Olá...
Sábado, dia daquele jogo que ninguém tem mais interesse de assistir e por isso, optei por fazer outras coisas, para não que continuar sofrendo ao assistir a mais um espetáculo vexatório para nós brasileiros. E para esquecer este tema, resolvi falar um pouquinho sobre um assunto que me encantou desde de
quando eu era muito jovem, a radiestesia. Para ilustrar o Blog, fiz a
foto de meu principal instrumento radiestésico - meu pêndulo.
O pêndulo está
muito ligada a radioestesia, que é uma pseudociência. Seus defensores,
entretanto, afirmam possuir a capacidade de captar radiações e energias
emitidas por quaisquer objetos. Esta habilidade permitiria aos radiestesistas
(geralmente com o auxílio de bastões, pêndulos e outros instrumentos) encontrar, por exemplo, água e minerais, corpos enterrados, objetos perdidos, ou qual seria a melhor
dieta para um determinado organismo.
Radiestesia ou
radioestesia é uma hipotética sensibilidade a determinadas radiações, como
energias emitidas por seres vivos e elementos da natureza. Exemplificando, há pessoas que dizem poder determinar o local exato onde se localizam os lençóis de água
subterrâneos, com apenas uma vareta de madeira, ou pessoas que dizem poder
encontrar alguém desaparecido com um pêndulo e um mapa.
Ainda segundo
estes, não existem artigos publicados em periódicos científicos que corroborem
tal hipótese (a sensibilidade às radiações). Sendo esta uma forte evidência
contra a Radiestesia, que é a antiga arte de procurar água subterrânea,
minerais e outros objetos que parecem ter um magnetismo natural, um
electromagnetismo ou talvez outro tipo de energia desconhecida. Essas
energias são detectadas pelo corpo através de sensores que não são mais
misteriosos do que a capacidade de ver, ouvir ou sentir e que é natural em
todos nós. Tal como na música, com a prática, muitas pessoas desenvolvem um bom
grau de sensibilidade radiestésica.
Os primeiros
pêndulos foram encontrados no Egito, no Vale dos Reis. Há cerca de 2000
anos antes da nossa era, chineses radiestesistas já se utilizavam da arte do
pêndulo para encontrar fontes da água, minérios e a usavam também na
agricultura.
No século XVIII,
a "ciência" despertou o interesse dos cientistas e, em 1780, dois
médicos Dr. Thouvenel e Dr. Bleton, escrevem um livro: "Memória física e
medicinal", demonstrando as relações entre a forquilha, o magnetismo e a
eletricidade. Somente em 1890,os abades Mermet e Bouly inventam o termo
radiestesia.
Em 1929 é criada
a Associação Francesa dos Amigos da Radioestesia, que contava com a
participação de vários cientistas das melhores academias de ciências da época.
Desde então esta "ciência" tem ganhado inúmeros adeptos, crescendo muito no
domínio da medicina, da psicologia, na harmonização de casas e terrenos.
A radioestesia
não prova ser uma ciência no sentido estrito, pois, como mencionado
anteriormente, não há dados que corroborem as hipóteses dos proponentes. Todos
os experimentos conduzidos seguindo o método científico demonstraram que o uso
de técnicas de radioestesia não aumenta a probabilidade de que seja encontrada
água no solo estudado, por exemplo.
Porém, mesmo
existindo divergências sobre sua eficácia a radioestesia conseguiu ser aceita
pela Academia de Ciências de Cuba, e ser incluída em 2009 entre os temas
debatidos no VIII Congresso Cubano de Geologia. Alega-se que o
movimento dos bastões dos radiestesistas é causado pelo efeito ideomotor,
conhecido e comprovado há mais de um século, que supostamente explicaria essa
característica - além de outros supostos mistérios paranormais, como a
brincadeira do copo.
A aparente taxa
de acerto elevada é causada pelo viés de confirmação - quando lembram-se dos
acertos como evidência de funcionamento de uma hipótese e os erros não são
mencionados. Essa supostamente teria uma tendência natural da mente humana e
não necessariamente aplicada de má-fé pelos proponentes; contudo, a ciência
prende-se pela objetividade e não pela intuição.
Até a próxima,
Amo vocês,
Marcel Peixoto.
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