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quarta-feira, 23 de abril de 2014

POST 113/2014 - SALVE SÃO JORGE ! ! !



Olá... Finalmente chegou o Dia de São Jorge!!! Que este santo guerreiro, traga para todos nós as Boas Novas, que tanto precisamos...  E como costumo fazer, fui a Igreja assistir a missa e agradecer por todas as graças que alcancei,  aproveitando para fazer a foto de hoje do Blog.

Cariocas e devotos do mundo inteiro comemoram o dia de São Jorge.  Padroeiro de Portugal, da Inglaterra e da Catalunha, São Jorge também é protetor dos soldados, militares, ferramenteiros e ferroviários. São Jorge enfrentou e venceu seus inimigos e dragões, tal qual hoje, que temos que enfrentar tantos  problemas em nossas vidas.  Essa co-relação é a que motiva tanta devoção entre os guerreiros da vida real e o santo guerreiro.

De acordo com as lendas, Jorge teria nascido na antiga Capadócia no ano de  275,  atualmente,  cidade da Turquia.   Ainda criança, mudou-se para a Palestina com sua mãe após seu pai morrer em batalha. Sua mãe, que era originária da cidade de Lida, na Palestina , possuía muitos bens e o educou com esmero. Ao atingir a adolescência, Jorge entrou para a carreira das armas, por ser a que mais satisfazia à sua natural índole combativa.

Logo foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade — qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde  da província da Capadócia. Aos 23 anos passou a residir na corte imperial em Nicomédia, exercendo a função de Tribuno Militar. Nesse tempo sua mãe faleceu e ele, tomando grande parte nas riquezas que lhe ficaram, foi-se para a corte do Imperador Dioclesiano.

Em 302, Diocleciano (influenciado por Galério) publicou um édito que mandava prender todo soldado romano cristão e que todos os outros deveriam oferecer sacrifícios aos deuses romanos.  Jorge foi ao encontro do imperador para objetar e perante todos declarou-se cristão. Não querendo perder um de seus melhores tribunos, o imperador tentou dissuadi-lo oferecendo-lhe terras, dinheiro e escravos. Como Jorge mantinha-se fiel ao cristianismo, o imperador tentou fazê-lo desistir da fé,  torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado diante do imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os deuses romanos. Todavia, Jorge sempre reafirmava sua fé, tendo seu martírio aos poucos ganhado notoriedade e muitos romanos, tomando as dores daquele jovem soldado, se converteram ao cristianismo, inclusive a mulher do imperador.  Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito, mandou degolá-lo no dia 23 de abril de 303, em Nicomédia. 

Os restos mortais de São Jorge foram transportados para Lida, cidade palestina onde crescera  com sua mãe. Lá ele foi sepultado, e mais tarde o imperador cristão Constantino mandou erguer suntuoso oratório aberto aos fiéis, para que a devoção ao santo fosse espalhada por todo o Oriente.

Pelo século V, já haviam cinco igrejas em Constantinopla  dedicadas a São Jorge. Só no Egito, nos primeiros séculos após sua morte, construíram-se quatro igrejas e quarenta conventos dedicados ao mártir. Na Armênia, no Império Bizantino, no Estreito de Bósforo na Grécia,  São Jorge era inscrito entre os maiores santos da Igreja Católica. 

A devoção a São Jorge cresceu no Brasil pelos escravos que, proibidos de adorar seus Orixás, passaram então a fazer seus pedidos, cultos e rituais fora das igrejas, associando a imagem de São Jorge a Ogum. Ogum é o Orixá da guerra, do fogo e da tecnologia. Ele que criou as máquinas para a agricultura e ensinou as labores manuais. Ele ensinou aos homens a trabalhar o ferro com o fogo. De gênio impaciente e determinado, este Orixá usa a espada para abrir seus caminhos e derrotar seus inimigos. Ele sempre vem em primeiro lugar, antes de todos. Representa o líder nato. Ogum usa seu poder e sua espada para socorrer rapidamente aquele que o invoca. Mas se for invocado de um modo negativo, ele deixará sua espada se abater sobre quem foi injusto.

Assim é o Santo que um  sem número de pessoas tem  grande devoção.  Salve Jorge!!!

Até a próxima,
                     Amo vocês,
                                       Marcel Peixoto.

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