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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

POST 008/2014 - SENTADO A BEIRA DO CAMINHO


Olá...  Hoje fez um lindo dia de verão e eu estava muito feliz... Estava indo, à trabalho, em direção a Angra do Reis e teria várias vistas bonitas para clicar, brindando o blog com uma bela foto, pois a Rodovia Rio - Santos no possibilita isso, principalmente no trecho fluminense (não conheço o trecho paulista, já fui somente até Parati, portanto vou exaltar a minha terra).

A referida rodovia foi inaugurada em 1985 e se tornou famosa por margear o litoral paulista e fluminense em um dos pontos mais bonitos e importantes do litoral brasileiro.  Suas curvas seguem rentes e margeando a faixa litorânea, cercada de áreas de mata atlântica. A rodovia passa ou dá acesso a diversos cidades praianas e destinos turísticos importantes como Guarujá, Bertioga, Ilhabela, São Sebastião, Caraguatatuba, Ubatuba (no lado paulista) e Parati, Angra dos Reis e Mangaratiba (lado fluminense), entre muitos distritos pertencentes estas cidades.  

Estava de carona no carro de um amigo, o que me proporcionava mais liberdade para buscar a foto perfeita. Havíamos almoçado no Patio Mix, o maior shopping da grande Itaguaí, e seguíamos  para Mangaratiba quando de súbito  o carro começou a engasgar e a emitir um o sinal sonoro diferente.  A sensação era de que a gasolina estava sendo cortada.

Avistamos uma sombra na beira da rodovia e lançamos o carro na sua direção na esperança de alcança-la. Conseguimos!!!  Santa sombra... Com o calor que estava, não fosse ela a situação teria sido pior, se é que dá para piorar...  Em outra ocasião, com este mesmo carro, algo semelhante aconteceu e foi resolvido com um telefone. Como por um milagre, apertaram algum botão no rastreador e o motor voltou a funcionar, logo imaginei, daqui a 10 minutos saímos daqui.

Ledo engano... Em primeiro lugar a Vivo parou de funcionar, ficamos reduzidos a um pequeno, mas valente, Nextel.  Após os mesmos telefonemas dado no enguiço anterior, nada acontecia.  Para situarmos o horário, eram 14:45 horas.  A primeira hora passou feito um foguete, a primeira hora  somente, pois a partir daí o tempo se arrastou.  Logo vimos que desta vez o problema era mais sério, a acabamos por acionar o socorro.              

O sol a pino, nada em volta e a sede tomando conta de nossas mentes... Recebemos a notícia de que o guincho chegaria de 60 a 90 minutos (Isso é a seguradora Bradesco, eu recomendo, só que não).  Avistamos ao longe (do outro lado da pista) uma casinha com uma velhinha sentada na frente e um papel colocado no portão, fomos lá e descobrimos que vendia sacolé... imagina, nesta altura era um manjar dos deuses, mas não foi só isso, a mesma penalizada nos deu uma garrafa com 3 litros de água gelada...  Huhuuuul.

Isso nos deu uma sobrevida, mas não precisava demorar tanto mais o socorro ... enfim as 19:15 horas (quatro horas e meia depois) é que saímos da situação, retornando à casa de táxi.  E eu que espera, justamente no Dia do Fotógrafo um dia de Glória, só consegui fazer a foto acima e fiquei na verdade sentado a beira do caminho.

Até a próxima,
                       Amo vocês,
                                          Marcel Peixoto                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      

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