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quinta-feira, 5 de junho de 2014

POST 152/2014 - A CONCENTRAÇÃO ATRAVÉS DA MANDALA


Olá... Domingo é um dia para esquecer um pouco da correria do dia-a-dia, o tempo meio nublado faz com que a cama se torne o lugar mais atraente de todos e como se acorrentados a ela, permanecemos... Até que de repente nos damos conta, o que? quase 11 horas?

Começamos o dia já em desvantagem, o tempo "perdido" ou não, dormindo, não dá mais para recuperar, só nos resta relaxar e tentar aproveitar o que nos resta do dia.  E para combinar com este momento zen,  fiz o foto de minha Mandala para o Blog de hoje.

A palavra Mandala (मण्डल) tem origem no sânscrito (idioma antigo da Índia), significa "círculo" e em geral designa toda figura organizada ao redor de um centro, seja quadrados, triângulos ou outros, é uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmo. A sua antiguidade remonta pelo menos ao século VIII a.C. e são usadas como instrumentos de concentração e para atingir estados superiores de meditação (sobretudo no Tibete e no budismo japonês).

Durante muito tempo, a mandala foi usada como expressão artística e religiosa, através de pinturas rupestres, no símbolo chinês do Yin e Yang, nos yantras indianos, nas thangkas tibetanas, nos rituais de cura e arte indígenas e na arte sacra de vários séculos.

No budismo, a mandala é um tipo de diagrama que simboliza uma mansão sagrada, o palácio de uma divindade. Geralmente, as mandalas são pintadas como thangkas e representadas em madeira ou metal ou construídas com areia colorida sobre uma plataforma. Quando a mandala é feita com areia, logo após algumas cerimônias, a areia é jogada em um rio, para que as bênçãos se espalhem.

Carl Jung descreve as mandalas como quadros representativos ideais ou personificações ideais que se manifestam na psicoterapia, interpretando-as como símbolos da personalidade no processo da individualização.  Profundo isso, mas nunca consegui entender esse Jung...  Muitas pessoas fazem tatuagens de mandalas, sendo que diferentes mandalas têm diferentes padrões visuais que despertam sensações diferentes.  

A minha mandala em especial é tridimensional e na medida que vamos manipulando-a, ela vai se modificando em novas formas, o que confesso é divertido e realmente relaxante. Para quem não tem uma, recomendo que providenciem, pois ela é muito útil  naquelas situações de estresse, onde as vezes precisamos contar até cem...

Até a próxima,
                      Amo vocês,
                                         Marcel Peixoto.

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