nos últimos anos, vimos acompanhando o crescimento da cidade, suas transformações, suas novas construções, seu comércio e o incremento do potencial turístico da região. 

A cada visita,descobrimos alguma novidade, um novo restaurante de bom padrão, uma nova loja de souvenir, mas esse ano o destaque ficou por conta do Circuito das Cervejas. Uma aposta do jovem Leonardo, mineiro de Belo Horizonte, que viu na cidade um potencial para desenvolver a cultura cervejeira na região.

Para quem não sabe, o desenvolvimento da produção de cervejas artesanais no estado de Minas Gerais, rendeu a este estado o título de Bélgica brasileira. Atualmente, Minas produz milhões de litros por mês em cervejarias espalhadas por todo o território. Além de oferecer ao mercado cervejas prestigiadas, os mineiros também são responsáveis por trazer novidades legítimas no setor, tornando Minas Gerais o berço de grandes nomes da cervejaria artesanal no Brasil.

As produções artesanais locais já ganharam prêmios nacionais e internacionais. Em 2013, por exemplo, a Wäls Bohemia Pilsen, produzida na capital Belo Horizonte, ganhou o título de Cerveja do Ano no Festival Brasileiro da Cerveja de Blumenau, Santa Catarina. Lá fora, ela ganhou títulos no Superior Taste Award, da Bélgica, e no South Beer Cup, da Argentina.

Um grande diferencial das cervejas encontradas no estado é que, hoje, elas pararam de seguir ao pé da letra a tendência alemã. Um exemplo disso é que algumas já estão inserindo ingredientes brasileiros em sua fórmula com receitas criativas e originais. Dentre eles estão itens como o chocolate, açúcar mascavo, coentro, gengibre, raspas de laranja da terra e capim-limão. Algumas também são maturadas em barris de umburana, aqueles usados no envelhecimento de cachaça, para dar um aroma especial à bebida.

Pois bem, no Circuito das Cervejas em São Lourenço, tive a oportunidade de experimentar um pouquinho de tudo isso, além de desfrutar da agradável companhia do anfitrião Leonardo, que além das deliciosas cervejas, introduziu um cardápio de pequenas iguarias que nos fazem comer debaixo da mesa, como diria Ana Maria Braga. Os salsichões e o bacalhau desfiado (receita de sua sogra) foram muito apreciados por todos nós.

Um belo exemplo de empreendedorismo, que tem tudo para dar certo, pelo ambiente aprazível, pela qualidade de seus produtos e principalmente pela dedicação no atendimento e atenção dispensada a seus clientes. Ficamos aqui torcendo pelo sucesso do Circuito das Cervejas e aproveitamos para convidar a todos, que forem a São Lourenço, para conhecer o local.

Até a próxima,
                       Amo vocês,
                                          Marcel Peixoto.

domingo, 17 de agosto de 2014

POST 220/2014 - SÃO LOURENÇO - HOMENAGEM À MINHA MÃE


08 de agosto de 2014

Olá...  Uma sexta-feira muito especial para mim, pois hoje completam 2 anos da perda de minha mãe, um dia triste, mas ao mesmo tempo é um dia para lembrarmos dela como ela era, uma pessoa alegre, explosiva e que adorava viajar, principalmente para São Lourenço, especificamente para ver este lago.

E foi por gostar tanto deste lago, deste parque, deste ambiente bucólico, que minha mãe sempre expressou o desejo de quando de sua morte, ter seu corpo cremado e as suas cinzas trazidas para cá.  E foi exatamente isso que, eu e minha irmã, fizemos em agosto de 2012. Combinamos entre nós que dali para frente, retornaríamos aqui anualmente, próximo ao dia 08 de agosto, para render uma homenagem à ela e assim estamos fazendo, já pela segunda vez, este ano.

Desde criança vi fotos de minha mãe, nos anos 50 e 60 neste parque... Ela frequentava o mesmo com minha tia (sua irmã) e seu cunhado e passavam alguns dias por aqui anualmente, era tempo das estações das águas. Depois comecei a vir com ela, em excursões de ônibus, quando criança (como eu enjoava na serra...).

