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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

POST 027/2014 - POLISSONOGRAFIA - O EXAME DO SONO


Olá... Estou atrasado em minhas postagens e a resposta está na foto acima, este é o leito onde passei maus momentos fazendo pela segunda vez, um exame de nome complicado, polissonografia ou exame do sono, como é conhecido popularmente.  A foto foi feita ontem (segunda-feira) a noite antes de iniciar a preparação para o referido exame.  Pelo menos uma coisa de bom, dormi no Barrashopping...

A polissonografia é o exame realizado para investigar os distúrbios do sono. Nesse exame, é possível avaliar o padrão vigília/sono por meio de sensores posicionados pela superfície do corpo. Desta vez resolvi perguntar e descobri que são 13 sensores "colados" em seu corpo, concentrados principalmente na cabeça e no rosto, fora um que fica nas narinas... Imaginem o desconforto.

Sempre tive problemas com ronco, isso não deixa de ser uma doença, mas as pessoas não entendem desta forma e fazem disso motivos de piada. Se no meu tempo já houvesse o entendimento do que é bullying, eu diria que sofri  muito com isso.  No ônibus, no avião, enfim era eu dormir para incomodar as pessoas. Certa vez dividi o quarto com um colega de trabalho e ao acordar na madrugada não o encontrei, depois descobri que o mesmo foi dormir no sofá da recepção.  Este fato me marcou, é muito desagradável incomodar as pessoas, mesmo que involuntariamente.

Tive muita sorte de me casar com uma mulher de sono pesado e que não se incomoda com meu ronco, mas mesmo assim fui ao médico, que me recomendou uma cirurgia no nariz. Fiz a tal, há quase 18 anos atrás, sofri muito por nada, pois logo os sintomas retornaram.

Comecei a ver isso como um problema maior de uns anos para cá. O cansaço e sonolência diurna só aumentando a ponto de me preocupar em dirigir sozinho.  Descobri que o ronco é apenas um sintoma, mas o grande problema está nas apneias.  Já ouvia falar da terapia do sono, mas não tinha nenhum conhecimento, quando pessoas próximas começaram a fazer uso da mesma com bons resultados.

Na primeira polissonografia que fiz, descobri que em 6 horas de sono fiz 560 apneias, enquanto que o normal seriam 5 por hora.  Ao verificar esse resultado, meu otorrinolaringologista, recomendou o segundo exame para identificar o melhor aparelho a se utilizar para resolver o problema, este aparelho é chamado CPAP (Continuous Positive Air Pressure, ou pressão de ar positiva contínua).  O aparelho força a entrada de ar, garantindo a respiração e consequentemente impedindo o ronco.

Comentam que  a pessoa se acostuma com o uso do aparelho, mas durante o exame de ontem para hoje, não foi bem assim.  Achei que ficaria sufocado com aquela máscara.

Se você que estiver lendo este relato real e sofre com um destes sintomas, eu sugiro que procure imediatamente um médico.  Dizem que vale a pena.  Depois que começar a utilizar o aparelho, volto para contar.

Até a próxima,
                       Amo vocês,
                                          Marcel Peixoto.
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   

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