26 de agosto de 2014
Olá... Nesta terça-feira tive uma experiência interessante, me deparei com uma pessoa muito mal humorada, de mal com a vida e com raiva de tudo e de todos que a rodeia. O pior é que esta pessoa trabalha com o público e quando fui atendido por ela pela primeira vez, achei que ela estaria num dia ruim, o problema e que precisei retornar e por diversas vezes a encontro da mesma forma.
Certamente estou falando de alguém que vocês não têm a menor ideia de quem seja, mas na medida que lerem o Blog, certamente identificarão pessoas que conhecem e que se enquadram neste perfil. O mais legal é que quando cheguei em casa e fui ao quarto da minha filha falar com ela, encontrei o Goomba e ele me lembrou de imediato a pessoa que citei acima. Então o fotografei como símbolo do mau humor, para o Blog de hoje.
Para quem não conhece, o Goomba é um personagem da série de vídeo-games Mario da Nintendo. São monstrinhos que assemelham-se a cogumelos, porém são marrons, possuem pés e presas pontudas. São os inimigos do Mario e representam o mal.
Assim como eles, pessoas mal humoradas tem um semblante fechado e transmitem uma energia pesada. Todos nós enfrentamos os males da vida moderna: trânsito, barulho, poluição, violência, inflação, o tempo cada vez mais curto, a pressão do trabalho, cobranças da família, as contas para pagar, o estresse do dia-a-dia... Mas nem por tudo isso, não é normal passar o tempo todo reclamando de todas as coisas ao redor, se esquecendo do que a vida oferece de melhor.
Mau humor pode ser doença, um transtorno mental que se manifesta por meio de uma rabugice que parece eterna. Segundo informações da Organização Mundial de Saúde (OMS), 3% da população mundial – cerca de 180 milhões de pessoas – sofre de um distúrbio psicológico, a chamada distimia. O sintoma principal é a irritabilidade, mas existem outros fatores, como baixa auto-estima, desânimo, tristeza, predominância de pensamentos negativos, alterações do apetite e do sono, além de falta de energia pra agir, isolamento social e até mesmo tendência ao uso de drogas lícitas, ilícitas e tranquilizantes
A distimia, foi reconhecida pela medicina nos anos 80 e é uma forma crônica de depressão, com sintomas mais leves. Enquanto a pessoa com depressão grave fica paralisada, quem tem distimia continua tocando a vida, mas está sempre reclamando. O distímico só enxerga o lado negativo do mundo e não sente prazer em nada. Diferente da depressão, que se instala subitamente, a distimia não tem essa marca brusca de ruptura. Nela, o mau humor é constante. Os portadores do transtorno são pessoas de difícil relacionamento, com baixa estima e elevado senso de autocrítica.
A diferença entre ele e o resto dos mal-humorados é que os últimos reclamam de um problema, mas param diante da resolução. O distímico reclama até se ganha na loteria. "Não fica feliz, porque começa a pensar em coisas negativas, como ser alvo de assalto ou de sequestro.
Se você conhece alguém assim, abra os olhos da pessoa, porque raramente o distímico pede ajuda. Ele não se enxerga. Para a maioria, o mau humor constante é um traço de sua personalidade. A desculpa pela rabugice recai sempre no ambiente ao seu redor, o que inclui o tempo, o chefe ou a sogra, por exemplo.
Continuo afirmando que a solução de tudo está no Amor, o amor incondicional nos liberta de todas essa mazelas, nos faz sorrir, nos faz achar o fardo da vida mais leve, nos faz viver efetivamente. Portanto, meu conselho é: amem a todos e a todos os instantes... Assim não há mau humor que se aproxime de nós.
Até a próxima,
Amo vocês,
Marcel Peixoto.
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