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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

O MAR DE BÚZIOS


Olá...  Ao se aproximar do final de mais este ano, resolvi postar uma foto do mar, especificamente o mar de Armação de Búzios.  Talvez seja pelas comemorações praianas, principalmente a de Copacabana, que no final de cada ano sempre nos reporta ao Mar.  À  propósito, a foto acima foi clicada por mim em janeiro de 2005.

Búzios na verdade é uma península com oito quilômetros de extensão e 23 praias, sendo que inusitadamente recebe correntes marítimas tanto do equador  quanto do Polo Sul, o que faz com que tenha praias tanto de águas mornas quanto de águas geladas.

A localidade ganhou notoriedade internacional, após a visita da atriz francesa Brigitte Bardot, no ano de 1964. De lá para cá  passou a ser visitada por turista de toda a parte de mundo (principalmente os mineiros - rsrsrsrss), e tornou-se conhecida como a "Saint Tropez brasileira".  Somente se tornou cidade, se emancipando de Cabo Frio, em 1995.  O atual prefeito da cidade é meu conterrâneo e estudou comigo no Instituto de Educação Rangel Pestana, em Nova Iguaçu nos idos anos 70.

E inspirado neste maravilhoso mar, que nos trouxe tantos coisas boas em 2013, vou encerrando aqui as postagens de 2013, agradecendo a todos que visitaram o Blog,  que ainda nem completou um mês, mas que já conta com quase 2 mil visualizações.

Mas isso aqui está longe de ser uma despedida, muito pelo contrário... A partir do 1º dia de 2014, inicia-se o meu projeto de uma foto do dia para o Blog, onde pretendo finalizar o ano com 365 posts, ou seja, uma foto e um post por dia.  Será uma tarefa difícil e que precisará de muito concentração e motivação de minha parte, portanto, convido a todos a continuarem acompanhando o Blog no ano que vem...  A suas visualizações são o meu combustível para ir em frente.

Espero tê-los comigo no próximo ano e que este venha trazendo muitas bençãos para todos, saúde e a realização de todos os sonhos.  Boa Virada à Todos.

Até o próxima ano...
                                 Amo vocês,
                                                    Marcel Peixoto.


domingo, 29 de dezembro de 2013

NOVA IGUAÇU - PRINCESINHA DA BAIXADA


Olá...  Meus caros,  depois da cidade de Buenos Aires, não poderia deixar de falar um pouco da minha cidade Natal - Nova Iguaçu/RJ.  Em meu tempo de escola, aprendíamos sobre nossa cidade, mas esse conhecimento se perde com o passar do tempo e vejo aqui uma oportunidade de falar um pouquinho da história desta cidade que amo. 

O vocábulo  "Iguaçu"  é  um  termo proveniente do Tupi,   originalmente 'y-guâsu, que vem de "rio grande"  ou "água grande" que é uma referência dos índios jacutingas,  naturais da região, ao Rio Iguassu, outrora era um rio caudaloso.  Os índios jacutingas se aliaram aos franceses apoiando a intenção destes de criar uma  colônia em nosso território, rivalizando-se assim com os portugueses. Após anos de intensas batalhas, os franceses foram expulsos e os jacutingas dizimados. 

Antes chamada Maxambomba, recebeu oficialmente o nome de Nova Iguassú em novembro de 1916, depois alterado, pela reforma da língua portuguesa, para Nova Iguaçu.  Considerada por mim, a capital da Baixada Fluminense, nossa cidade já foi muito maior que é hoje, contudo as emancipações (fábricas de cargos políticos - prefeitos, vereadores e todo staff provenientes dos cargos citados) foram reduzindo a cidade. A primeira cidade oriunda destas emancipações foi Duque de Caxias em 31 de dezembro de 1943 - há exatos 70 anos. Quatro anos após foram as vezes de São João de Meriti e de Nilópolis.    Em 1989,  a cidade chegou a ter 1 700 000 habitantes, sendo a sexta mais populosa do Brasil na época. Mas essa realidade foi abalada após novas emancipações de importantes distritos, ocorridas no início dos anos 1990.

Em 1990 foi a vez de Belford Roxo se emancipar, seguida por Queimados e no ano seguinte Japeri.  Em 1999, Mesquita, distrito de apenas 35 km², também se emancipou.   As emancipações trouxeram uma decadência econômica para o município de Nova Iguaçu, que teve população e, consequentemente, arrecadação reduzidas, apesar de ter mantido praticamente o mesmo volume de gastos públicos.

Hoje, ocupamos uma área de 523.88 Km² e segundo o IBGE/2012 temos uma população de quase 802 mil habitantes, 4ª maior população do estado e 19ª do país.

A agricultura foi o início do desenvolvimento econômico de nossa cidade, após a tentativa frustada do cultivo da cana-de-açúcar, veio a cultura da laranja que rapidamente passou a ser a mais importante para o município. Fazendas produtoras de laranjas ocupavam boa parte do município, sendo que a maioria da produção era destinada a exportação.  O auge da citricultura em Nova Iguaçu ocorreu dos anos 30 a 1956, sendo chamada de "cidade perfume", porque as laranjeiras, em floração, perfumavam todo o roteiro das ferrovias.

E neste  ambiente bucólico, mais especificamente em 31 de dezembro de 1949 que meus pais se casaram na Catedral de Santo Antonio de Nova Iguaçu,  que aparece na foto acima clicada por mim em uma tarde de novembro de 2012. A referida Catedral laranja na foto acima,  sempre foi cinza até esta reforma que mudou sua cor para laranja em menção aos laranjais de outrora, contudo desfigurando a sua imagem.  Nesta mesma igreja fui batizado, encontrei minha namorada saindo da missa de Santo Antonio (santo casamenteiro) no seu dia e casei 7 anos depois...   Imaginem aonde? Claro, nesta igreja.

Nova Iguaçu não é bonita, não é turística, nem é praiana, mas é a minha cidade e adoro viver aqui.   A única coisa que incomoda é ser Fluminense, apesar de torcer ardorosamente pelo Botafogo.

Até a próxima,
                          Amo vocês,
                                               Marcel Peixoto







sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

MI BUENOS AIRES QUERIDO


Olá... Hoje pretendo apresentar à vocês um pouquinho de Buenos Aires, capital de nossa vizinha Argentina. A foto acima registra um belo entardecer na capital Portenha e foi clicada de um ângulo diferenciado, se atentarem a mesma foi feita do mar, de dentro de um Navio, em janeiro de 2012.