Depois de casado, foram várias viagens com ela para cá, as vezes com a família, em outras a trabalho, quando ela vinha como companhia de viagem, sempre acompanhada com alguma cunhada ou o meu irmão que ficavam na cidade, enquanto eu trabalhava nas cidades vizinhas. No retorno, eu passava por aqui  para pegá-los e irmos de volta ao Rio. 

Mas de todas as viagens, duas foram mais marcantes, a primeira em 1991, um mês após o nascimento de minha filha. Desta vez pegamos emprestada a casa de uma família amiga e ficamos um mês inteiro por aqui. Curtimos muito a cidade,  o parque das águas, o mercado municipal (onde abrimos até conta fiado, para pagar no fim da viagem, acreditam?), fomos ao cinema, enfim... viramos nativos.  

A segunda já foi em 2004, quando ficamos um final de semana prolongado (de quinta a domingo) com a minha irmã, minha esposa e filha e claro, minha mãe.  Foi a primeira vez que eu e minha irmã viajamos juntos com ela e curtimos muito o Hotel Granville, com sua piscina, seus chás e o belo café da manhã, além da ida a Caxambu, que também é uma cidade muito agradável.

Atualmente ficamos no Hotel Central Parque, onde da varanda de nosso quarto podemos avistar todo o lago. É como se estivéssemos pertinho dela.  E assim a cada vinda nossa à cidade, no mês de agosto, não nos entristecemos, porque certamente isso seria a última coisa que ela desejaria... Nestas viagens, brincamos, compramos doces diets, como ela fazia, tomamos uma cerveja, um vinhozinho e curtimos a boa gastronomia do lugar, além é claro de sempre pegarmos o pedalinho e irmos ao centro do lago, onde deixamos as suas cinzas, para orar por ela.

Foi esta forma que encontramos para estar junto a ela, no lugar que ela amava.  É o nosso jeito de expressarmos  carinho, gratidão e respeito e de dizer, sem palavras, o quanto a amamos e ainda vamos amar.   Saudades sim, mas tristeza não cabe em nossa relação, que até o final foi sempre de risos e brincadeiras.

Ano que vem estaremos de volta, se Deus quiser... (isso eu aprendi com você, mãe!).

Até a próxima,
                      Amo vocês,
                                         Marcel Peixoto.

POST 219/2014 - CAIPIRINHA - UMA BEBIDA INTERNACIONAL

07 de agosto de 2014

Olá... Hoje estou na expectativa da viagem que faremos amanhã e após um dia de trabalho, nada como um drinque em casa para relaxar e já começar entrar no clima do final de semana.  E ao começar a preparar a caipirinha (de cachaça, a verdadeira caipirinha), imaginei que daria um boa foto para o Blog e não perdi tempo... Acima o resultado.

Há muitas histórias sobre sua origem, porém em todas é de consenso de que a caipirinha foi inventada no interior do estado de São Paulo, mais precisamente na cidade de Piracicaba, grande produtora de cachaça. 


A história da caipirinha começa por volta de 1918, nela, a caipirinha como conhecemos hoje teria sido criada a partir de uma receita popular feita com limão, alho e mel, indicada para os doentes da gripe espanhola. Como era bastante comum colocar um pouquinho de álcool em todo remédio caseiro, a fim de acelerar o efeito terapêutico, a cachaça era sempre usada. “Até que um dia alguém resolveu tirar o alho e o mel. Depois, acrescentaram umas colheres de açúcar para adoçar a bebida. O gelo veio em seguida, para espantar o calor”, explica Carlos Lima, diretor-executivo do Ibrac (Instituto Brasileiro da Cachaça).

Outra versão, conta que a caipirinha foi criada por fazendeiros latifundiários na região de Piracicaba, no Estado de São Paulo, durante o século XIX, como um drinque local para festas e eventos de alto padrão, sendo um reflexo da forte cultura canavieira na região. A Caipirinha em seus primeiros dias era vista como um substituto local de boa qualidade ao Whisky e ao Vinho importado, sendo a bebida servida frequentemente em coquetéis da alta classe de fazendeiros, vendas de gado e eventos de grande notoriedade.

