19 de agosto de 2014
Olá... Nesta terça-feira, para variar, eu estava saudoso de meu tempo de infância... Acho que talvez seja o efeito dos 50 anos, que nos faz hora ou outra, voltar nossos pesamentos para o passado, lembrando coisas que já aconteceram em nossas vidas e comparando com a realidade atual. Envolto nestes pensamentos, me recordei de quanto eu já joguei baralho em minha vida.
Hoje em dia, numa frequência bem menor, eu ainda jogo, mas de uma forma bem diferente que antes, na internet... Meus pais gostavam muito de jogar e me recordo muito bem de horas e horas que passávamos jogando. Certamente estes foram momentos muito importantes para mim, onde ficávamos reunidos, nos desafiando, conversando sobre a vida, brincando... Como é bom o convívio com nossos pais! Inspirado nesses momento, fiz a foto acima com o baralho tradicional, para o Blog de hoje.
Baralho é o conjunto de cartas que compõem o jogo, assim chamado comumente, devido ao fato de, antes de repartidas, as cartas serem misturadas ou embaralhadas pelo crupiê, que nada mais é que algum jogador designado para fazê-lo. As cartas dos jogos de baralhos são retangulares, feitas de papel grosso, cartolina, cartão ou plástico, com um lado estampado com diversas cores e símbolos (geralmente números e naipes) chamado de face e o outro estampado num padrão comum a todas as cartas de cada baralho de modo que se esconda o valor da face.
A quantidade de cartas mais comum e que é utilizada em vários jogos, é a que que compõe o baralho inglês de 52 cartas (o qual podem ser acrescentados uma ou duas cartas chamadas jokers ou, no Brasil, curingas), divididas nos quatro naipes franceses - paus (♣), ouros (♦), copas (♥) e espadas (♠), com cada naipe contendo cartas numeradas de 2 a 10, e as cartas figuradas ás, valete, dama e rei. Os jogos que utilizam este baralho podem usá-lo todo ou um subconjunto obtendo uma menor quantidade de cartas. Os subconjuntos mais comuns são o que exclui os números 10, 9 e 8 dos quatro naipes, totalizando 40 cartas (A K J Q 7 6 5 4 3 2) e chamado de baralho sujo e o que exclui os números 10, 9, 8, 7, 6, 5 e 4, totalizando 32 cartas (A K J Q 3 2) e chamado de baralho limpo, há também a possibilidade de se jogar com mais do que um baralho.
Embora haja indícios de que os jogos de cartas teriam surgido na China juntamente com o papel, há outros que apontam uma origem árabe. De qualquer modo, o baralho foi introduzido na Europa durante o século XIV. E a partir do século XV, o desenvolvimento dos processos de impressão e de fabricação de papel propiciou a popularização do baralho em vários países.
Em meados do século XV surgiu em Portugal um tipo de baralho, cuja origem se desconhece e cujo desenho passou a ser conhecido por baralho português. Este baralho difundiu-se pelo Oriente, levado pelos navios portugueses, sendo mais tarde imitado e adaptado à sua própria cultura, por japoneses, indonésios e indianos. O padrão português acabou por se extinguir em finais do século XIX, em detrimento do padrão francês, universalmente aceito na atualidade.
Há quem acredite que o baralho foi inventado pelo pintor francês Jacquemin Gringonneur, sob encomenda do rei Carlos VI da França. Gringonneur desenvolveu as cartas do jogo de forma que representassem a divisão da sociedade francesa através de seus naipes, sendo copas o Clero, espadas a nobreza, paus os camponeses e ouros a burguesia.
A bem da verdade, os jogos de cartas constituem uma das distrações mais populares em todo o mundo. Além do caráter de entretenimento, o baralho possui uma dimensão mágica que remonta a tempos antiquíssimos. São muitos os jogos de cartas, eu já joguei vários, como canastra, buraco, póquer, sueca, dama, paciência, bate-bate, vinte e um, sete e meio, que eu me lembre no momento.
Minha recomendação? Joguem muito e divirtam-se!!!
Até a próxima,
Amo vocês,
Marcel Peixoto.
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