A Grande  Buenos Aires é a terceira maior aglomeração urbana da América Latina, com mais de 13 milhões de habitantes (2010), superada apenas pela Grande São Paulo  e pela Grande Cidade do México.  Além disso, a região metropolitana de Buenos Aires é a segunda maior da América do Sul, depois de São Paulo.

Fora tudo isso, é uma cidade muito aconchegante e que recebe muito bem os seus visitantes.  As pessoas são educadas, além de chiquérrimas (o clima ajuda - aquele friozinho).  Adoram uma praça, onde costumam se reunir nos finais de semana e assim como nós, possuem uma marca O Tango (o Samba deles), que é uma dança de extrema beleza e sensualidade. Não bastasse, ainda possuem excelentes restaurantes com seus vinhos nacionais de extrema qualidade e preços muito acessíveis ao público brasileiro, inclusive nas lojas de seus belos Shoppings.

Por tudo isso deveríamos ser verdadeiros "hermanos", não fosse a maldita "Pelota"...  Aqui esbarramos na principal barreira que separa os nossos povos.  Parece uma grande bobagem, deveria ser, mas não é.  Tal como os brasileiros, eles também são apaixonados pelo futebol e em se tratando de paixão, a razão fica sempre em segundo plano.  Daí por diante vocês já conhecem história...  É uma pena.

Contudo se vocês ainda não conhecem Buenos Aires, eu recomendo. Só lhes peço uma coisa, viajem com o coração aberto, dispa-se de todos os preconceitos e jamais, jamais, fale de futebol com um taxista...

Até a próxima,
                         Amo vocês,
                                            Marcel Peixoto.


quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

A MAGIA DO NATAL


Olá...  Nesta noite de Natal eu não poderia deixar de colocar uma foto feita ontem, na véspera deste grande Dia.  Casa arrumada, calor na cozinha, com o fogão trabalhando freneticamente, geladeira não dando conta do recado... Gelo, quem arruma gelo??  Uma correria para  dar tudo certo.

A ceia composta de mais comida que a capacidade dos convidados de comê-las, flores espalhadas e o arranjo de frutas, que para um país tropical como o nosso fica fácil de fazer por nossa variedade, mas nem por isso deixamos de lado as castanhas, tâmaras, avelãs, amêndoas, damascos e as cristalizadas, essas com aquele "açuquinha" (desculpem o meu neologismo)  por cima, não podem faltar.

Não bastasse tudo isso ainda temos as trocas de presentes, que dependendo do tamanho da família ou do grupo, pode tomar boa parte da festa...

Finalmente Meia-Noite!!! Os sinos tocam em algum lugar e nós nos cumprimentamos desejando uns aos outros um "Feliz Natal".  Tudo isso acontece a olhos vistos e em todas as casas...  Umas com mais farturas outras menos, mas sempre com esse ar de celebração.

Mas a beleza desta noite, não está nas roupas novas das pessoas, tão pouco nos enfeites ou no cardápio, a verdadeira beleza é invisível aos olhos humanos, ela está no Espírito do Natal.  Essa maravilhosa energia divina que nos permeia nessa hora, e sem se manifestar claramente, vai tocando os corações de cada um de nós trazendo essência do Natal, do nascimento, do renascimento...

Essa energia nos dá a possibilidade de renascermos, de nos reenergizarmos, de reabastecermos para a nova vida que começa naquele momento.  E como se renascêssemos juntamente com o menino Jesus e quanto mais abertos, quanto mais atentos a nosso cristo interior, quanto mais livres de sentimentos negativos, mais aproveitamos a oportunidade que é dada a todos, sem distinção. A possibilidade de sermos realmente felizes, plenos, de sermos humanos e ao mesmo tempo despertarmos o Cristo dentro de nós.

Por que nossas crianças ficam tão felizes no Natal? Será que é somente pelos presentes que ganham, ou porque aproveitam mais essa energia divina?  Por serem seres mais puros que os adultos, a absorvem em maior quantidade...

Vamos buscar aproveitar essa energia para nossas vidas... Eu sei, já passou o Natal, mas ela continua agindo em nossos corações até que uma nova remessa seja despejada sobre nós em 25/12/2014.

Felizes os que celebram o Natal em sua plenitude.

Até a próxima,
                       Amo vocês, 
                                          Marcel Peixoto


terça-feira, 24 de dezembro de 2013

A MISTERIOSA SENHORA DA ESTAÇÃO


Olá Pessoal, esta senhora sentada na estação de trem de Soledade/MG me chamou muito a atenção, a ponto de fazer a foto acima, em agosto deste ano. As peculiaridades são muitas e vou aqui a discorrer um pouquinho sobre elas, a começar pelas vestimentas.

Se observarem a nossa senhorinha,  está de vestido com estampa floral com um colorido intenso, o que contrasta com o calçado.   Este é um tênis Olympikus, preto, bastante utilizado (para não dizer acabado) e calçado com uma meia marrom.  Sobre o vestido um casaco rosa forte, que não fosse pelos os botões avantajados, poderíamos até dizer que seria de sua neta. Na cabeça um touca branca folgada, escondendo seu cabelos grisalhos.

Ao seu lado esquerdo uma sacola de plástico, tipicamente de supermercado, cujo o conteúdo nem usando toda a minha criatividade, não fui capaz de descobrir.  Como sou curioso, quem quiser arriscar um palpite é só deixar nos comentários. Do outro lado, quase imperceptível na foto a sua bolsa marrom.

Mas apesar de sua indumentária  diferente, o que me chamou mais a atenção foi o fato dela estar fumando, o que provavelmente seria um cigarro de palha.  Ela parece muito concentrada neste ato, como se tivesse alienada a realidade a sua volta. Experimenta esse momento como se fosse único, envolta em seus pensamentos mais profundos, como se tivesse em transe. Fiquei ali por alguns momentos analisando a cena.

Num momento de distração, após ter feito a foto, ela simplesmente sumiu... Corri toda a plataforma, estiquei os olhos ao máximo no horizonte buscando encontrá-la e nada... Perguntei a pessoas e que estavam por ali e ninguém sequer percebeu a sua presença, quiçá a sua saída.  Não fosse o registro que fiz, teria me perguntado se ela realmente existiu ou se fora fruto da minha imaginação... 

Fechada em seu mundo, ela partiu sem dizer adeus.

Até a próxima,
                        Amo vocês,
                                           Marcel Peixoto.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

A MORTE DO ELEVADO DA PERIMETRAL


Olá...  Está é uma foto de nossa extinta, porém muito estimada Perimetral.   A foto foi feita numa tarde de sábado de janeiro de 2012, por essa razão não vemos os constantes engarrafamentos.

O elevado da Perimetral, foi construído em etapas, com início das obras nos anos 50, no governo Negrão de Lima, tendo a inauguração definitiva somente em 31 de maio de 1978, feita pelo então presidente Ernesto Geisel, que percorreu os 7.326 metros do elevado do Centro, na altura do aeroporto Santos Dumont, até o Cajú, já na zona portuária.

A via objetivava ligar a Avenida Brasil e a Ponte Rio Niterói e depois a Linha Vermelha com o centro da cidade,  na época a previsão era, por exemplo, fazer a ligação Niterói a Botafogo em apenas 20 minutos, utilizando o Aterro do Flamengo.  Mas agora, tudo isso acabou... 

"A derrubada do Elevado da Perimetral faz parte de um projeto de reurbanização da zona portuária, o qual objetiva melhorar o tráfego da região". Melhorar o tráfego???

Não sei o que acham, mas derrubar uma obra que levou 25 anos para ficar pronta e que hoje já não suporta o trânsito de veículos do Rio de Janeiro, alegando que isso irá melhorar...  Isso me parece sem o menor sentido.  Não sou contra  a construção da Binário do Porto, muito pelo contrário, ela deveria ajudar a escoar o trânsito e não substituir a Perimetral.

Bem na verdade não sabemos os interesses que estão por trás desta obra, desta demolição... Mas para mim é um absurdo. Posso estar redondamente enganado, mas se assim for é porque não houve por parte da Prefeitura a intenção de informar, de debater, de ouvir a opinião da população sobre o assunto, simplesmente, de uma forma pouco democrática, determinou-se a obra.

Com tantos problemas que temos à resolver, mais isso para atormentar a vida dos cariocas e fluminenses. Á propósito, porque a Perimetral caiu e o Fluminense não???

Até a próxima,
                         Amo vocês,
                                            Marcel Peixoto.





 

domingo, 22 de dezembro de 2013

DO FERRO DE PASSAR AO INCÊNDIO


Olá... O ferro de passar, esse singelo instrumento doméstico, começou a ser utilizado a centenas de anos, primeiramente pelos chineses, em uma forma bastante rudimentar e depois desenvolvida pelo ocidente,  que os utilizava inicialmente a frio, visto que as roupas da época eram engomadas, o que impossibilitava o trabalho a quente.  Somente após século XVII, o ferro a brasa passou a ser usado em maior escala e evoluindo até em 1882 quando o americano Henry W. Seely patenteou o ferro de passar elétrico.  Em 1924 surgiu o termostato regulável, que passou a evitar a queima das roupas.

Mas vocês devem estar se perguntando o que leva a um fotógrafo blogueiro a colocar em seu fotoblog uma imagem tão inusitada?  A propósito a foto acima foi clicada hoje em minha casa. Para explicar preciso reviver alguns momentos de aflição que passamos ontem pela manhã.

Assim como a maioria da população e envolto pelo "espírito natalino"  distorcido, seguia eu com a família para o shopping na Barra, deixando Nova Iguaçu, a caminho da busca dos famigerados "Presentes de Natal".  Enfrentando um trânsito difícil, apesar de ser sábado de manhã, estávamos nós parados na Linha Vermelha, quando através do celular de minha filha recebemos o seguinte questionamento: "Qual o andar que vocês moram? Pois o seu prédio está pegando Fogo..."

Deste momento em diante iniciou o nosso sofrimento... Retornamos e após mais de uma hora de trânsito, conseguimos entrar na nossa rua, que estava interditada pelos carros de Bombeiros.  Neste momento já sabíamos que não era nosso apartamento,  mas o acima do nosso, o que em nada diminuiu a nossa preocupação.   Subimos em meio a um aguaceiro pelas escadas e conferimos que nada havia ocorrido em nossa casa.  Ufa!!!! 

Nosso anjo da guarda foi a vizinha do andar superior ao incêndio,  que escutou o seu piso estalando, além de sentir um cheiro forte de fumaça.  Ela deu o alarme aos bombeiros e aos vizinhos, que se anteciparam a chegada dos profissionais e entraram no apartamento, com extintores  começaram a lutar contra com o fogo.  Não fosse essa iniciativa, muito provavelmente o incêndio se agravaria.  

Entramos com os bombeiros no apartamento do vizinho, e encontramos no quarto dele (acima do meu) uma situação desoladora.  Da cama restavam apenas as molas, a tv derreteu, o reboco atrás da cama caiu... As paredes negras, o teto de toda a casa negro, em função da fumaça... Os vidros da janelas quebrados pelo calor...  Enfim, horrível.

E sabem porque tudo isso ocorreu?  O vizinho esqueceu o ferro de passar ligado sobre a cama e saiu.

Aos interessados... Depois de toda essa aventura, voltamos para o shopping e depois de horas de "batalha" garantimos os presentes.

Agradeço a Deus pela proteção ao meu Lar.

Até a próxima,
                       Amo vocês,
                                         Marcel  Peixoto


sábado, 21 de dezembro de 2013

MICOS DESEQUILIBRAM O ECOSSISTEMA NO RIO


Olá... Apresento à vocês o sagui-de-tufos-brancos,  também conhecido como Soim, que é uma espécie macaco do Novo Mundo.  Sua origem é o Nordeste brasileiro, contudo atualmente é encontrado também no Sudeste, nos resquício de Mata Atlântica, além de ser criado em cativeiros em diversos países.

São animais de pequeno porte, os menores macacos que existem, com peso entre 350 e 450 gramas e com coloração geral do corpo acinzentado-claro, com reflexos castanhos e pretos e mancha branca na testa. Sua cauda é maior que o corpo e tem função de garantir o seu equilíbrio. Quando cliquei a foto acima, em setembro de 2012, imaginei que fotografava um mero mico.

Apesar de serem criaturas com um ar simpáticos, a proliferação destes "miquinhos" hoje no Rio de Janeiro é responsável por um grande desequilíbrio da fauna.  Trazidos da Bahia no início da década de 80, rapidamente se adaptaram as condições climáticas e iniciaram um processo de reprodução que em muito supera seus principais predadores, como os gaviões e cobras. 

Eles se alimentam de qualquer coisa que apareça a sua frente, desde bananas até restos de comidas industrializadas. Mas o pior são os ataques aos ninhos, comendo os ovos das aves, contribuindo mais uma vez para o desequilíbrio, colocando muitas espécies de aves em ameaça.

Associando a malandragem carioca a dos primatas, esses saguis tornaram-se inclusive um perigo para a população, invadindo residências em bando,  a procura de comida.  Os biólogos se mobilizam e já há um projeto no setor de Conservação de Fauna do Jardim Botânico para castração dos animais. 

