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terça-feira, 7 de janeiro de 2014

POST 006/2014 - O CRUZEIRO DO CEMITÉRIO


Olá... Acho que alguns de vocês vão considerar o blog hoje um pouco sinistro e a bem da verdade está mesmo, pois pretendo falar um pouco sobre este cruzeiro.

Estava eu dirigindo no início da noite em minha cidade, pensando em o que fotografar para colocar no blog e de repente ao passar pelo cemitério avistei o cruzeiro da foto, dei a volta no quarteirão, parei o carro e quase invadindo o recinto dos mortos, fiz a foto acima.

O primeiro problema estava resolvido, já tenho a foto do blog, mas e agora falar o que? Bem, descobri que esse tópico é meio um tabu, nem na internet você acha muita coisa a respeito, a não ser os endereços, tipo, se precisar é ali... Interessante como alguns assuntos são evitados.  Me surpreende de certa forma, pois a única certeza que temos na vida, desde que nascemos, é que um dia vamos morrer e morrendo nossos corpos, na grande maioria das vezes, será enterrado num cemitério.

O cruzeiro, normalmente fica no meio do cemitério em um ponto alto, onde as pessoas, mesmo de longe possam avistar.   Este não é diferente, contudo,  não era bem iluminado assim, pelo menos não me lembro dele desta forma há trinta e poucos anos atrás.  Vou explicar, tive a "sorte" de namorar uma menina que morava bem, mais bem próximo a este cemitério e acabei íntimo deste cruzeiro. Foram sete anos (e uns 3 meses) de estreita convivência... Separado pelo muro dos mortos, ficava eu namorando no portão, tentando não lembrar onde estava...  

Não bastasse a pilha que os colegas colocavam, com pouco mais de um ano de namoro, nosso saudoso Michael Jackson lançou o álbum Thriller, tudo haver comigo, inclusive pela morena (só que a minha tem olhos verdes...).   Enquanto eu estava com ela, tudo bem, o problema era na hora de ir embora, sozinho... Parece que eu escutava aquela musiquinha, com os passos... lembram...  Mas fora a minha imaginação, não tenho nenhuma estória assombrosa para contar.

É claro que alguns morcegos com seus rasantes, assustavam, pois também era época dos verdadeiros vampiros (Drácula e cia), eventualmente escorria sangue do necrotério para a rua (esse absurdo acontecia mesmo), mas fora isso era tranquilo.  Os verdadeiro habitantes, nunca reclamaram...

Até a próxima,
                        Amo vocês,
                                            Marcel Peixoto



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