Dessa origem de alta classe, a caipirinha logo passou para o gosto popular, devido ao baixo preço de seus ingredientes, popularizando-se por todo o estado e se tornando a bebida-simbolo de São Paulo no século XIX. No inicio do século XX, na década de 1930, já era possível encontrá-la em outros estados, especialmente no Rio de Janeiro e Minas Gerais. 


Segundo alguns estudos um antecedente longínquo desta bebida já era usado nas navegações portuguesas e castelhanas do século XVI. Resultava de uma calda elaborada para conservar o limão, usado nas viagens para prevenir o escorbuto (devido à carência de vitamina C). O limão era conservado durante as longas viagens, em aguardente e melaço de cana produzidos na Ilha da Madeira desde o final do século XV, a partir da cana-de-açúcar introduzida na ilha logo após o início da colonização e por iniciativa do Infante D. Henrique, o Navegador. 

Assim chegou à Índia e ao Brasil no século XVI. Os britânicos chegaram muito mais tarde. No Brasil originou a 'caipirinha'. Em Cabo Verde bebe-se o grogue com raízes semelhantes, Na Madeira manteve-se praticamente como a origem:1/3 de melaço ou açúcar de cana, 1/3 de aguardente de cana (cachaça) e 1/3 de sumo de limão ou lima. e tem a designação de "poncha".


Histórias a parte, a bebida é uma das bebidas brasileiras mais conhecidas nacionalmente e internacionalmente e tem a cara de nosso país, além de ser uma delícia...

Até a próxima,
                      Amo vocês,
                                        Marcel Peixoto.

POST 218/2014 - BOHEMIA, A CERVEJA DO NOSSO CHURRASCO

06 de agosto de 2014

Olá... Em plena quarta-feira, marcamos um churrasco a noite na casa de nossos compadres, que estavam comemorando 24 anos de relacionamento e início de suas férias.  Nós, muito pelo contrário com muito trabalho e o dia seguinte para acordar bem ceda, mas nem por isso iríamos dispensar essa oportunidade de estarmos mais uma vez juntos e bebemorarmos.

O resultado da esbórnia, foram várias coxinhas de galinhas, corações, linguiças, picanhas (para eles que comem) e o ponto alto do churrasco, umas peças de salmão bem temperada e assada na brasa. Tudo isso regado a boa conversa, lembranças do passado e para beber uma cerveja especial e bem gelada: a Bohemia.

A Cervejaria Bohemia é a primeira empresa brasileira a fabricar cerveja no território nacional.  Foi fundada em 1853, pelo colono alemão Henrique Kremer,  já com o nome Bohemia. Quando ele faleceu em 1865, a empresa ficou com os seus herdeiros, que a rebatizaram de Augusto Kremer & Cia. Pouco depois de uma década com a separação dos sócios, a empresa ficou a cargo de Frederico Guilherme Lindsceid. 

Na época de sua fundação, a Bohemia preservou as características das cervejas alemãs da época, com uma produção inicial de seis mil garrafas por mês. O produto era distribuído através de charretes, carros puxados por animais, e outros meios de transporte da época, sendo que suas vendas eram feitas diretamente. Mais tarde, as vendas passaram a ser feitas através de revendedores da região de Petrópolis, sua cidade nata e no Rio de janeiro.

Com o passar do tempo, as características amargas e fortes das cervejas alemãs foram sendo alteradas, para entrar em conformidade com o mercado da época e com as marcas concorrentes, e o sabor ficou mais leve e menos amargo, chegando ao ponto de como é vendida hoje.

Com o controle nas mãos de Frederico, a empresa mudou de nome para Imperial Fábrica de Cerveja Nacional e com sua morte em 1898, sua a filha que era casada com Henrique Kremer Jr.,  o neto do fundador da empresa, criou a Companhia Cervejaria Bohemia, retornando as suas antigas origens.