Nem o excesso, nem a escassez...  Um dos grandes ensinamentos de Buda é que devemos buscar sempre o caminho do meio, o equilíbrio está exatamente aí e isso vale para tudo na vida.

Até a próxima,
                       Amo vocês,
                                          Marcel Peixoto.  



sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

OS ÍNDIOS E A MANDIOCA


Olá...  Os povos indígenas brasileiros representam diferenciados grupos étnicos, os quais habitavam o país desde milênios antes da colonização portuguesa. Estes povos nativos eram compostos por tribos seminômades, as quais subsistiam da caça, pesca, coleta e da agricultura itinerante. 

Entretanto, foram os tupis que começaram a desenvolver a agricultura, principalmente de mandioca, que era um dos alimentos básicos de sua dieta.  Na foto da bela índia acima, vemos justamente a manipulação da mandioca, sendo transformada em farinha.  Para quem está pensando que conheci Iracema pessoalmente, está redondamente enganado, não tive este prazer. O clique foi feito no Museu do Exército no Forte de Copacabana no mês passado - Nov/2013.

Diz a Lenda de Mani  que a filha de um grande chefe indígena apareceu grávida.  Ele logo quis punir o autor da desonra que se acometera sobre sua família, contudo mesmo após vários castigos impingidos, a índia continuava se dizendo virgem. Seu pai havia tomado a decisão de matá-la, quando em sonho um homem branco suplicou pela vida da moça, a inocentando. A índia acabou por parir uma lindíssima menina branca, causando surpresa não só em sua tribo como nas nações vizinhas, que passaram a vir visitá-la para conhecer aquela nova e desconhecida raça.

A criança foi chamada de Mani e andava e falava precocemente. Após um ano de seu nascimento, sem nunca ter adoecido ou sentido qualquer dor, morreu.  Ela acabou por ser enterrada dentro do própria oca e regada diariamente, como era de costume de seu povo.  Encurtando essa longa lenda, nasceu uma planta de Mani dentro da oca, que passou a ser chamada de "manioca", mais tarde: Mandioca. 

Daí para frente vocês sabem, vieram as farofas, os escondidinhos, os bobós, o aipim na manteiga e tudo mais...  E a mandioca caiu no gosto de todos.

Até mais, 
                Amo vocês,
                                   Marcel Peixoto




quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

SÃO LOURENÇO E SUAS ÁGUAS, LAVANDO NOSSAS VIDAS


Olá... Desde o início do Blog, eu estava ansioso para postar uma foto deste Lago, com o balneário ao fundo completando esta paisagem de cartão postal.  Essa é uma foto que gosto muito, pois passei boa parte de minha vida visitando com frequência esse local e tenho marcado em minhas lembranças, bons momentos vividos aqui.   A foto acima foi clicada por mim em novembro de 2004.

Esse parque, outrora uma fazenda, abrigava inúmeras fontes de águas minerais de diversos tipos. No início do século XIX, mais precisamente em 1826, foi descoberta a primeira fonte de uma água naturalmente gasosa e cristalina. Já em 1890 um Comendador da região, tomou conhecimento das águas e adquiriu as terras, fundando logo depois a Cia. de Águas Minerais de São Lourenço, nome onde  homenageia seu pai que se chamava Lourenço.  Após o segundo ano de sua fundação, foi inaugurada a primeira fonte de água, tipo gasosa.

Em 1929, após 25 anos de trabalho duro, iniciou-se a captação definitiva das fontes Gasosa, Magnesiana, Ferruginosa, Vichy e Sulfurosa.  O balneário da foto foi construído em 1935 e um ano depois a visitação começou a ser cobrada, tomando o nome de Parque das Águas.   O  Grupo Perrier assumiu o controle acionário do Parque, em 1970, aprimorando o engarrafamento das águas e a sua comercialização, além de desenvolver o aspecto turístico do Parque. Em 1992, a Nestlé compra a Perrier a assume o controle do Parque e da comercialização de suas águas, o que se estende até os dias atuais.

Toda a minha família tem um certo envolvimento com esse parque, pois desde o final da década de 40 já era um dos locais preferidos para veraneio de meus tios e minha mãe.  Tenho várias fotos (em preto e branco) desta época.  Eu comecei a visitar no final da década de 70 e já estive incontáveis vezes neste maravilhoso Parque.

Há dois anos, meu comprometimento aumentou, pois atendendo a um desejo de morte de minha falecida mãe, eu me minha irmã espalhamos suas cinzas neste Lago. Firmamos então, entre nós, que doravante estaremos presente no mês de agosto, anualmente para homenagear a sua memória.

É a vida retornando a vida...

Até a próxima,
                        Amo vocês.
                                             Marcel Peixoto

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

ARCO-ÍRIS, A AQUARELA DIVINA


Olá...  Desde pequeno sempre me intrigou muito o Arco-íris...  Quando criança, minha sensação era que Deus resolveu brincar um pouquinho com os baixinhos e com enormes lápis de cores riscou em sua lousa azul, que chamamos de céu, um arco multicolorido.  Como se ao mesmo tempo segurasse vários lápis e os usasse num traçado abobadado.  Inúmeras vezes repeti esse movimento no papel, mas nunca fiquei satisfeito como ao ver um Arco-íris no céu.

A foto acima foi registrada por mim a muito tempo atrás  (outubro/2004) e apesar de não ser uma das melhores fotos, tecnicamente falando, ela é muito representativa para mim, pois foi a única vez que consegui registrar esse divino fenômeno. 

Na verdade é um fenômeno óptico e meteorológico, que separa a luz do sol em seu espectro, quando o sol brilha sobre as gotas de chuva.  Por essa razão, ele só aparece quando o Sol volta a brilhar após uma chuva. O Arco-íris é composto de sete cores que se apresentam ordenadamente sendo, de fora para dentro:  vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil ou índigo e violeta;  no entanto a grande maioria das pessoas não conseguem distinguir as sete cores, chegando no máximo a seis cores. Já tentaram?

Para quem quiser lembrar sempre das cores é só memorizar: "vermelho lá vai violeta", onde l a v a i representam a sequência  laranja, amarelo, verde, azul,  índigo.

Seu nome provém da mitologia grega, onde Íris era uma deusa que exercia a função de arauto divino. Em sua tarefa de mensageira, a deusa deixava um rastro multicolorido ao atravessar os céus.

Diziam para mim que no final do arco-íris existia um pote de ouro, adaptando essa citação, digo que o arco-íris está aqui em dezembro e o seu final apoia-se em 2014...  Isso é um convite para que todos nós entremos 2014 na busca de nosso pote de ouro.  Por favor entendam esse pote de ouro não só como o vil metal, mas tudo aquilo que precisamos, saúde, realizações, amor, paz, felicidade...

