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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

POST 044/2014 - O PARADOXO DA ESTRELA-DO-MAR


Olá... Agora sim colocando o Blog em dia na semana.  Hoje vou falar um pouquinho  sobre a graciosa estrela-do-mar.  Essa preciosidade da foto não foi achada por mim no mar, tenho que confessar, comprei em Cabo Frio uma cesta de enfeite, recheada de coisas do mar, onde essa estrelinha era o destaque.

A estrela-do-mar acima tem as dimensões de aproximadamente  6 cm,  uma linda cor avermelhada e é de uma fragilidade sem tamanho... Se observarem em volta da estrela há vários pedacinhos que são as perninhas que se quebraram com muita facilidade, manuseá-la requer muito cuidado e a fotografei hoje, sobre um folha branca, com todo o carinho do mundo.

As estrelas-do-mar constituem um grupo particular de animais marinhos, que compreendem cerca de 1500 espécies presentes em quase todas as latitudes. Possuem um disco central e braços dispostos radialmente.
Locomove-se com os pés ambulacrários. Se colocada com a região oral para cima, a estrela-do-mar dobra os braços até encontrar apoio para os pés e desvira o corpo para que a região oral fique voltada para baixo. A boca encontra-se no centro da superfície oral, virada diretamente para o substrato, rodeada por cinco mandíbulas triangulares de placas múltiplas, conforme identificamos na foto.

Economicamente, as estrelas-do-mar geram problemas, que são provocados pela voracidade destes animais, sendo consideradas pragas na ostricultura e nas culturas de outros bivalves, onde muitas vezes, faz-se necessário proceder à sua remoção manual para evitar prejuízos elevados. Em determinados países, por exemplo na Dinamarca, tem-se o aproveitamento das estrelas, assim removidas, para ração animal, nomeadamente de aves.

Por outro lado a comercialização das estrelas como adornos, para o mercado de aquariofilia ou como material biológico para instituições de ensino, resultou num drástico declínio de algumas espécies. Em inúmeros países existem muitas espécies de estrelas-do-mar ameaçadas de extinção  devido à sua excessiva exploração.  Nesses países, como por exemplo no Brasil, a apanha dessas espécies é atualmente proibida. A poluição e destruição dos habitats também contribuem para a dizimação de algumas espécies.

E assim as estrelas-do-mar vivem um paradoxo onde em alguns lugares abundam e em outros se extinguem, isso é um reflexo do desequilíbrio ecológico que vive o nosso planeta.  Vamos ter mais consciência e torcer para que as estrelas-do-mar coexistam conosco em nosso planeta, nos brindando com a sua beleza.

Até a próxima,
                      Amo vocês,
                                        Marcel Peixoto.


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