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quarta-feira, 25 de junho de 2014

POST 173/2014 - UM ESPORTE QUE MISTURA O MAR E O CÉU


Olá... Um lindo dia de domingo se apresenta nos empurrando para fora de casa... É o segundo dia do inverno, entretanto mais parece um domingo de dezembro, não fosse a temperatura um pouco mais amena, poderíamos dizer que estávamos no verão.

Passamos pelo Jardim Botânico para tentar vermos a exposição do concurso de fotografia da "Associação dos Amigos do Jardim Botânico", a qual eu estava participando, mas esqueci do jogo do Maracanã e ao chegarmos, logo após o meio-dia, já estava fechado.  Diante disso, resolvemos partir para a Barra para almoçarmos com a família...  Da varanda de minha sobrinha, vendo aquele mar maravilhoso, não resisti e fiz a foto do dia para o Blog e captei um esportista praticando uma nova forma de surf, que cresce a cada dia.

O kitesurf, kiteboarding ou mesmo flysurf é um desporto aquático que utiliza uma pipa (comumente chamada pelos praticantes de kite) e uma prancha com ou sem alças (uma estrutura de suporte para os pés). O nome resulta da junção de duas palavras inglesas:  "Kite", que significa pipa (papagaio em Portugal) e "Surf", do verbo inglês "to surf", que significa "navegar".

O kitesurf foi inventado em 1985 por dois irmãos franceses: Bruno e Dominique Legaignoux, mas apenas atingiu alguma popularidade em meados da década de 1990.  A pessoa, com a pipa presa à cintura através de um dispositivo chamado trapézio, coloca-se em cima da prancha e comanda o kite com a barra,  sobre a água é impulsionada pelo vento que atinge a pipa. Ao controlá-lo, através desta barra, consegue se deslocar (orçar ou arribar) escolhendo um trajeto, pegando ondas ou realizando saltos.   Este esporte, relativamente recente, encontra-se na moda e em crescente prática no Brasil e no mundo. 

Existem pelo menos 4 tipos de Kites diferentes, os principais e mais utilizados são os Kites Insufláveis, os quais possuem apenas uma superfície de tecido, talas infláveis (insufláveis) que lhes mantém o perfil aerodinâmico estável e um inflável principal que mantém o formato em arco, tornando-os insubmersíveis e fáceis de re-decolar. Estes podem ser subdivididos em dois grupos, os Kites "C" que possuem a forma clássica de um "C" (são os preferidos dos atletas nas competições) e os Kites "flat" ou "bow", que possuem uma forma mais parecida com uma unha, ou seja, mais achatada. 

Outro modelo são os Kites tipo Foils, que se assemelham a um parapente. Estes possuem duas camadas de tecido e é dividido por várias células, que se enchem de ar (pelo vento, através de válvulas frontais) e formam seu perfil. Há ainda os Kites tipo Arch (hídridos), que são um híbrido entre os infláveis e os foils e têm duas camadas de tecido, semelhante ao foil e não possuem infláveis. Finalmente, os Kites tipo Framed que são semelhantes às pipas de brinquedo, pois possuem apenas uma camada de tecido e armação em fibra (geralmente de carbono).

Para quem se interessou sobre o esporte, saibam que existem várias escolas de Kites espalhadas as margens de nossas praias, mas preparem o bolso, pois o esporte não é nada barato, apesar de ser um barato (desculpem, mas não resisti em fazer o trocadilho... rsrsrsrss).

Até a próxima,
                      Amo vocês,
                                         Marcel Peixoto.


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