Olá... Ainda na terça-feira, aproveitando uma visita a uma obra na Ilha
do Governador, para no retorno fazer a foto acima para o Blog. Estava um
belo entardecer e a vista da Baia de Guanabara mostrava bem ao
fundo a cidade de Duque de Caxias, com a torre de fogo da Refinaria da
Petrobrás.
As águas tranquilas da Baia e as nuvens coloridas no céu crepuscular,
fizeram da paisagem um belo quadro que chamou a minha atenção e o impulso de
registrar esse momento, mesmo que com a câmera do celular, foi mais forte que a
vontade de retornar para a casa, sendo assim parei o carro, desci e fiz a foto.
A Ilha do Governador localiza-se no lado ocidental do interior da Baía
de Guanabara, no Estado do Rio de Janeiro. Compreende catorze bairros do
município do Rio de Janeiro, que são eles Bancários, Cacuia, Cocotá, Freguesia,
Galeão, Jardim Carioca, Jardim Guanabara, Moneró, Pitangueiras, Portuguesa,
Praia da Bandeira, Ribeira, Tauá e Zumbi. Faz parte da região da Zona Norte do
Rio de Janeiro e possui uma população de 210 mil habitantes.
Descoberta em 1502 por navegadores portugueses, os índios Temiminós
eram os seus habitantes na época. Chamavam-na de "Ilha de Paranapuã",
termo que significa "colina do mar", pela junção de paranã,
"mar" e apuã, "colina" , sendo também chamada de
"Ilha dos Maracajás (espécie de grandes felinos, então abundantes na
região. "Maracajá" também era um outro nome dos índios temiminós que
habitavam a ilha).
Terra natal de Arariboia, foi abandonada pelos Temiminós em
consequência dos ataques de inimigos Tamoios e de traficantes franceses de
pau-brasil, os quais foram definitivamente expulsos em 1567, pelos portugueses.
O nome "Ilha do Governador" surgiu somente a partir de 5 de
setembro de 1567, quando o governador-geral do então Estado do Brasil, Mem de
Sá, doou ao seu sobrinho, Salvador Correia de Sá , mais da metade do
seu território. Correia de Sá, futuro governador da capitania, transformou-a em
uma fazenda onde se plantava cana-de-açúcar, com um engenho para produção de
açúcar, exportado para a Europa nos séculos XVI, XVII e XVIII.
Em 1663, foi lançado ao mar o Galeão Padre Eterno, na época o maior
navio do mundo. O galeão foi construído num local da ilha que passou a ser
conhecido como Ponta do Galeão, originando o atual bairro do Galeão.
No início do século XX, os bondes chegaram à ilha, efetuando a
ligação interna de Cocotá à Ribeira (1922), percurso estendido posteriormente
até ao Bananal e a outros pontos. Também é neste século que se instalaram as
unidades militares: a Base Aérea do Galeão, os quartéis dos Fuzileiros Navais e
a Estação de Rádio da Marinha, época em que o bairro se constituía num
balneário para a classe média da cidade do Rio de Janeiro.
Em 23 de julho de 1981, através do Decreto Número 3 157, do então
prefeito Júlio Coutinho, no tempo do Governador Chagas Freitas, o
bairro da Ilha do Governador foi oficialmente extinto e transformado nos seus
atuais quatorze bairros oficiais.
É lugar bem aconchegante e bom de morar...
Até a próxima,
Amo vocês,
Marcel
Peixoto.
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