Olá... Iniciando mais uma semana, já com uma reunião de trabalho em Resende. Na ida para a obra, identifiquei uma terraplanagem enorme, onde certamente se iniciará uma grande obra, guardei na cabeça a localização para após a reunião procurar a referida obra e assim o fiz.
Entretanto o acesso a obra não era fácil de achar e acabei por contornar a Siderúrgica Votorantin e entrar numa estrada de chão. Na verdade pouco tempo depois, não parecia que estávamos na cidade, o ambiente era rural, com o Rio Paraíba a minha direita, separando a minha estradinha da Dutra...
Mais a frente descobri que dali eu não conseguiria acessar o asfalto e resolvi voltar. Neste caminho eu já havia visto vários pássaros, mas de repente uma família deles passou voando na minha frente e pousou numa árvore próxima. Era tudo que eu precisava, peguei a Cyber-shot, que sempre anda comigo, e fiz a foto para o Blog.
Pesquisando sobre o pássaro da foto, descobri que se tratava de uma das aves mais comum no Brasil, o anu -branco, também chamado rabo-de-palha, alma-de-gato, anu-do-campo, pelincho, guirá-acangatara, piló, piriguá, quiriquiri e quiriru. Nossa! Como tem nome esse bichinho.
O anu-branco possui uma plumagem predominantemente creme, corpo franzino, cauda comprida, graduada e com fita preta no rabo e um topete encrespado alaranjado. Ele se alimenta de grandes artrópedes, pererecas, pequenas aves e pequenos mamíferos como camundongos. Em épocas de escassez de artrópodes, alimenta-se de frutas, bagas, coquinhos e sementes de forma alternativa. Alimenta-se também de insetos, como as cigarras que apanham em pleno voo.
O ninho é construído em forquilhas de árvores a cinco metros do solo. Põe de quatro a sete ovos de cor verde-marinho com uma camada calcária de alto relevo. O ovo tem de 17 a 25 por cento do peso da fêmea. Fazem ninhos individuais ou coletivos, neste último, sendo encontrados até vinte ovos. Os filhotes abandonam o ninho antes de voar e são alimentados por algumas semanas mais. Estes hábitos reprodutivos são semelhantes aos do anu-preto.
Vivem em campos, lavouras e ambientes mais abertos. Migram para regiões onde eram desconhecidos e tornam-se as aves mais comuns ao longo das estradas. Anda muito no solo, em bandos de seis a doze indivíduos, ao lado de outras aves, como sabiá-do-campo, anu-preto e o pica-pau-do-campo.
E assim, uma reunião de negócios virou quase um safari... A propósito, depois consegui chegar na nova obra.
Até a próxima,
Amo vocês,
Marcel Peixoto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário