06 de agosto de 2014
Olá... Em plena quarta-feira, marcamos um churrasco a noite na casa de nossos compadres, que estavam comemorando 24 anos de relacionamento e início de suas férias. Nós, muito pelo contrário com muito trabalho e o dia seguinte para acordar bem ceda, mas nem por isso iríamos dispensar essa oportunidade de estarmos mais uma vez juntos e bebemorarmos.
O resultado da esbórnia, foram várias coxinhas de galinhas, corações, linguiças, picanhas (para eles que comem) e o ponto alto do churrasco, umas peças de salmão bem temperada e assada na brasa. Tudo isso regado a boa conversa, lembranças do passado e para beber uma cerveja especial e bem gelada: a Bohemia.
A Cervejaria Bohemia é a primeira empresa brasileira a fabricar cerveja no território nacional. Foi fundada em 1853, pelo colono alemão Henrique Kremer, já com o nome Bohemia. Quando ele faleceu em 1865, a empresa ficou com os seus herdeiros, que a rebatizaram de Augusto Kremer & Cia. Pouco depois de uma década com a separação dos sócios, a empresa ficou a cargo de Frederico Guilherme Lindsceid.
Na época de sua fundação, a Bohemia preservou as características das cervejas alemãs da época, com uma produção inicial de seis mil garrafas por mês. O produto era distribuído através de charretes, carros puxados por animais, e outros meios de transporte da época, sendo que suas vendas eram feitas diretamente. Mais tarde, as vendas passaram a ser feitas através de revendedores da região de Petrópolis, sua cidade nata e no Rio de janeiro.
Com o passar do tempo, as características amargas e fortes das cervejas alemãs foram sendo alteradas, para entrar em conformidade com o mercado da época e com as marcas concorrentes, e o sabor ficou mais leve e menos amargo, chegando ao ponto de como é vendida hoje.
Com o controle nas mãos de Frederico, a empresa mudou de nome para Imperial Fábrica de Cerveja Nacional e com sua morte em 1898, sua a filha que era casada com Henrique Kremer Jr., o neto do fundador da empresa, criou a Companhia Cervejaria Bohemia, retornando as suas antigas origens.
Em 1960 a empresa foi comprada pela Companhia Antártica Paulista, atingindo a produção na época de dez mil dúzias por mês. Atualmente, como a grande maioria das marcas de cervejas brasileiras, também faz parte do grupo Ambev, mas mantém fabricação independente, buscando manter a mesma quailidade de outrora.
Várias inovação foram introduzidas com o tempo, em 2002, foi lançada a bohemia escura, cerveja do tipo Schwarzbier, utilizando maltes raros importados de Munique. A diferença é uma cor única, um sabor especial, mais suave, envolvente e uma espuma aveludada, encorpada e cremosa. Em 2003, mais alguns lançamentos a bohemia weiss e a bohemia royall ale, uma cerveja com receita inglesa de alta fermentação e alto teor alcoólico (6%), que resulta em um sabor encorpado e forte.
Em 2005, foi lançada a bohemia confraria, uma cerveja abadia, inspirada nas receitas que os monges criavam com cuidado artesanal. Sua receita foi criada na Idade Média por monges belgas e aperfeiçoado
pelos mestres cervejeiros da Bohemia. Além do malte de cevada, possui malte de aveia. Essa ainda não experimentei, mas certamente será companhia do próximo churrasco.
Finalizando, foi um sucesso nosso churrasco de meio de semana, certamente vamos repetir esse encontro.
Até a próxima,
Amo vocês,
Marcel peixoto
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