Até a próxima,
                       Amo vocês.
                                           Marcel Peixoto.





segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

A FLOR COPO-DE-LEITE


Olá...  A flor copo-de-leite é originária do sudoeste da África e encontrada em locais que possuam água em abundância, atingindo tamanhos que variam de 40 cm à pouco mais de 1 metro de altura, aproximadamente. A folhagem dessa bela flor é verde brilhante e pelo contraste, tornou-se uma típica flor ornamental.  O seu clima preferido é o subtropical frio.

Apesar de sua beleza, o copo-de-leite requer certos cuidados, pois por possuir oxalato de cálcio a torna uma planta tóxica e portanto deve ser mantido fora do alcance de crianças e animais domésticos.  A ingestão de partes da planta pode causar náuseas, vômitos, diarreia, edema nos lábios, língua e garganta e consequente dificuldade de deglutição.  O contato da planta com os olhos pode causar irritação e ferir a córnea.  Sugere-se também que, após o manuseio da planta, lavem-se bem as mãos para evitar contato com olhos e mucosas e consequentemente irritação. 

A  foto acima foi clicada por mim em agosto de 2012 na Serra da Mantiqueira, na altura da cidade de Itamonte/MG. Esse cultivo pertence a uma simpática senhorinha (D. Teca) que cuida praticamente sozinha da plantação e revende esses belos exemplares na beira da estrada.

A flor copo-de-leite também  conhecida como lírio-do-nilo, calla-branca ou jarro (em Portugal), pela sua cor branca, significa pureza, paz, tranquilidade.  É uma bela flor que ilumina e enche de alegria qualquer local e acredita-se que a simples presença de um arranjo de copos-de-leite pode trazer paz ao ambiente e calma às pessoas presente no local. 


Portanto, recomendo que neste Natal além dos arranjos tradicionais, façam um com a flor copo-de-leite. Precisamos propagar  a PAZ cada vez mais, a cada momento e em todo o lugar.  Começando por dentro de nós mesmo, expandindo para nossa casa, nosso ambiente de trabalho, nossa cidade até tomar todo o planeta Terra.

PAZ para o Natal e para todos os próximos dias de 2014!!!

Até a próxima,
                      Amo vocês,
                                         Marcel Peixoto
                           




sábado, 14 de dezembro de 2013

O BEIJA-FLOR


Olá...  O Beija-Flor é um dos pássaros mais inspiradores e com suas 322 espécies colorem o nosso mundo. São pequenas aves que medem de  seis a doze centímetros de comprimento e que pesam de dois a seis gramas. São também as únicas capazes de voar em marcha-ré e de permanecer imóveis no ar. O batimento das asas é muito rápido e as espécies menores podem batê-las de setenta a oitenta vezes por segundo. Vivem, em média, doze anos e seu tempo de incubação é de treze a quinze dias. 

A foto acima é de uma escultura exposta no Museu da Marinha - Forte de Copacabana, clicada a contra-luz, definindo-se assim a silhueta da flor e do pássaro, feita em novembro deste ano.

Outra característica interessante é que os Beija-flores são poligâmicos.   Quem diria, tão fofinhos mas safadinhos também.

Me identifico muito com o Beija-flor...  Vamos deixar claro que, obviamente, excluindo o seu lado poligâmico.

Mas falando sério, a  busca por novas flores pode ser comparada com a busca pelo conhecimento, essa inquietude também trago dentro de mim... Batendo as asas de forma veloz,  na ânsia de desbravar o desconhecido, trazendo alegria às pessoas (quem não sorri ao ver um beija-flor?), trazendo a leveza do ser, como se fosse uma pequena chama, uma salamandra em forma de ave...

Agradeço ao Criador por colocar na Terra criatura tão bonita e singular como o Beija-flor.

Até a próxima...
                         Amo vocês,
                                           Marcel Peixoto 

O PERU, O NATAL E A VIDA COMO ELA É...


Olá...  Dezembro caminha a passos largos em direção as Festas de Fim de Ano... E o que nos vem a cabeça neste instante? O Peru.    Especificamente este da foto (não sei se ele sobreviveu ao Natal passado),  foi clicado por mim novembro de 2012 no condomínio ecológico de Tinguá - Nova Iguaçu/RJ.

O Peru que nós conhecemos hoje, ave domesticada, é oriundo dos perus selvagens que habitavam a América do Norte (México e Estados Unidos)  e viviam em bandos de até 20 aves em lugares próximos as árvores. Por serem mais leves do que os domésticos, conseguiam até voar.  Já os domésticos, estão como a população mundial, obesos.

Uma curiosidade sobre essa ave é o fato de ser nome de país em 3 línguas diferentes: em português "Peru"; em inglês, "Turkey" (Turquia); em francês, dinde (que vem de "d' Inde", "da Índia"). 

Mas o que mais me angustia neste animal é que acredito ser o único da face da Terra que entende a palavra "natal" de forma antagônica aos demais.  Sim, porque para nós, para um cachorrinho ou um leão, natal tem haver com nascimento, com vida, mas para os perus não, Natal significa morte iminente.

A tradição de comermos peru no Natal foi importado de uma outra data simbólica nos Estados Unidos, que é o Dia de Ação de Graças. Lá o sofrimento destas criaturas é maior, pois na quarta quinta-feira de novembro também é dia de comer peru.

Há aqueles mais bondosos que embriagam o bicho antes da hora fatal, uns dizem ser por compaixão, mas a maioria confessa que isso deixa a carne mais macia. De toda a sorte, não deixa de ser um lenitivo para aquele que está por partir. E desta forma os perus seguem suas caminhadas, sabendo que chegará o dia que a celebração da vida o deixará sem a sua. 

O grande problema é que algumas pessoas, inspiram suas vidas no peru, começam a sofrer por antecedência, se entregando antes mesmo de lutarem. Já se deprimem ante ao problema, sem antes tentar buscar a solução. 

A mensagem que eu gostaria de deixar é a seguinte, se é para se inspirar no peru, vamos nos inspirar naqueles perus mais espertos, aqueles que inventaram primeiro o tal do Chester e depois a Ave Fiesta, conseguindo com isso uma sobrevida.

As coisas não estão fáceis para ninguém, mas se não acreditarmos em nós mesmos, se não tivermos Fé, se não lutarmos, aí fica quase impossível. Vamos dar a volta por cima, vamos sacudir a poeira, pois ainda tem muito jogo pela frente.

Até a próxima...
                            Amo vocês,
                                                Marcel Peixoto.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

FAVELA OU COMUNIDADE? DONA OU SANTA? SEMPRE MARTA.


