03 de setembro de 2014
Olá... Hoje resolvi trazer para o Blog um alimento que está na mesa de quase todo o brasileiro, o pão francês. E antes do café da manhã, segurei um pouquinho a fome e fiz a foto acima para apresentar no Blog de hoje. Normalmente, comemos esses pãezinhos no café da manhã e essa é uma das poucas colaborações doméstica que faço rotineiramente. Faço o café, ponho a mesa e vou comprar o pão.
Tenho que confessar que adoro essa refeição e sem sombra de dúvidas e a minha preferida... No final de semana como tenho mais tempo, trato de dar uma incrementada com frutas, um ovinho, iogurte, cereais, etc... Praticamente o café de uma pousada... rrsss... Estão convidados.
Segundo Pesquisa de Orçamento Familiar (POF- 2008-2009) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o consumo per capita do pão francês (também conhecido como "pão de sal" e "cacetinho", e que não existe na França) foi de 53g/dia, ou seja, praticamente um pãozinho para cada brasileiro por dia. Em se tratando de pesquisa, entendemos que isso é uma média, pois na prática uns comem vários em detrimentos de outros que não tem o que comer.
No Brasil, o pão francês parece ter surgido no início do século XX, quando os burgueses da Primeira República adotaram a cultura francesa da "Belle Époque" como padrão, não apenas na gastronomia, mas também na moda, nas artes e nos hábitos sociais. Quando viajavam para Paris, voltavam descrevendo o pãozinho para seus padeiros, que faziam o possível para reproduzir a receita pela descrição. Dessa gastronomia oral saiu o "pão francês brasileiro", que difere de sua fonte de inspiração europeia, sobretudo por poder levar até açúcar e gordura na massa.
Até então, o brasileiro consumia, em grandes quantidades, a farinha de mandioca e o biju, apesar de já conhecer o pão de trigo desde a chegada dos colonizadores portugueses. No início do século XX, a atividade de panificação se expandiu, motivada pela vinda dos italianos para o Brasil, e o pão tornou-se essencial na mesa do brasileiro. Mas era completamente diferente do atual pão francês; era escuro, na casca e no miolo.
A partir daí, as padarias que ainda faziam um pão escuro, foram pressionadas a imitar uns pãezinhos alongados com um miolo muito branco e uma crosta bem dourada. Aparentemente, a receita não reproduz o pão que se consumia em França nessa altura, mas ficou conhecido como “pão francês”, conhecido em outros países como “pão brasileiro”.
O fato é que quentinho, saído do forno, o nosso pão francês tem uma aroma incomparável e é perfeito para receber uma camada de manteiga ou de queijo e o que mais a criatividade do brasileiro desejar. Isso sem contar as inúmeras preparações que se pode fazer com esse tipo de pão; de torradas com alho até as saborosas rabanadas que marcam presença em nossas mesas na época de Natal.
Até a próxima,
Amo vocês,
Marcel Peixoto
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