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quinta-feira, 10 de julho de 2014

POST 188/2014 - REINVENTANDO AS INVENÇÕES


Olá... Segunda-feira é sempre segunda-feira, mesmo na semana final da Copa.  O ritmo não parece ser o mesmo que os outros dias da semana, por isso acho que deveriam  inventar uma vacina, anti-segunda. Bem, mas falando sério, é dia de trabalho e temos que ir atrás de nossos objetivos.

Me impressiona a velocidade com que as mudanças  ocorrem em nossos dias, no passado as invenções demoravam a se consolidarem em nosso cotidiano, hoje elas aparacem como uma revolução e em pouco tempo se tornam obsoletas e substituída por algo mais inovador ainda. Um bom exemplo disso são os Compact Disc, que surgirão como uma grande inovação e hoje já parece coisa do passado. 

Para quem conviveu com os chiados dos discos de vinil e utilizou gravadores de fitas cassete, a invenção do compact disc, ao  final da década de 80 e início da de 90, foi uma verdadeira revolução. O CD  forneceu maior capacidade, durabilidade e clareza sonora para os lançamentos musicais.  Para ilustrar o Blog, fiz a foto acima com meia dúzia deles...

No caso do armazenamento de dados os discos compactos também foram muito importantes,  a consecutiva banalização de gravadores de CD permitiu a qualquer usuário de PC gravar os seus próprios CDs, tornando este meio,  um sério substituto a outros dispositivos de back-up. Surgiu assim a popularização dos discos "virgens" (CD-R), para gravação apenas e dos discos que podem ser "reescritos" (CD-RW). A diferença principal entre estes dois é precisamente a capacidade de se poder apagar e reescrever o conteúdo no segundo tipo, característica que iria contribuir para o desaparecimento dos disquetes como meio mais comum de transporte de dados. 

Efetivamente, um CD é agora capaz de armazenar conteúdo equivalente a aproximadamente 487 disquetes de 3 1/2" (com capacidade de 1,44 MB), ou seja, uma capacidade de 700 MB de dados com muito maior fidelidade - uma das características negativas dos disquetes era a sua reduzida fidelidade, já que facilmente se danificavam ou se corrompiam. Como exemplo, a exposição ao calor, frio e, até mesmo, a proximidade a aparelhos com campo magnético, como celulares.

Um CD nada mais é que um disco de acrílico, sobre o qual é impressa uma longa espiral (22,188 voltas, totalizando 5,6 km de extensão). As informações são gravadas em furos nessa espiral, o que cria dois tipos de irregularidades físicas: pontos brilhantes e pontos escuros. Estes pontos são chamados de bit e compõem as informações carregadas pelo CD.

A leitura dessas informações é feita por dispositivos especiais, que podem ser CD Players ou DVD Players. A superfície da espiral é varrida por um laser, que utiliza luz no comprimento infravermelho. Essa luz é refletida pela superfície do disco e captada por um detector. Esse detector envia ao controlador do aparelho a sequência de pontos claros e escuros, que são convertidos em "uns ou zeros", os bits (dados binários). Para proteger a superfície do CD de sujeira, é colocada sobre ela um disco de plástico especial.

Mas o que parecia uma revolução, tornou-se uma mesmice e com a mesma força que os CDs vieram, foram substituídos.  Hoje nem mais em meu carro consigo ouvir um CD, pois o rádio só possui entrada para pen drive. E assim segue a humanidade reinventando as invenções,  inovando e aprimorando o novo...

Até a próxima,
                      Amo vocês,
                                         Marcel Peixoto. 

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