Olá... Ainda lutando para colocar o Blog em dia, chegamos ao sábado (12/04), dia de relaxar e pensar na vida, num destes momentos de reflexão, olhei a escultura acima e resolvi trazê-la ao Blog para comentar um pouco a respeito deste tão respeitado senhor, estou falando de Sidarta Gautama.
A primeira vez que escutei este nome foi há muito tempo atrás, quando eu ainda era um jovem estudante da 3a. série do primário (era assim que era chamado, hoje nem sei mais...). Nesta época, provavelmente influenciado pelo movimento Hippie, estava muito na moda a Yoga e minha irmã com suas amigas adolescentes, brincavam de praticá-la. Essa prática exigia, em dados momentos, que elas se sentassem na posição de lótus, assim como na imagem fotografada.
Eu era criança (a diferença de minha idade para a da minha irmã é de pouco mais de 14 anos) e acabava por imitá-las... As vezes eu ficava tão quietinho sentado assim, que acabava dormindo. Quando eu acordava elas já tinham ido embora ou já estavam em outras atividades. A maneira de sentar acabou por virar um hábito, que fatalmente acabei por levar par a escola.
Um belo dia, em plena aula de Estudos Sociais (acho que não existe mais este termo, mas era uma espécie de história mais geografia) o professor percebeu a forma com que eu me sentava e me chamou de Sidarta Gautama. Como eu não fazia a menor ideia de quem era essa pessoa, arguí ele sobre quem seria este tal Sidarta, contudo ele não me respondeu e sugeriu que eu pesquisasse.
Hoje clicamos no google e vem uma série inumerável de sites com a história de Sidarta, mas naquele tempo a coisa era mais difícil. Acabei tendo que recorrer a biblioteca da escola e com a ajuda da coordenadora consegui descobrir quem era Sidarta. Confesso que num primeiro momento fiquei decepcionado, o cara era careca e gordo... Eu cabeludo e magrinho, não tinha nada haver, porém depois entendi que era a posição de lótus a qual o professor se referia. (Hoje talvez eu não ficasse tão chocado... Como mudamos de aparência, rsrrsrsrs).
Meio milênio antes de Cristo, o príncipe hindu Sidarta Gautama (mais conhecido hoje, entre nós como Buda) deixou seu luxuoso palácio e sua família para seguir os passos da mendicância, do jejum, da meditação. E acabou criando uma religião que crê no homem e que, hoje, influencia cada vez mais pessoas no Ocidente - O Budismo.
Quem quiser conhecer um pouco mais sobre a filosofia Budista basta pesquisar na Net... Um dos ensinamentos que me lembro bem é a busca do caminho do meio, segundo o Buda devemos andar no fio da navalha, evitando os extremos...
Até a próxima,
Amo vocês,
Marcel Peixoto
Nenhum comentário:
Postar um comentário