25 de agosto de 2014
Olá... Iniciando mais uma semana, a última do mês e agosto e não sei se é uma percepção minha, mas o tempo está voando... As horas, os dias, as semanas, os meses, não há tempo para nada... É uma corrida constante contra ele e sempre acabamos por perder a batalha. Para simbolizar o Tempo, algo tão intangível, resolvi fotografar o meu relógio de pulso e apresentá-lo no Blog.
Existe uma corrente de pensamentos que considera que o tempo passa mais lentamente quando somos jovens e a medida em que envelhecemos ele acelera, passando cada vez mais rapidamente. Eu particularmente acredito na teoria da espiral... Considerando que a vida é percorrida em uma linha em forma de espiral, ao se percorrer esta linha, acaba-se a cada ciclo percorrendo uma distância menor, consequentemente temos a sensação que completamos o ciclo mais rapidamente.
As duas teorias parecem iguais, contudo se diferem... No meu ponto de vista, uma criança que viveu no anos 60, teria uma infância com uma duração maior que outra que viveu no anos 80, que por sua vez teve uma duração maior que uma outra que viveu nos anos 2000.
A medida de tempo que nós usamos, foi-nos herdada dos Sumérios, desde longínquos 8.000 anos atrás, que, por motivos religiosos, sentiram a necessidade de marcar o tempo de forma que ela pudesse ser mais divisível e dessa forma, se localizarem em um mundo em constante movimento, tornando assim a vida, algo mais “controlável e localizável”.
Antes dos sumérios, no início de nossa evolução, o tempo era dividido de forma muito mais simples, primeiramente dividíamos o tempo entre: dia e noite, mais tarde, passamos há dividir o dia em: manhã e tarde, e a noite em: anoitecer e madrugada, e esta divisão foi mais ou menos satisfatória por milhares de anos, até a chegada dos sumérios.
Os Sumérios acreditavam na existência de alguns números mágicos e, portanto, sagrados. Destes, destacava-se o número 60 que era usado para designar o deus pai de todos os outros deuses, o deus: AN (ANU), o outro número sagrado para os sumérios, era o número 12 e representava a família de Anu, o panteão principal da religião suméria, formado por Anu, pela sua esposa, pelos seus filhos, esposas dos seus filhos e netos, e que estavam acima e comandavam os demais deuses do panteão geral sumério.
Para homenagear estes deuses principais, os sumérios então, dividiram o dia e a noite em doze ciclos cada, cada ciclo representava um dos doze deuses principais, sendo que cada ciclo era dividido em sessenta subciclos e cada subciclo, era subdividido em sessenta mini ciclos, indicando assim, que cada membro do panteão de doze era fruto e possuía em si mesmo, a semente de ANU.
Uma vez que esta divisão de tempo era muito satisfatória e resolvia a questão da divisão do tempo de forma criativa, ela passou a ser usada também pelos povos que faziam fronteira com os sumérios, e com o passar dos anos, se disseminou por todo o mundo antigo, mas, sem o caráter religioso em que estava embasado, e chegou até nós, sem modificações, aos dias de hoje.
A Física Relativística, criada por Einstein, diz que o tempo é relativo, depende do ambiente em que está sendo observado, depende dos referenciais envolvidos. Para isso ele criou o chamado paradoxo dos gêmeos em que se dois gêmeos fossem separados, um ficasse na Terra e outro entrasse em uma nave espacial percorrendo este espaço a uma velocidade próxima a da luz, o tempo passaria mais devagar para aquele da nave em relação ao que ficou na Terra. Se anos mais tarde eles viessem a se encontrar, o que ficou na Terra estaria idoso, enquanto o da nave teria ficado apenas um pouco mais velho. Como é relativo, Einstein criou uma fórmula matemática que comparava os dois tempos, mostrando que o tempo passa devagar quando um objeto ganha velocidade em relação a um que ficou parado.
Teorias a parte, o que quero dizer é que não estou conseguindo fazer tudo que quero, no tempo que tenho.
Até a próxima,
Amo vocês,
Marcel Peixoto.
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