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sábado, 14 de dezembro de 2013

O PERU, O NATAL E A VIDA COMO ELA É...


Olá...  Dezembro caminha a passos largos em direção as Festas de Fim de Ano... E o que nos vem a cabeça neste instante? O Peru.    Especificamente este da foto (não sei se ele sobreviveu ao Natal passado),  foi clicado por mim novembro de 2012 no condomínio ecológico de Tinguá - Nova Iguaçu/RJ.

O Peru que nós conhecemos hoje, ave domesticada, é oriundo dos perus selvagens que habitavam a América do Norte (México e Estados Unidos)  e viviam em bandos de até 20 aves em lugares próximos as árvores. Por serem mais leves do que os domésticos, conseguiam até voar.  Já os domésticos, estão como a população mundial, obesos.

Uma curiosidade sobre essa ave é o fato de ser nome de país em 3 línguas diferentes: em português "Peru"; em inglês, "Turkey" (Turquia); em francês, dinde (que vem de "d' Inde", "da Índia"). 

Mas o que mais me angustia neste animal é que acredito ser o único da face da Terra que entende a palavra "natal" de forma antagônica aos demais.  Sim, porque para nós, para um cachorrinho ou um leão, natal tem haver com nascimento, com vida, mas para os perus não, Natal significa morte iminente.

A tradição de comermos peru no Natal foi importado de uma outra data simbólica nos Estados Unidos, que é o Dia de Ação de Graças. Lá o sofrimento destas criaturas é maior, pois na quarta quinta-feira de novembro também é dia de comer peru.

Há aqueles mais bondosos que embriagam o bicho antes da hora fatal, uns dizem ser por compaixão, mas a maioria confessa que isso deixa a carne mais macia. De toda a sorte, não deixa de ser um lenitivo para aquele que está por partir. E desta forma os perus seguem suas caminhadas, sabendo que chegará o dia que a celebração da vida o deixará sem a sua. 

O grande problema é que algumas pessoas, inspiram suas vidas no peru, começam a sofrer por antecedência, se entregando antes mesmo de lutarem. Já se deprimem ante ao problema, sem antes tentar buscar a solução. 

A mensagem que eu gostaria de deixar é a seguinte, se é para se inspirar no peru, vamos nos inspirar naqueles perus mais espertos, aqueles que inventaram primeiro o tal do Chester e depois a Ave Fiesta, conseguindo com isso uma sobrevida.

As coisas não estão fáceis para ninguém, mas se não acreditarmos em nós mesmos, se não tivermos Fé, se não lutarmos, aí fica quase impossível. Vamos dar a volta por cima, vamos sacudir a poeira, pois ainda tem muito jogo pela frente.

Até a próxima...
                            Amo vocês,
                                                Marcel Peixoto.

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