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sábado, 20 de setembro de 2014

POST 252/2014 - VAMOS FAZER A BARBA ?

09 de setembro de 2014

Olá... Nesta terça-feira, antes de minha rotina matinal, resolvi fazer uma foto para o Blog mostrando a pia, o barbeador e o creme de barbear. Este trio, que encaro diariamente, afim de sair para o trabalho barbeado. Mas cá entre nós, essa rotina é muito chata.

A barba é o conjunto de pelos que cresce no queixo, nas faces e na frente do pescoço do homem. O estudo da barba é chamado de pogonologia. Ao longo da história e de diferentes culturas do mundo, aos homens com barba têm sido atribuídas sabedoria, potência sexual e status social. Outros já veem como falta de higiene e de refinamento, digna de excêntricos. 

Em algumas religiões, quem tem barba é considerado importante. O crescimento da barba surge durante a puberdade devido à ação da testosterona, o hormônio masculino. Fisiologicamente, a função da barba é de aquecer e proteger o rosto, além de funcionar como dimorfismo sexual entre seres humanos. Também já eram utilizadas desde o começo dos tempos por povos árabes e também tem muito uso por algumas religiões como o islamismo e judaísmo ortodoxo e existem alguns casos onde homens envelhecem sem nunca terem cortado se quer uma vez suas barbas.

Mas nós ocidentais, não somos assim... Hoje utilizamos utensílios como o barbeador ou aparelho de barbear que é um instrumento utilizado para remover os pelos faciais, protegendo a pele ao mesmo tempo. Nos aparelhos atuais, as lâminas eliminam a possibilidade de lesão grave, o que as torna mais tolerantes do que uma navalha. No Brasil, os barbeadores em forma de "T" são chamados genericamente por giletes, num caso de marca registrada que passou a designar um produto genérico, em referência à marca Gillete, atualmente da empresa Procter & Gamble.

O primeiro aparelho de barbear foi inventado no final do século XVIII por um francês, Jean-Jacques Perret, que foi inspirado pela plaina de um marceneiro. Um especialista sobre o assunto, ele também escreveu um livro chamado Pogonotomia ou a Arte de Aprender a se Barbear. No final dos anos 1820, um barbeador similar foi feito em Sheffield, Inglaterra. A partir da década de 1870, uma lâmina de ponta única, montada em um cabo em forma de enxada, estava disponível na Grã-bretanha e na Alemanha. Uma das mais raras navalhas europeias foi feita pela "Comfort" e enquanto este não era um aparelho de barbear de verdade, continua a ser um marco no design de navalha. Nenhuma dessas lâminas de barbear é considerada um verdadeiro aparelho de barbear.

Descrito como uma navalha em que "uma pequena lâmina é mantida em um quadro adequado e dotado de um guarda para prevenir que a borda da lâmina corte a pele", o primeiro aparelho de barbear americano foi patenteado em 1888 pelos irmãos Kampfe. O novo aparelho apresentou um fio para proteger a pele ao longo da borda da navalha. Apenas um fio da lâmina é usado para fazer a barba, e ele deve ser removido com frequência para afiar. 

Durante a Primeira Guerra Mundial, a Gillete realizou um acordo com as Forças Armadas dos EUA para fornecer aparelhos de barbear e lâminas da Gillette para cada homem alistado ou oficial em seu caminho para a Europa como parte de seu equipamento de teste. Até o final da guerra, cerca de 3,5 milhões de navalhas e 32 milhões de lâminas foram colocadas nas mãos dos militares, assim convertendo uma parte substancial dos jovens ao aparelho de barbear da Gillette.

A Gillette fabricou lâminas de aço carbono até 1960. Estas enferrujavam rapidamente e exigiam que o usuário mudasse as lâminas frequentemente. Em 1965, a empresa inglesa Wilkinson Sword começou a vender as lâminas de aço inoxidável, que não enferrujavam e podiam ser usadas várias vezes até cegarem. A Wilkinson rapidamente dominou os mercados britânico e europeu, e a Gillette foi forçada a mudar suas linhas de produção para aço inoxidável para competir. 

Hoje, quase todas as lâminas são de aço inoxidável. A lâmina de aço carbono continua disponível; sua versão moderna não enferruja se for lavada em álcool após cada barbear. Em 1971, a Gillette introduziu a Trac II, projetada por Francis Dorion, que era a primeira navalha multi-lâmina produzida em massa disponível nos Estados Unidos. A próxima inovação veio com a introdução do aparelho de barbear Bic descartável ​​em 1974. 

A Gillette introduziu o primeiro cartucho de lâmina tripla, o Mach3, em 1998, e posteriormente melhorou o sistema Sensor, adicionando uma terceira lâmina para criar o Sensor3. Schick/Wilkinson responderam ao Mach3 com o Quattro, o primeiro cartucho de quatro lâminas. Estas inovações são comercializadas com a mensagem de ajudar aos consumidores a obter o melhor barbear tão facilmente possível. A última lâmina introduzida pela Gillette é a marca Gillette Fusion de sistema de barbear, que utiliza um cartucho de cinco lâminas com uma lâmina adicional de corte único. Uma linha completa de produtos para barbear foram introduzidos como parte do sistema da marca Fusion.

Todas estas inovações são para que o ato de barbear seja uma experiência agradável, já que temos que fazê-la com muito frequência, ou nos tornarmos homens barbados. No meu caso específico, minha esposa detesta barba, assim sendo, vou me barbeando...

Até a próxima,
                         Amo vocês,
                                             Marcel Peixoto.

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