Olá... No título desta postagem já deixo claro as minhas dúvidas... 

A primeira delas é nomear o conjunto de moradias.  Para mim, sempre foi favela, contudo referir-se desta forma hoje em dia soa como algo pejorativo, sendo que o politicamente correto seria dizer comunidade. Busquei esclarecimento no dicionário e descobri que comunidade é "qualquer grupo social que habitam uma região determinada, têm um mesmo governo e estão irmanados por uma mesma herança cultural e histórico".  Já a definição de favela é "conjunto de habitações populares toscamente construídas (por via de regras em morros) e desprovidas de recursos higiênicos".  

Diante das definições acima, acho que fica claro que ainda falta muito para podermos nos referir a conjuntos habitacionais como esse, como sendo uma comunidade...  Precisamos trabalhar para que isso mude, pois as pessoas que ali residem não precisam de um governo paralelo e sim de casas decentes com saneamento básico e todas as demais prerrogativas que o ser humano deve ter.

A propósito, a foto acima foi clicada mim, da Rua Real Grandeza / Botafogo em novembro deste ano.

Quanto a segunda dúvida, descobri que a denominação Santa Marta remonta do início do século XX, quando uma devota levou uma imagem da Santa  para o alto do morro, imagem esta que ganhou uma capela na década de 30. Por essa razão passaram a chamar o morro de Santa Marta.  Tempos depois, alguns intolerantes religiosos começaram a referir-se ao morro como Dona Marta, por não possuírem devoção a Santa. Eis o início da confusão.

Mas quem foi Marta?  Marta é uma  personagem bíblica, descrita nos Evangelhos, e segundo os mesmos  ela era irmã de Maria e de Lázaro, da aldeia de Betânia.  Marta foi uma das mulheres que acompanharam  Jesus no calvário e na ressurreição O nome Marta vem do hebraico e significa "senhora".  Santa Marta apresenta-se como modelo ativo de quem acolhe. 

Talvez por essa razão a Favela Santa Marta, acolhedora como a Santa, tenha abrigado Michael Jackson, em seu melhor clipe  e recentemente ainda a 1a. UUP do Rio.

Até a próxima...
                          Amo vocês...
                                                  Marcel Peixoto

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A FLOR DO ALHO E OS VAMPIROS


Olá... Apresento à vocês  a Flor do Alho... Bem diferente do que eu poderia imaginar, essa linda planta é a origem do alho que consumimos em nossas mesas. Confesso que fiquei muito impressionado por sua beleza, coloração e imponência.  A foto acima foi clicada por mim, em dezembro de 2011 em Bento Gonçalves/RS.

O alho além de excelente tempero de nossa culinária, trás em si uma aura de milagroso, segundo a sabedoria popular. Dizem ser bom para a gripe, para vermes e ainda para imunidade. Tal fama despertou na ciência o desejo de estudar esse vegetal, comprovando sua eficácia como anti-bactericida e antiviral. Além disso, possui propriedades que afinam o sangue, prevenindo contra os coágulos na veias, causadores de doenças cardíacas e derrames.

Não bastasse tudo isso, os místicos conferem ao alho a capacidade de afastar os maus espíritos.  Eu especificamente,  sempre soube que o alho repele os vampiros. Bem, pelo menos os vampiros da minha época (Drácula e companhia).  Não sei dizer se os vampiros modernos do "Crepúculo", "The Vampire Diaries" e "Buffy" também são afetados pelo alho.  Os aficionados pelas séries poderiam nos ajudar?

É incrível como até os vampiros evoluíram... Antes bastava uma réstia de alho, um crucifixo e uma estaca de madeira para estarmos safos destes seres da escuridão, mas os vampiros atuais, das séries citadas, são muito mais resistentes e é uma dureza acabar com eles.  

Da mesma forma a negatividade está mais pesada a nossa volta. Mais do que nunca, temos que praticar o "Orai e vigiai"  para afastar as más influências que nos rodeiam,  Contudo, sem dispensar o dentinho de alho, porque se não ajudar, certamente  não vai atrapalhar, nunca.

Até a próxima,
                        Amo vocês, 
                                           Marcel Peixoto 





terça-feira, 10 de dezembro de 2013

ELEVADOR... O SOBE E DESCE DA VIDA.


Olá...  Esse que está na foto é o nosso Elevador Lacerda, um dos símbolos da cidade de Salvador, com uma aparência muito conservada para um "senhor" que acabou de completar 140 anos no último dia 08.  Isso mesmo, 140 anos, passando por 3 séculos. Foi o primeiro elevador urbano do mundo e durante muito tempo também o mais alto.  

Construído pela família Lacerda, acabou por adotar o nome desta, substituindo o nome original que era Elevador Hidráulico da Conceição, talvez por ter tido sua inauguração no dia desta Santa. É claro que com o passar dos anos ele foi se modernizando e hoje transporta quase um milhão de pessoas por mês, num percurso de 72 metros percorrido em cerca de 30 segundos.  A foto acima foi clicada por mim em janeiro de 2006.

Acredito que a grande maioria das pessoas já tenham em algum dia utilizado um elevador para vencer um percurso vertical, mas também há aqueles que o fazem inúmeras vezes durante em um mesmo dia, os ascensoristas.  Subir e descer... Descer e subir...

De repente isso me lembrou a vida.  Nossas vidas estão repletas de altos e baixos, de subidas e descidas, de venturas e revés... Passamos os nossos dias na busca de aprendermos a lidar com as situações que se apresentam a nossa frente e mudam de forma radical o nosso percurso.  Assim como um "elevador invisível", a vida nos leva cima e para baixo repentinamente.

Talvez a Física possa explicar isso, dizendo que a vida se opera como uma senoide, subindo até atingir o ápice e em seguida descendo ao sopé... Talvez os Psicólogos de plantão  com suas teorias Freud-Younguianas possam ter alguma explicação, talvez ninguém possa explicar... Tem que ser assim, afinal estamos aqui para aprender.

Mas o mais importante é que, estejamos em qualquer andar deste elevador maluco que é a vida, não podemos deixar de sermos  humildes, não podemos deixar nossa auto-estima cair, não podemos perder a nossa Fé e não podemos deixar de ter em nossos corações Amor Incondicional. 

Até a próxima...
                          Amo vocês.
                                             Marcel Peixoto





 

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

OS PATINHOS NA LAGOA...


Olá...  Na verdade os patinhos estão num lago, mas fica tão estranho a sentença "os patinhos no lago", daí resolvi me dobrar ao convencional, para que mudar o que já estamos acostumados a dizer?   O importante é a imagem e a serenidade que tenho a pretensão de passar com a mesma. 

