Olá... Estou de volta, pedindo a vocês uma vocês uma abertura na regra do Blog para poder postar esta foto. Eram quase meia-noite de ontem quando cliquei a mesma, e se levarmos em consideração que em muitos lugares do mundo já era sexta-feira, isso resolve o problema. Mas gostei muito da foto e queria compartilha-la com vocês.
Para quem não conhece, essa foto é da Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, que a noite está ainda mais bonita com a ajuda desta nova iluminação. Em seu entorno funciona um dos maiores estacionamentos da cidade do Rio, que representa uma fonte de renda extra para a Mitra Diocesana da cidade. Uso este estacionamento a mais de vinte anos.
A Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro foi criada em 1676 pelo então papa Inocêncio XI, porém sem ainda ter a sua Catedral própria. Nos primeiros 58 anos de sua história, ela se instalou na igrejinha no Morro do Castelo, já em 1734 foi transferida para a igreja de Santa Cruz dos Militares, onde permaneceu por apenas três anos, mudando-se para a igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Bendito dos Homens pretos. Com a chegada da Família Real em 1808, Dom João VI, fez da igreja Nossa Senhora do Carmo, na Praça XV, sua Capela Real, logo elevada, por ele também, à categoria de Catedral.
Somente depois de muito lutar, a Arquidiocese conseguiu que o Estado da Guanabara cedesse um terreno para a construção definitiva de sua Catedral e a 20 de janeiro de 1964 foi lançada e abençoada a sua pedra fundamental. Em 1972 o então Cardeal D. Eugênio de Araujo Sales, já realizou a missa de natal na nova igreja, mas somente em 15 de agosto de 1979, quando comemorava o Jubileu de prata de sua ordenação episcopal, fez a solene Dedicação do Novo Templo, o que pode ser considerado o verdadeiro marco da sua inauguração.
A Catedral tem 75 metros de altura e 64 metros de diâmetro, com área de 8.000 m² com capacidade para abrigar 20.000 pessoas em pé ou 5.000 sentadas. Uma bela obra com seus Vitrais e vários detalhes em seu interior, o qual vale também uma bela foto.
Amo vocês,
Marcel Peixoto