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sexta-feira, 30 de maio de 2014

POST 148/2014 - MACARRÃO PARA SACIAR A FOME

Olá... Quarta-feira a noite com fome de domingo no almoço, como é difícil resistir a vontade de comer? Bem diante deste quadro crítico, que é uma mistura de ansiedade, fome, vício de comer e sei lá o que mais, somente uma bela macarronada para sossegar a barriga.

A intenção era fotografar o prato, mas não houve tempo hábil para isso, até porque a massa fria não é a mesma coisa, então depois, já com a barriguinha cheia, fui buscar algo que simbolizasse a massa e nada melhor que esta bela e sugestiva lata para guardar espaguete, então fiz a foto de hoje para o Blog.

Por muito tempo se discutiu sobre que povo teria inventado o spaghetti e as massas em geral: os chineses, os árabes ou os italianos. A origem até recentemente admitida era aquela da origem árabe, na forma do spaghetti seco, a chamada Itrjia que entrou na Europa quando do domínio árabe na Sicília no século IX. Aí essa massa foi sendo mais elaborada desde sua chegada a Trabia, próxima a Palermo. A Sicília ficou sendo a "pátria" dessa iguaria até ser substituída por Nápoles já no século XVIIII. 

Outra teoria sobre a chegada na Itália do spaghetti atribui essa feito a Marco Polo que teria trazido essa novidade na volta de sua viagem à China entre 1271 e 1295. Hoje, sabe-se que já havia registros de spaghetti e maccheroni (macarrão) na península anteriores a essa data.

Contudo, concluiu-se que os árabes teriam sido apenas o veículo da entrada na Europa dessa invenção chinesa. Na Itália, foram encontrados sinais deste tipo de alimento em frescos etrusco do século IV  a C e nas ruínas de Pompéia, juntamente com outros objetos chineses, demonstrando que a rota da seda tinha sido estabelecida pelo menos no século I a C. 

Admitindo que a invenção tenha sido realmente chinesa, continuo dando todos os méritos aos italianos, que além de adotarem as massas, a desenvolveram e completaram com seus deliciosos molhos, transformando a iguaria na representação do país. 

Será que alguém preferiria comer um miojo em Pequim, acompanhado de chá em detrimento a um belo espaguete em Roma, com um vinho local?  Acho muito difícil, então para mim a pátria do macarrão continuará sendo a Itália.

Minha porção italiana, herdada de minha vó por parte de pai, fala mais alto e não abro mão de degustar uma boa massa e se acompanhada com vinho, ainda melhor.

Até a próxima,
                     Amo vocês,
                                       Marcel Peixoto.



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