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domingo, 3 de agosto de 2014

POST 209/2014 - O AZUL DA ÁGATA


Olá...  Iniciando a última semana do mês de julho e ainda com um tempinho muito ruim... Segunda-feira com chuva pela manhã, ninguém merece, mas o dever nos chama e temos que ir a luta. E na correria do dia, acabei por chegar em casa sem ter feito nenhuma foto externa, foi então que ao entrar no meu quarto me deparei com uma pedra que me acompanha a muitos anos e tive a ideia de trazê-la ao Blog. Fiz a foto acima privilegiando o belo azul da pedra.

Trata-se de uma ágata, que é uma pedra bastante conhecida e apreciada. O nome ágata provavelmente é derivado de Achates, um rio da Sicília, onde  provavelmente ela foi explorada na Antiguidade. Tudo indica que o rio Achates seja o atual rio Dirillo, situado na região sudeste daquela ilha, contudo essa informação não contém dados comprobatórios. 

A ágata é uma calcedônia com bandas, mesclada com um pouco de opala.  Encontramos ágatas de diversas cores, sendo as mais comuns as acinzentadas (ágatas sul-americanas), daí ser comum tingi-las. A primeira camada das ágatas é sempre uma crosta branca formada por meteorização. Se o interior da cavidade não fica totalmente cheio pela ágata, podem ocorrer formação de cristais bem desenvolvidos no espaço restante: cristal de rocha, ametista, ou quartzo esfumaçado, ocasionalmente acompanhados por calcita, hematita, siderita e zeólita. Uma “amêndoa” deste tipo, com um oco recoberto por cristais, é denominada drusa, antigo termo da mineração, ou também, mais recentemente, geodo.

No caso da ágata azul, há a ação do sulfato de ferro para que atinja esta cor. Os esotéricos a usam terapeuticamente, principalmente para o equilíbrio do quinto chakra. Junto com outra pedra azul, a Larimar, ela facilita a comunicação, amplificando a alegria e a espontaneidade de nossa criança interior. Ajudando a liberar nossa verdade interior sem censuras ou julgamentos. Assim, a pessoa consegue manifestar com mais firmeza seu verdadeiro eu, sem se prender a máscaras sociais e conveniências momentâneas, que depois cobram um preço muito alto na saúde.

Por exemplo, quando alguém se submete a uma situação com a qual não concorda, sem se colocar, sem dizer o que sente verdadeiramente (o que sempre pode ser feito de forma delicada, mas firme), existe uma alta probabilidade de se congestionar o chakra laríngeo. Se esta for uma característica de sua personalidade, podem ocorrer problemas na região da garganta e na tireoide.

A ágata azul impede a contração do chakra laríngeo, que sempre resulta em tensões nos ombros e no pescoço, infecções linfáticas, dores de garganta, problemas de tireoide e dores de cabeça. É usada também como auxiliar no tratamento da artrite, e para fortalecer a estrutura óssea, ajudando na recuperação de fraturas.

A Ágata Azul Rendada ajuda a liberar a raiva reprimida, o que afeta também o fígado. Assim, ela também serve para reequilibrar as energias desse importante órgão.

O uso desta pedra e de sua essência, traz ainda maior graça e leveza aos movimentos. Outras virtudes curativas dela incluem trazer maior objetividade a pessoas que rodeiam muito para resolver as coisas, amplia os estados de consciência, facilitando a entrada em estado Alfa para as meditações e libera tensões, principalmente na região do pescoço.

Há 3000 anos a ágata já era usada no Egito sob a forma de selos, pedra para anel, gemas e vasilhas.  Usada como amuleto, servia para proteger dos raios e das tempestades, aplacar a sede e ajudar na verbalização. Ainda hoje ela continua sendo largamente usada na confecção de objetos de arte (cabos de talheres, cinzeiros, bandejas, espátulas, maçanetas de portas), pedra para anel, broches e pendentes, além de enfeite como a da foto.  Você já tem a sua ágata azul?

Até a próxima,
                       Amo vocês,
                                          Marcel Peixoto.

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