A propósito, fui pesquisar e descobri que não há uma distinção bem definida entre "Lago" e "Lagoa", convencionou apenas dizer que as lagoas são menores que os lagos, contudo não existe um tamanho máximo de lagoa,  nem mínimo para um lago.  Sendo assim, o que vale mesmo é a tradição do nome, pois por exemplo a carioca Lagoa Rodrigo de Freitas é bem maior que o mineiro Lago do Parque das Águas de São Lourenço (local da foto em questão, clicada em agosto de 2013).

Interessante mesmo é a capacidade da linha d'água em refletir as imagens por ela captada, assim vemos nos dois terços inferiores da foto o azul do céu e no terço superior o marrom esverdeado das árvores que estão na margem oposta do lago. Isso sem falar das imagens dos patinhos.

O reflexo me levou até a mitologia grega e a Narciso...  Narciso durante toda a sua vida não havia visto sua imagem, pois ao nascer sua mãe ouviu de  um adivinho que ele teria vida longa, desde que jamais contemplasse a própria figura.  

Conta a lenda que Narciso caminhava pelo bosque e perto dele, mas sem que ele pudesse vê-la, a ninfa ECO o acompanhava, se deslumbrando com a beleza daquele ser.  ECO por falar demais, havia sido amaldiçoada pela Deusa Hera, esposa de Zeus, para que ela repetisse os últimos sons que ouvisse.  

Narciso, suspeitando que estava sendo seguido, tentou contato e gritou: " Tem alguém aí?" E em seguida ouviu "alguém aí?"  Então gritou novamente "quero ver você" e ouviu "ver você". Despertando um sentimento de paixão em seu coração proferiu "preciso saber se realmente te amo" e ouviu para seu deleite "te amo"... Esse diálogo com o invisível deixou Narciso atordoado e neste momento ele viu um lago e foi até a sua beira, onde se surpreendeu com o seu próprio reflexo, como ele nunca havia se visto antes, acreditou que aquela imagem era do ser que o respondia e enfeitiçado por sua própria beleza tentou alcançar o reflexo imergindo nas águas do lago e acabando por afogar-se.

A Ninfa ECO se sentindo culpada, transformou-se em um rochedo, continuando a emitir os últimos sons que ouve e do fundo do lago, nasceu uma flor que recebeu o nome de Narciso e tem a sua beleza e encantamento.

É uma lenda milenar, mas se pensarmos um pouco mais, não podemos dizer que vivemo hoje em uma sociedade narcisista? A busca pela perfeição das formas externas - a beleza física, o egoísmo exacerbado, o consumo como forma de preencher um vazio interior, a busca do TER superando em muito a do SER...

Deixo aos psicólogos de plantão os aprofundamentos.

Até a próxima...
                          Amo vocês, 
                                              Marcel Peixoto

domingo, 8 de dezembro de 2013

O IT DO IPÊ-AMARELO


Olá...  Resolvi falar um pouquinho sobre o Ipê-Amarelo hoje, essa árvore que sempre me encantou.  A foto acima foi clicada em agosto de 2005 nas minhas andanças pelo interior do Brasil, mais especificamente no estado de Goiás.

O que sempre me chamou muito a atenção é o fato de encontrarmos o Ipê sempre isolado em meio a outras árvores, muitas vezes, como na foto, em meio a arbustos menores que ele, o que faz ele se sobressair ainda mais.  Por essa razão considero o Ipê-Amarelo como a árvore com o maior It. 

Abro aqui um parêntese para explicar sobre essa palavra "it", pois a mesma caiu em desuso em nossa linguá e tenho certeza que os mais jovens não a conhecem.  Segundo nosso "Aurélio", a palavra "it" significa "magnetismo pessoal, encanto" e na minha opinião traduz exatamente o que sentimos quando olhamos para o verde da paisagens e nela identificamos o Ipê-Amarelo.

Preciso ressaltar que me deparo com a palavra "it" a muito tempo em minha vida, mas não por ser uma pessoa muito culta ou letrada, mas simplesmente por ter tido o hábito de fazer palavras cruzadas desde criança e "it" se encaixa bem neste contexto, pois ele preenche aquele espacinho que falta para o autor fechar o desafio.

Analisando o Ipê-Amarelo sob essa ótica do encantamento, do magnetismo pessoal, ele passa ser um exemplo de vida para nós humanos.  Que bom seria termos esse magnetismo, esse encantamento... Que bom seria trazermos às outras pessoas com quem nos relacionamos dia-a-dia, a sensação de estarem olhando para um Ipê-Amarelo... Que bom seria despertar um sorriso naqueles ao nosso redor... Que bom seria fazermos as pessoas esquecerem, nem que por um momento, as tribulações da vida...

É possível, mas para que isso aconteça é preciso apenas de uma coisa, AMOR em nossos corações, amor por si próprio e depois amor incondicional aos outros.  Eu acredito muito nisso, usando um jargão americano: WE CAN - Nós podemos.

Até a próxima...
                           Amo vocês,
                                                Marcel Peixoto



sábado, 7 de dezembro de 2013

PÃO DE AÇÚCAR


Olá... Fotos do Pão de Açúcar são quase clichês, pois em se tratando de fotografia, quem nunca o fotografou? Quem nunca viu fotos e mais fotos do mesmo? Mas o que a natureza tem de bom é que dificilmente uma Luz Natural se repete.  Podemos fazer várias fotos, que sempre haverá uma nuance diferente, uma nuvem, uma sombra, uma intensidade de sol... E foi exatamente isso que me chamou atenção nesta minha foto.  Perdoe-me a falta de modéstia, mas a luz ficou muito especial nesta foto.

Quando terminei o curso de fotografia,  recebi um certificado que entre outras palavras referia-se a nós como: "Mestres da Luz", mas na verdade somos e seremos sempre aprendizes do grande Mestre dos Mestres - Somente ele conseguiria  nos proporcionar essa luz.   Apenas fui feliz de captar o momento.

O que me parece especial e me motiva na fotografia é justamente a captura daquele momento, daquele instante. Parafraseando a antiga Rádio Relógio (os mais antigos vão se lembrar), "cada minuto é um milagre que não se repete".   E se neste instante especial,  houver um fotógrafo com sua câmera na mão, esse momento se eterniza através do fotograma por ele capturado.

E assim, num misto de magia, beleza e sensibilidade que vamos registrando alguns instantes especiais e compartilhando com amigos como vocês.

Agradeço as visitas ao Blog e os incentivo a deixarem seus comentários.

Até a próxima,
                         Amo vocês,
                                             Marcos Marcel


sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

A VIDA SEM LUZ...


