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domingo, 15 de junho de 2014

POST 164/2014 - QUE SERIA DE MIM, SEM A FÉ EM ANTONIO


Olá...   A noite desta sexta-feira, 13 de junho, terá Lua Cheia, algo que não acontece em junho desde 1919, segundo cientistas. A última vez em que ocorreu uma sexta-feira - 13 com lua cheia,  foi em outubro de 2000 e a  próxima vez que ocorrerá será em agosto de 2049, de acordo com diferentes sites ligados a astronomia.  O que torna ainda mais importante esta conjunção de eventos é o fato de 13 de junho ser também  comemorado o dia de Santo Antonio.  

Diante de tantas coisas ao mesmo tempo, peço uma licença especial aos leitores do Blog para repetir o tema utilizado na fase piloto do projeto (04/12/2013), quando falei sobre a vida deste maravilhoso Santo, o qual também sou devoto. E ainda utilizar uma foto que fiz em 01 de setembro do ano passado em seu Convento, no Largo da Carioca - Centro da cidade do Rio de Janeiro, quando de um batizado e também comemoração de meu 25º ano de casado.


Seu nome de batismo era Fernando, de família nobre e letrado e no apogeu da idade foi envolvido em um embate de espadas contra seu melhor amigo. Defendeu-se para não morrer, mas num movimento inesperado o feriu,  levando-o a beira da morte. Profundamente arrependido de seu ato, rogou a Deus pela vida do amigo e prometeu dedicar-se a igreja se o mesmo se salvasse. E quando se menos esperava o amigo retornou à vida.  Cumprindo com sua promessa, abandou a família, o seu amor, riqueza e tudo mais para dedicar-se a Igreja Católica.
  
Aprofundou os seus estudos religiosos através da leitura da Bíblia e tornou-se, em pouco tempo, um dos intelectuais mais notáveis de seu tempo, com grande habilidade oratória e com inúmeros sermões escritos.

Em contato com os primeiros Franciscanos, decidiu acompanhá-los para o Marrocos afim de evangelizar os Mouros, mudou seu nome para Antonio,  entretanto tão logo de sua chegada foi acometido por uma doença e teve que retornar. Na volta, uma forte tempestade arrastou seu navio para a Sicília e de lá partiu para Assis, conhecendo Francisco.  Conviveram por pelo menos 15 meses antes de retomar as peregrinações, e em um importante evento se viu obrigado a pregar. Foi levado ao púlpito, contrariando a sua vontade, mas inspirado pelo Espírito Santo, encantou a todos com suas palavras.

Doravante, começou assumir maiores responsabilidades junto a Igreja, mas sem perder o seu norte de defender os oprimidos e os mais necessitados. Fez da cidade de Pádua sua principal morada.  Sofreu com a morte de Francisco e muitos milagres operou em sua curta vida de menos de 40 anos.

Fiz questão de contar um pouco da história deste Santo,   para  que alguns entendam que quando olhamos a sua imagem (de barro,  madeira, aço, uma foto, seja lá o que for), não estamos reverenciando a imagem  em si,  mas tudo aquilo que a vida deste homem representou. É o legado através do exemplo.

E  como  estamos no dia   deste  Santo,   resolvi  também colocar a letra de uma composição de J. Velloso, cantada por Maria Bethânia, que eu adoro ouvir (ao final, segue o link para que quiser curtir):


Que seria de mim meu Deus / Sem a fé em Antônio / A luz desceu do céu

Clareando o encanto / Da espada espelhada em Deus / Viva viva meu santo



Saúde que foge / Volta por outro caminho / Amor que se perde
Nasce outro no ninho / Maldade que vem e vai / Vira flor na alegria
Trezena de junho / É tempo sagrado / Na minha Bahia

Antônio querido / Preciso do seu carinho / Se ando perdido
Mostre-me novo caminho / Nas tuas pegadas claras / Trilho o meu destino
Estou nos teus braços / Como se fosse /Deus menino



Até a próxima,
                       Amo vocês,
                                           Marcel Peixoto.

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