Olá... Para relaxar, nada melhor que aproveitar a manhã de sábado para trabalhar um pouquinho junto a natureza e melhor ainda se for em uma horta comunitária, onde várias pessoas se beneficiarão de seus "frutos". Um solo abençoado, onde temos certeza que tiraremos vários aprendizados.
E durante esse trabalho, identificamos várias borboletas a nos visitarem, principalmente em uma árvore que foi identificada supostamente como erva-doce. Talvez pelo "doce" da erva, era a preferida das borboletas e com o olhar do fotógrafo, registrei a imagem acima para o Blog de hoje.
Agora ao escrever o Blog, pesquisei e descobri que a planta em questão deve ser sim uma Alfavaca. Esta tem mais de 30 espécies de ervas e subarbustos, que se distribuem nas regiões tropicais e subtropicais da Ásia, África, América Central e do Sul. Popularmente, as espécies são conhecidas como alfavaca (do árabe al-habáqa) ou manjericões. As folhas, frescas ou desidratadas, têm uso culinário. Folhas, inflorescências e sementes são utilizadas na produção de filoterápicos (remédios naturais)
Os óleos essenciais obtidos das plantas do gênero Ocimum (as alfavacas, por exemplo) são bem cotados no mercado de commodities, destacando-se o óleo de manjericão (designado comercialmente por óleo basílico doce), que é produzido em larga escala por vários países (Índia, Bulgária, Egito, Paquistão, Israel, Iugoslávia, Estados Unidos, Madagascar, Albânia e Hungria), sendo que a produção anual é de aproximadamente 42,5 toneladas.
O produto é altamente valorizado pelo seu teor de linalol, óleo responsável pela fixação do perfume Chanel Nº 5 e que tradicionalmente é extraído do pau-rosa (Aniba rosaeodora), uma espécie amazônica ameaçada de extinção. A produção de linalol a partir de óleo essencial de manjericão constitui, portanto, uma alternativa ecologicamente sustentável ao linalol do pau-rosa.
Mas e as borboletas? Elas, também são conhecidas como panapanás, como outros insetos de holometabolismo, tem o seu ciclo de vida constituído de quatro fases: ovo, larva, pupa e imago (Adulto). Os fósseis mais antigos conhecidos de borboletas são do meio do Eoceno, entre 40-50 milhões de anos atrás.
As borboletas demonstram polimorfismo (várias formas), mimetismo (capacidade de se adaptar à cor do ambiente) e aposematismo (característica adaptativa de alguns animais não-palatáveis, tóxicos ou venenosos, que frequentemente anunciam sua impalatabilidade através de coloração de alerta, conhecida como coloração aposemática).
Algumas borboletas desenvolveram relações simbióticas e parasíticas com insetos sociais tais como as formigas. Umas espécies são pestes pois enquanto larvas podem danificar culturas ou árvores; porém, outras espécies são agentes de polinização de certas plantas e as lagartas de algumas borboletas comem insetos nefastos. Culturalmente, as borboletas fazem parte de temas populares nas artes visuais e literárias.
As borboletas têm dois pares de asas membranosas cobertas de escamas, que apresentam formas e cores variadas, além de peças bucais adaptadas a sucção. Dispõem de um órgão especial, a espirotrompa, formada pelas maxilas, no aparelho sugador de insetos lepidópteros, que, em repouso, permanece enrolada, formando uma espiral que se estende quando querem sugar o néctar.
Distinguem-se das mariposas pelas antenas retilíneas que terminam numa bola, pelos hábitos de vida diurnos, pela metamorfose que decorre dentro de uma crisálida rígida e pelo abdômen fino e alongado. Quando em repouso, as borboletas dobram as suas asas para cima.
A borboleta pode ter o peso mínimo de 0,3 gramas e as mais pesadas podem chegar a pesar 3 gramas; alguns tipos de borboletas podem chegar a medir até 32 centímetros de asa a asa. E o principal, são lindas e sempre alegram o ambiente por onde voam, levando a beleza de suas cores.
Até a próxima,
Amo vocês,
Marcel Peixoto.
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