Olá... Terça-feira, dia da semi-final brasileira na Copa das Copas... O povo completamente envolvido com o clima do jogo, mais confiante que nunca, principalmente depois de todas as dificuldades passadas pelo time e pela perda de Neymar da forma como foi.
O otimismo tomou conta dos brasileiros, mesmo com a seleção não tendo demonstrado um bom futebol durante a Copa, a emoção foi a tônica de toda a avaliação e não paramos para ver que o time não ia bem, desde os treinamentos até nos jogos anteriores. A calma dos ignorantes pairou sobre nossos jogadores e até mesmo sobre nós.
Então, o time que entra em campo, vestido no salto, não para jogar, mas para ganhar, representando o sonho de toda uma nação e acaba tendo uma derrota acachapante com um placar de 7 x 1... Fica até difícil de avaliar... Acho que nem é o caso de tentar entender o que aconteceu, talvez o melhor fosse esquecer...
A galera veio toda assistir o jogo em minha casa e mal começamos a torcer e já estávamos perdendo... Tudo bem, normal, faz parte do jogo... Vamos reagir... E quando pensávamos que o time iria começar a jogar veio a avalanche... É através dessa metáfora que consigo descrever o que ocorreu dos 23 minutos do primeiro tempo em diante...
A avalanche é um fenômeno que se verifica quando uma massa acumulada de neve ou terra (atacantes alemãs) repentinamente se movimenta de forma rápida e violenta e se precipita em direção ao vale (ao gol brasileiro). Durante a descida (os ataques), a massa (de jogadores) carrega cada vez mais neve (mais gols) e pode arrastar árvores, rochas e construções humanas (corações brasileiros, nossa alma, nossa auto-estima), atingindo até 160 quilômetros por hora (velocidade que nossa defesa, não conseguia acompanhar).
Como traduzir tudo isso numa foto para o Blog? Como não dava para ir para Bariloche, fotografar uma avalanche de verdade, comecei a pensar que outra imagem poderia traduzir a inércia dos nossos jogadores, foi quando encontrei o espantalho e aí criei o cenário para fotografá-lo para o Blog.
O espantalho, quando visto de longe, assusta, mas quando se está pertinho, descobre-se a sua imobilidade, o que o torna inofensivo. Não foi assim com o nosso time? Enfim, vamos esquecer que um dia jogamos essa Copa... Mas infelizmente, ainda tem a disputa do terceiro lugar.
Até a próxima,
Amo vocês.
Marcel peixoto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário