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domingo, 24 de agosto de 2014

POST 226/2014 - UM COFRINHO DIFERENTE

14 de agosto de 2014

Olá... Nesta quinta-feira encontrei em meus guardados um amigo especial, o simpático e inusitado cofre peixinho. Não é o padrão usual de cofrinho, mas tenho um carinho muita especial por ele, quando olho para a sua carinha, tenho a sensação que ele está me pedindo um moedinha... Ele já me ajudou a juntar numa época R$ 350,00, somente em moeda de R$ 1,00. Então, fiz a foto dele para o Blog de hoje. 

Os Cofres são compartimentos próprios para armazenar dinheiro, bens ou documentos de valor. Para garantir sua inviolabilidade, possui um segredo ou chave ou ambos, o que permite que apenas o possuidor do segredo abra-o. Os pequenos cofres (cofrinhos) como o meu acima, normalmente em formato de porcos não têm segredo, por serem utilizados até por crianças, para recuperar o dinheiro ali existente, deve-se quebrar o cofre, feito neste caso de barro ou porcelana. Especificamente no meu peixinho, existe a possibilidade de resgatar o dinheiro, por baixo dele, sem necessidade de quebrá-lo.

No século XVIII era comum o emprego de um tipo de argila chamada pygg em cerâmica. As pessoas usavam os potes feitos de pygg para guardar moedas. Ao atender uma encomenda, um ceramista inglês, que não estava familiarizado com o termo, confundiu pygg com pig (“porco”, em inglês), pois as duas palavras têm o mesmo som quando pronunciadas. Por isso, preparou potes em forma de porco. O engano acabou fazendo o maior sucesso.

É difícil não encontrar uma pessoa que nunca teve um cofre. O hábito de guardar dinheiro em casa se popularizou na década de 1980, mas desde 1994 com a implantação do plano real e a estabilização da moeda nacional o costume ganhou mais força e em muitas casas brasileiras a moda se tornou comum. 

O hábito de juntar moedas e conseguir uma boa quantia guardada por um determinado período é bem visto por quem pratica o ato, mas na visão dos economistas, dinheiro parado acaba perdendo um pouco de seu o valor, além é claro de representar um risco, pois em caso de roubo, vão-se as economias. Ainda, olhando pelo lado dos economistas, as moedas que são guardadas em cofrinhos, saem imediatamente de circulação, criando-se assim um problema econômico. A moeda é um dinheiro trocado, se começa a desaparecer o governo tem que mandar emitir mais moedas, com isso sem uma previsão no orçamento acarretará custos que deverão ser desembolsados para a compra das moedas que são, neste caso, um produto. A opção para modificar o hábito seria abrir uma caderneta de poupança.

Não sou economista e vivo no mundo real e acho que esses caras viajam... Em primeiro lugar, é super difícil, vivendo na economia atual, com salários achatados e inflação camuflada, conseguirmos juntar alguma coisa. Quando sobra é para pagar dívidas. Se guardamos algumas moedas, no momento que iniciamos, outros já estão trocando as mesma, as recolocando no mercado, assim, com esse ciclo constante, não vejo que aja um "problema econômico" em se fazer um cofrinho em casa.

Ainda segundo a visão dos economista, o fato mais positivo de se guardar moedinhas em cofres é principalmente para a educação familiar. Quem adquiriu a educação de guardar pouco, futuramente tenderá a sempre guardar e dependendo de sua condição, sempre um pouco mais. O hábito leva a pessoa a sempre a ter a noção de não gastar tudo que ganha, em outras palavras: economizar no presente é o que dará o efeito riqueza no futuro. 

Considero isso um conto de fadas, mas se conseguirem, realmente é o melhor dos mundos. Na minha opinião e isso é uma coisa muito pessoal, não se deve abrir mão de viver o presente em prol de um futuro que nem sabemos se existirá.   Deve ser por isso que estou sempre "duro", mas não deixo de fazer nada que quero hoje em prol e algo "melhor" lá na frente. O "ótimo" é inimigo do "bom", se não dá para ir a Paris, não vou deixar de ir a São Lourenço, juntando para talvez um dia fazer essa viagem dos sonhos... Se acontecer, vou curtir muito, mas se não, aproveitei a vida a como consegui.

Até a próxima,
                       Amo vocês,
                                          Marcel peixoto.

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