Olá... Uma terça-feira saudosa para mim, pois remexendo nos guardados encontrei um brinquedo muito simples que me remontou a minha infância. Acho que muito provavelmente, a grande maioria de leitores do Blog, se não tiveram um ""Pega Vareta", já brincou com o de algum colega. E para registrar este momento fiz a foto do brinquedo que foi de minha filha.
Recentemente os psicólogos começaram a observar os aspectos positivos do sentimento de nostalgia: A nostalgia é um sentimento importante e que talvez exista unicamente para integrar a memória, a emoção, uma maior consciência de nós mesmos e das relações ao nosso redor. Ela liga o passado e dá significado ao futuro.
Muito provavelmente todas as pessoas possuem uma imagem que a faz esquecer do mundo ao seu redor e essa imagem, para muitos, pode ser uma velha caixa de brinquedo. Sem dúvida, brincar é a forma mais saudável de encarar a vida em qualquer idade e incorporar atividades lúdicas ao cotidiano é fundamental para o desenvolvimento social, emocional e cognitivo tanto de crianças quanto de adultos.
Desde os tempos antigos que os brinquedos tiveram um importante papel na vida das crianças. Por milhares de anos crianças brincaram com brinquedos dos mais variados tipos. Até o final do século XIX, a maioria dos brinquedos eram fabricados em casa, ou fabricados artesanalmente. Atualmente, a grande maioria dos brinquedos são fabricados em massa e comercializados.
Eu poderia citar aqui algumas de dezenas de brinquedos que marcaram a minha infância e adolescência, mas vou tentar elencá-los. Quando era bem pequeno, ganhei uns bonecos da Disney, que simplesmente eu adorava o Pato Donald e Mickey por muito tempo os foram meus grandes amigos. Depois ganhei um Forte Apache de madeira (acho que o fabricante era a Gulliver) que tinha os soldados e também os índios americanos, que retratavam os filmes de faroeste que assistíamos na televisão. Esse brinquedo fazia minha imaginação voar...
Com o passar dos anos os brinquedos ficaram mais sofisticados e aí, ganhei de minha madrinha um autorama, na verdade era um oval com 2 carrinhos, mas era incrível para mim. Mas como a maioria dos meninos brasileiros de minha época, o futebol sempre permeou nosso imaginário e a bola foi um brinquedo que me acompanhou até a adolescência, sem falar no futebol de botão, onde realizei inúmeros campeonatos sozinho.
Enfim, brinquei muito e brinco até hoje, assim procuro manter sempre viva a criança que existe dentro de mim, pois ela representa a alegria de viver, a esperança, a vontade, a pureza e principalmente o amor, que tanto prezo. Uma parte de mim envelhece, mas minha criança é eterna.
Até a próxima,
Amo vocês,
Marcel Peixoto
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