Em 1960 a empresa foi comprada pela Companhia Antártica Paulista, atingindo a produção na época de dez mil dúzias por mês. Atualmente, como a grande maioria das marcas de cervejas brasileiras, também faz parte do grupo Ambev, mas mantém fabricação independente, buscando manter a mesma quailidade de outrora.

Várias inovação foram introduzidas com o tempo, em 2002,  foi lançada a bohemia escura, cerveja do tipo Schwarzbier, utilizando maltes raros importados de Munique.  A diferença é uma cor única, um sabor especial, mais suave, envolvente e uma espuma aveludada, encorpada e cremosa. Em 2003, mais alguns lançamentos  a bohemia weiss e a  bohemia royall ale, uma cerveja com receita inglesa de alta fermentação e alto teor alcoólico (6%), que resulta em um sabor encorpado e forte.

Em 2005, foi lançada a bohemia confraria, uma cerveja abadia, inspirada nas receitas que os monges criavam com cuidado artesanal.  Sua receita foi criada na Idade Média por monges belgas e aperfeiçoado 
pelos mestres cervejeiros da Bohemia.  Além do malte de cevada, possui malte de aveia.  Essa ainda não experimentei, mas certamente será companhia do próximo churrasco.

Finalizando, foi um sucesso nosso churrasco de meio de semana, certamente vamos repetir esse encontro.

Até a próxima,
                      Amo vocês,
                                         Marcel peixoto


POST 217/2014 - UM VIRA-LATA EM SEU HABITAT NATURAL: A RUA


05 de agosto de 2014

Olá... Vamos com muito trabalho pela frente, focando nas mudanças que precisam serem implantadas na busca, sempre de melhores resultados. Mas o fato de termos que escrever diariamente para o Blog, nos faz prestar mais atenção a coisas que normalmente passariam desapercebidas por nós, na correria do dia-s-dia, por exemplo um cachorro na calçada.

E oportunidades como essa, não podem passar desapercebidas para quem tem a missão de chegar a 365 postagens em 2014, logo, saquei a câmera e fiz a foto do cachorro acima, para o Blog.  Minha esposa achou nosso personagem, muito feio, mas é o que temos para hoje.  Seria muito difícil encontrar e lindo cão, bem cuidado e tratado, solto na rua.  Acho até que este está bem fisicamente, pois está gordinho, logo bem alimentado.

O termo vira-lata,  deriva do fato de muitos desses animais, quando abandonados, serem comumente vistos andando famintos pelas ruas revirando latas de lixo a procura de algo para comer.  Vira-lata ou rafeiro (termos usado em Portugal) é a denominação dada aos cães ou gatos sem raça  definida, SRD (Sem Raça Definida), como são geralmente referenciados em textos veterinários.

Geralmente os cães considerados sem raça definida são mestiços, descendentes de diferentes raças. Eles não têm origem em um pedigree que é um certificado emitido por entidades oficiais atestando a ascendência do animal. Para obter um pedigree o animal tem que ter pais com o mesmo certificado.

Um dos aspectos mais interessantes do vira-lata é a sua variedade. Encontram-se SRDs de todas as cores e tipos, de todos os temperamentos. Ainda existem algumas características, como o fato de que costumam ser muito inteligentes e afetuosos, variando de acordo com as características herdadas. Normalmente o SRD resgatado das ruas tem um temperamento mais dócil, companheiro e vigilante que os outros cães.

Em termos de aparência, como estes animais se cruzam livremente, a prole resultante tende a ser muito variada em termo de tamanho, forma e cor, tendo-se exemplos de cães de portes diversificados, aptos a viver em interiores ou como animais de sítio ou vigilância. Embora o cruzamento não obedeça a uma ordem, necessariamente, observa-se que após várias gerações os cães mestiços exibam características grosseiramente similares. Eles tendem a ser cor caramelo ou preto, e pesar em torno de 18 kg, tipicamente tendo de 38 a 57 cm de altura.


