17 agosto de 2014
Olá... Um domingo para lá de especial, há 23 anos no dia de hoje, nascia a minha filha. E como tenho que apresentar uma foto feita no dia, tive a ideia de fotografar uma foto de 1991, com ela ainda bebê, para colocar no Blog de hoje em sua homenagem. Meus cabelos ainda eram pretinhos e ela (apesar de quase careca) era a coisa mais linda do mundo (ainda é bonita, mas essa idade é irresistível). Pena que na foto não temos como ver seus olhos azuis da época... Hoje eles são verdes.
Lembro-me daquele dia como se fosse hoje, estávamos já na Barra, na casa da minha irmã, para ficar mais próximo da Clínica onde estava previsto o nascimento dela. Chegamos na sexta-feira a noite, nos programando para ficar por lá, pelo menos uns 10 dias... ledo engano. Já no dia seguinte, um sábado ensolarado, a bolsa estourou e não fosse uma pequena feijoada que minha esposa havia comido no almoço, o parto seria ainda a tarde. Mas em função das circunstâncias, foi marcado para a noite.
Eu certamente era a pessoa mais nervosa de todos, quando foram para o Centro Cirúrgico parece que o tempo parou, aquela hora que me distanciou de minha esposa, parecia uma eternidade... Até que meu cunhado, que é médico, trabalhava na Clínica e estava assistindo o parto, surgiu perguntando se alguém da família tinha dedos trepados... Aquilo foi como uma bomba para mim...
Na verdade, o dedinho mínimo do seu pezinho direito veio trepadinho no dedo ao lado, nada demais, mas até eu entender isso, quase infartei... Mas a situação piorou quando meu cunhado abriu a cortina do berçário, para eu ver a bebê. A enfermagem ainda não havia feito a limpeza pós parto e minha filha estava toda besuntada de branco e suas pernas ainda estavam na posição fetal... Conclusão, achei que ela não era normal... Perna torta, sei lá... Que experiência difícil...
A cirurgia foi muito difícil, pois houve um problema na anestesia, que só pegou de um lado, do outro minha esposa sentiu tudo, o corte, enfim... Terminado tudo, todos foram embora e eu fiquei como acompanhante... Não foi uma boa ideia...
Lá pelas tantas, trouxeram o bebê para o quarto, uma coisinha tão pequenininha... Ela estava com uma luvinha, mas ela se mexia tanto que a luvinha saiu e eu não conseguia colocar de volta, foi quando ela começou a se unhar e se arranhar toda... A mãe ainda sob o efeito da cirurgia e com muitas dores e eu ali impotente... Não aguentei, fui até a enfermagem e pedi pelo Amor de Deus que levassem aquele serzinho para o berçário... Foi uma noite inesquecível.
Um início difícil, mas recompensador, pois hoje tenho uma filha maravilhosa, estudiosa, responsável e que não me traz problema algum... E assim se passaram 23 anos durante os quais, todos os dias, tenho procurado ser o melhor pai possível, dentro das minha limitações de ser humano que sou. Que nosso amor se eternize por toda a nossa existência, terrena e extra-terrena. Muitos anos de vida para você e muita paciência comigo, quando eu vir a precisar mais de você do que você de mim.
Até a próxima,
Amo vocês,
Marcel Peixoto
Eu certamente era a pessoa mais nervosa de todos, quando foram para o Centro Cirúrgico parece que o tempo parou, aquela hora que me distanciou de minha esposa, parecia uma eternidade... Até que meu cunhado, que é médico, trabalhava na Clínica e estava assistindo o parto, surgiu perguntando se alguém da família tinha dedos trepados... Aquilo foi como uma bomba para mim...
Na verdade, o dedinho mínimo do seu pezinho direito veio trepadinho no dedo ao lado, nada demais, mas até eu entender isso, quase infartei... Mas a situação piorou quando meu cunhado abriu a cortina do berçário, para eu ver a bebê. A enfermagem ainda não havia feito a limpeza pós parto e minha filha estava toda besuntada de branco e suas pernas ainda estavam na posição fetal... Conclusão, achei que ela não era normal... Perna torta, sei lá... Que experiência difícil...
A cirurgia foi muito difícil, pois houve um problema na anestesia, que só pegou de um lado, do outro minha esposa sentiu tudo, o corte, enfim... Terminado tudo, todos foram embora e eu fiquei como acompanhante... Não foi uma boa ideia...
Lá pelas tantas, trouxeram o bebê para o quarto, uma coisinha tão pequenininha... Ela estava com uma luvinha, mas ela se mexia tanto que a luvinha saiu e eu não conseguia colocar de volta, foi quando ela começou a se unhar e se arranhar toda... A mãe ainda sob o efeito da cirurgia e com muitas dores e eu ali impotente... Não aguentei, fui até a enfermagem e pedi pelo Amor de Deus que levassem aquele serzinho para o berçário... Foi uma noite inesquecível.
Um início difícil, mas recompensador, pois hoje tenho uma filha maravilhosa, estudiosa, responsável e que não me traz problema algum... E assim se passaram 23 anos durante os quais, todos os dias, tenho procurado ser o melhor pai possível, dentro das minha limitações de ser humano que sou. Que nosso amor se eternize por toda a nossa existência, terrena e extra-terrena. Muitos anos de vida para você e muita paciência comigo, quando eu vir a precisar mais de você do que você de mim.
Até a próxima,
Amo vocês,
Marcel Peixoto
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