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sexta-feira, 27 de junho de 2014

POST 175/2014 - QUASIMODO - UM CORCUNDA MUITO FOFO



Olá... Uma terça-feira muito especial  para os argentinos, que desde de 1978,  quando foram anfitriões, não jogavam um jogo de Copa do Mundo tão perto de Buenos Aires. O resultado foi uma invasão de nossos hermanos em Porto Alegre.   Uma festa incrível onde o aniversariante Messi, ao invés de ganhar, deu 2 presentes (2 gols) ajudando a classificar a Argentina, com 100% de aproveitamento na 1ª fase do mundial.

Impossível não falar um pouquinho de Copa nestes dias e outro país que vem fazendo grandes apresentações neste Mundial, se consolidando como uma das favoritas é a França.  E é justamente da França que vem o nosso personagem de hoje no Blog, imortalizado na obra de Victor Hugo - O Corcunda de Notre-Dame.

A obra veio a público originalmente com o título de "Notre-Dame de Paris", e nem sequer se centrava na personagem que a eternizou, uma vez que só quando foi traduzida para a língua inglesa, em 1833, é que este nome apareceu no título. Em sua origem, constituía-se em um romance histórico, voltado para o público adulto, com o intuito de conscientizá-lo para a necessidade de se conservar a Catedral de Notre-Dame. Na obra, Victor Hugo não se limita a descrever apenas a antiga Catedral, mas ilustra historicamente a sociedade da Paris medieval e os contrastes dos seus personagens, desde os pedintes e ciganos ao rei e a nobreza. 

A história passa-se em 1482, em Paris, a capital da França. A ação desenrola-se dentro e em torno da Catedral de Notre-Dame, na Île de la Cité, no meio do rio Sena. Lá estavam situados os dois grandes monumentos da cidade à época: a Catedral e o Palácio da Justiça, o que centralizava, na ilha, a religião e o governo de Paris. A Catedral, construída em 1330 , era a principal igreja de Paris. Além de importante local de oração, aceitava órfãos e pessoas que ali procuravam refúgio da lei.

A Obra gira em torno de um homem coxo e deformado que foi adotado pelo arcediago Claudio Frollo. Batizado de Quasímodo, enfrenta uma série de peripécias por conta de um amor não correspondido por uma bela cigana, Esmeralda. Ela é uma personagem que representa uma espécie de beleza suprema, quase celestial, o que faz com que dois homens, Quasimodo e Dom Claudio se apaixonem por ela.

São duas formas de amar diferentes. Quasimodo ama-a de uma forma desinteressada, enquanto Frollo nutre por ela uma enorme paixão, repleta de desejo sexual, embora muitas vezes se note uma grande ternura e carinho pela cigana. No entanto, Esmeralda, não corresponde ao amor de nenhum dos dois, preferindo amar Febo, um oficial da guarda real, que apesar de dizer que a ama, tem uma noiva e não nutre nenhum tipo de sentimento por Esmeralda, a não ser desejo.

O personagem foi adaptado inúmeras vezes, principalmente no cinema. Em 1996, Walt Disney lançou a versão animada do romance, com variações no enredo, que foi posteriormente incluído entre seus Clássicos. No filme da Disney,  Quasimodo é muito diferente da versão original, as diferenças são tanto na forma física como na história do personagem. No livro, Quasimodo foi abandonado pelos pais. No longa, Quasimodo foi tomado de sua mãe e criado por Claude Frollo, que ameaçado pelo pároco, decide o esconder na catedral;

Nesta versão, Quasimodo é fiel a Frollo, mas com o incentivo do Capitão Phoebus e apaixonado por Esmeralda, torna-se rebelde e passa a buscar a independência. Ao lado de Esmeralda, Quasimodo descobre um mundo totalmente diferente daquele que Frollo sugeria.

Sem dúvida,  apesar de sua  aparência  é um personagem "fofo"  e  apaixonante pela sua ingenuidade e amor verdadeiro.   Para trazê-lo ao Blog,   fotografei uma  miniatura comprada na Disney a muitos anos atrás,  em um cenário lúdico.
  
Até a próxima,
                      Amo vocês,
                                         Marcel Peixoto.


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