Fato que a anos atrás a população de vira-latas nas ruas era bem maior, não sei dizer se isso se deve as organizações não-governamentais encarregadas de recolher, cuidar e posteriormente doar os animais, ou se a vida tornou-se mais difícil para eles e a mortandade os fez diminuir, mas certo é que os cães são e continuarão sendo por muito tempo, a melhor companhia animal para os homens.

Até a próxima,
                      Amo vocês,
                                        Marcel Peixoto.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

POST 216/2014 - ACIDENTES DE CAMINHÕES NA DUTRA

04 de agosto de 2014

Olá... Iniciando a semana, primeira segunda-feira do mês de agosto, um mês com expectativa de mudanças profissionais em minha vida e com muito trabalho pela frente. Me preparava para ir ao Centro do Rio de Janeiro para uma reunião, quando o rádio me chama... Era a transportadora que trabalha para nós, informando que nossa carga de telhas havia sido avariado em um acidente no pedágio da Dutra em Seropédica...

Em quase 15 anos, essa é apenas a segunda vez que perdemos uma carga em função de um acidente.  O primeiro foi muito pior, pois houve a perda irreparável da vida do condutor do veículo que transportava nossa carga, neste caso o problema, para a nossa transportadora, foi somente material, nosso motorista nada sofreu, salvo o susto.

Segundo seu relato, uma cegonha (veículo que transporta carros) que vinha a sua frente reduziu subitamente ao se aproximar do pedágio, chegando mesmo a parar antes do mesmo.  Ele que vinha logo atrás, parou a uma distância segura e ligou o pisca-alerta, momento depois somente sentiu o impacto na traseira do caminhão.  Parece que o outro motorista não percebeu a parada dos caminhões a frente e quando viu, já estava em cima, simplesmente jogou para a direita, mas não consegui evitar a colisão.

A foto acima é justamente do caminhão que bateu no nosso. Como podem ver a batida foi exatamente no lugar do motorista, que se machucou gravemente, com risco inclusive de perder uma das pernas.  Perdemos toda a carga, pois as telhas se quebraram no impacto, mas felizmente foi somente isso.  Lamentamos profundamente o ocorrido e rogamos a Deus pela pronta recuperação do outro motorista.

Os acidentes envolvendo caminhões são freqüentes e cada vez mais trágicos. As conseqüências dos acidentes de trânsito atingem proporções cada vez maiores e das mais diversas naturezas. O Brasil é um dos recordistas mundiais de acidentes de trânsito, constituindo um alto custo social, além de serem experiências dolorosas e que representam um drama familiar e pessoal para os que neles se envolvem. 

O desenvolvimento do País passa pela matriz rodoviária. A configuração sócio-econômica brasileira vinculada ao transporte rodoviário acaba elevando o fluxo de caminhões nas rodovias e conseqüentemente, aumenta o número de acidentes de trânsito envolvendo caminhões e veículos de carga. 

Conforme levantamento feito pela CNT - Confederação Nacional do Transporte, o Brasil tem cerca de 1,5 milhões de caminhoneiros, trabalhando em média 15 horas diárias. Destes, 57% trabalham sete dias por semana. Aproximadamente 66% dos caminhoneiros rodam mais de 5.000 Km por mês e 34,1% dirigem mensalmente em torno de 10.000 Km. O excesso de jornada de trabalho e as longas distâncias percorridas pelos caminhoneiros são dois dos fatores que contribuem para a incidência de acidentes envolvendo caminhões nas rodovias brasileiras.

Para reduzir este problemas, hoje já existem leis que coíbem estes excessos, mas ainda há muito a ser feito, para que tragédias como essa, que ocorrem diariamente, deixem de acontecer. Precisamos nos conscientizar e fazer a nossa parte. Nem sempre podemos falar de coisas agradáveis e bonitas, a realidade está aí e não podemos simplesmente fingir que os problemas não existem. 

Até a próxima,
                      Amo vocês,
                                         Marcel Peixoto.