29 de agosto de 2014
Olá... A semana terminado e sexta-feira é dia de música... Como estou numa fase zen, escolhi para trazer para Blog um instrumento de extrema suavidade e aproveitando que encontrei, na casa que minha mãe morou, minha velha flautinha da infância, resolvi fotografá-la para o Blog e aproveitar para comentar um pouco sobre este instrumento singular.
A flauta doce tem sua origem nos antigos instrumentos folclóricos que ainda podem ser encontrados em diversas partes da Europa e teve um grande desenvolvimento na Renascença, quando era tocada em conjunto com outros instrumentos de sopro e de cordas.. Muitos destes instrumentos eram feitos de tubos de bambu ou cana naturais, enquanto a flauta doce era um instrumento torneado em madeira. Foi o instrumento musical mais popular na Idade Média. Ela produz um som melodioso.
Por ser um instrumento de sopro e de emissão simples, funciona como a extensão da própria voz. Já nas primeiras lições, a criança obtém um resultado imediato, conseguindo tocar pequenas músicas com duas ou três notas. Tocando e cantando as canções do repertório, o aluno vai ajustando a afinação, trabalhando a respiração, vivenciando o fraseado musical e desenvolvendo a percepção auditiva.
Na flauta doce, a emissão do som se faz com o movimento da língua e a respiração é de fundamental importância, pois dela depende o fraseado, elemento determinante para a realização musical. Algumas crianças estudam flauta doce por indicação médica, por causa de problemas respiratórios. Além disso, é um instrumento que possibilita o trabalho em grupo e favorece a prática de música em conjunto.
Mas será que a flauta é doce mesmo? Seu nome é usado entre nós por causa do seu som suave, delicado, aveludado. No período barroco, tornou-se também instrumento solista e teve aí o seu apogeu. O construtor mais famoso de flautas-doce na época do barroco chamava-se Joseph Rottenburg e muitas de suas flautas encontram-se hoje em importantes museus e serviram de inspiração para as flautas atuais. Eram feitas de madeira escolhida, para produzir som de qualidade.
Atualmente, as flautas são também feitas de plástico, material mais fácil de ser conservado e de menor custo. Assim como a minha, que deve ter uns quarenta anos...
Até a próxima,
Amo vocês,
Marcel Peixoto.
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