Olá, ontem amigos,  falei sobre o calor como uma consequência  da reação da natureza aos absurdos praticados pelo o homem... mal sabia eu que a nossa querida Mãe Natureza ainda aprontaria um pouco mais com todos nós...  Ventou muitooooo e choveu em Nova Iguaçu por 4 horas o que, neste período, chove em 10 dias...

Conclusão, ao invés de "Amor a Vida", assistimos A Vida sem Luz... Isso mesmo uma novela.  Neste momento,  imagina-se que em minutos teremos a nossa vida, digo luz, devolvida, mas a espera começa a se tornar longa... Bem, daqui a uma hora está tudo resolvido! Ledo engano, já se vão 24 horas e nada de Luz.

Diante deste quadro somos obrigados a pensar sobre o assunto.  Vocês já imaginaram viver sem Luz??? Pois é, nossos ancestrais viviam assim e eram felizes...  Mas o conforto da vida moderna nos viciou a ponto de não sabermos mais viver sem Energia Elétrica, a Luz é o de menos,  o problema é que tudo a nossa volta é base de energia elétrica.

A começar pela TV, dos males o menor, mas o "The Voice"  fez falta... "Amor e Sexo", nem tanto no escurinho até que bom...  E o calor???  Esse, apesar da chuva, continuou, só que agora sem ar condicionado, sem ventiladores...  Pelo menos rolou um banho gelado... Gelado?? Pois é, somente numa hora dessa... Tem gente que opta pelo canequinho com água esquentada no fogão...  Mas a água vai acabar logo.

Dormir foi um drama para todo mundo... Ainda bem, um novo dia chegou, mas os problemas continuaram... Café sem cafeteira elétrica?  Pão sem torradeira?  Beber água quente???  Mas temos que trabalhar...  E agora, como sair com o carro?  O portão também é elétrico...

Depois de desmontar e remontar o tal portão,  vamos sair finalmente...  Péssima idéia... para ir à Copacabana com engarrafamentos, mas nada se compara a volta para casa... Algo surreal, mais 5 horas da Barra á Nova Iguaçu, sendo que mais de 4 horas parado na Dutra e sabem porquê?  Por que algumas pessoas resolveram protestar em Queimados para causa dos estragos da chuva e sem pensar que estariam atingindo milhares de pessoas, que também estavam sofrendo, fecharam a principal rodovia do país... Muito legal.

Acho que aprendi muita coisa hoje... Obrigado por compartilharem comigo.

Até a próxima,
                        Amo vocês,
                                             Marcos Marcel




quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

QUE CALOR É ESSE?

Que calor é esse?  Como uma singela contribuição aos seguidores do Blog, resolvi colocar hoje uma paisagem bem fresquinha.... Pelo menos ao olharmos esta neve de Ushuaia - Argentina, tentamos nos transportar para lá e amenizar o calor que estamos sentindo aqui no Rio de Janeiro no dia de hoje.

A foto foi tirada em setembro de 2011 e o clima lá estava totalmente diferente do de hoje.

O desrespeito do homem com a natureza está sendo cobrado cada vez mais por esta mesma natureza. Terremotos, tsunamis, furacões e principalmente o clima... esse então está acabando conosco. Se nada for feito, corremos o risco de ter os netos de nossos netos habitando verdadeiros desertos na superfície do planeta. Com pouca água e pouco alimento.

Agora é conosco, temos que sair do discurso e fazermos a nossa parte, se cada um fizer o mínimo,  temos chance de reverter esse quadro. O que não pode acontecer e ficarmos criticando de braços cruzados. Portanto, de agora em diante, vou fechar a torneira quando estiver escovando os dentes, não vou mais fazer a barba no chuveiro, vou colaborar para reciclarmos melhor nosso lixo, vou usar álcool no carro (uma vez ou outra, por que também no sou de ferro), enfim, vou procurar ajudar.

Nasce um novo Marcel...

Até a próxima,
                       Amo vocês.
                                           Marcel Peixoto


SANTO ANTÔNIO


Olá Pessoal, treinando para 2014, sigo colocando algumas fotos antigas, mas inéditas por aqui.  Esta foi feita pela minha filha Ana Krishna, em uma viagem que fez ao Sul em 2009. Ontem, sem querer, "esbarrei" com essa foto e muito me chamou a atenção - Santo Antonio. Conhecem???

Resolvi falar um pouquinho sobre este homem que viveu entre os séculos XII e XIII em Portugal e que nos deixou um legado de Amor, de Fé e de Sabedoria. Não fosse assim não estaríamos falando dele tantos anos depois...

Seu nome de batismo era Fernando, de família nobre e letrado e no apogeu da idade foi envolvido em um embate de espadas contra seu melhor amigo. Defendeu-se para não morrer, mas num movimento inesperado o feriu,  levando-o a beira da morte. Profundamente arrependido de seu ato, rogou a Deus pela vida do amigo e prometeu dedicar-se a igreja se o mesmo se salvasse. E quando se menos esperava o amigo retornou à vida.  Cumprindo com sua promessa, abandou a família, o seu amor, riqueza e tudo mais para dedicar-se a Igreja Católica.
  
Aprofundou os seus estudos religiosos através da leitura da Bíblia e tornou-se, em pouco tempo, um dos intelectuais mais notáveis de seu tempo, com grande habilidade oratória e com inúmeros sermões escritos.

Em contato com os primeiros Franciscanos, decidiu acompanhá-los para o Marrocos afim de evangelizar os Mouros, mudou seu nome para Antonio,  entretanto tão logo de sua chegada foi acometido por uma doença e teve que retornar. Na volta, uma forte tempestade arrastou seu navio para a Sicília e de lá partiu para Assis, conhecendo Francisco.  Conviveram por pelo menos 15 meses antes de retomar as peregrinações, e em um importante evento se viu obrigado a pregar. Foi levado ao púlpito, contrariando a sua vontade, mas inspirado pelo Espírito Santo, encantou a todos com suas palavras.

Doravante, começou assumir maiores responsabilidades junto a Igreja, mas sem perder o seu norte de defender os oprimidos e os mais necessitados. Fez da cidade de Pádua sua principal morada. 

Sofreu com a morte de Francisco e muitos milagres operou em sua curta vida de menos de 40 anos.

Fiz questão de contar um pouquinho da história deste Santo, para que alguns entendam que quando olhamos a sua imagem (de barro, de madeira, de aço, uma foto, seja lá o que for), não estamos reverenciando a imagem em si,  mas tudo aquilo que a vida deste homem representou. É o legado através do exemplo.

Agradeço comentários e até a próxima.

Amo vocês,
                       Marcel Peixoto