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quarta-feira, 7 de maio de 2014

POST 125/2014 - O ANU-BRANCO VOOU...


Olá... Iniciando mais uma semana, já com uma reunião de trabalho em Resende.  Na ida para a obra, identifiquei uma terraplanagem enorme, onde certamente se iniciará uma grande obra, guardei na cabeça a localização para após a reunião procurar a referida obra e assim o fiz.

Entretanto o acesso a obra não era fácil de achar e acabei por contornar a Siderúrgica Votorantin e entrar numa estrada de chão.  Na verdade pouco tempo depois, não parecia que estávamos na cidade, o ambiente era rural, com o Rio Paraíba a minha direita, separando a minha estradinha da Dutra... 

Mais a frente descobri que dali eu não conseguiria acessar o asfalto e resolvi voltar.  Neste caminho eu já havia visto vários pássaros, mas de repente uma família deles passou voando na minha frente e pousou numa árvore próxima. Era tudo que eu precisava, peguei a Cyber-shot, que sempre anda comigo, e fiz a foto para o Blog.

Pesquisando sobre o pássaro da foto, descobri que se  tratava de uma das aves mais comum no Brasil, o anu -branco,  também chamado rabo-de-palha, alma-de-gato,  anu-do-campo,  pelincho, guirá-acangatara, piló, piriguá, quiriquiri e quiriru. Nossa!  Como tem nome esse bichinho.  

O anu-branco possui uma plumagem predominantemente creme, corpo franzino, cauda comprida, graduada e com fita preta  no rabo e um topete encrespado alaranjado.  Ele  se alimenta de grandes artrópedes, pererecas, pequenas aves e pequenos mamíferos como camundongos.  Em épocas de escassez de artrópodes, alimenta-se de frutas, bagas, coquinhos e sementes de forma alternativa. Alimenta-se também de insetos, como as cigarras que apanham em pleno voo.

O ninho é construído em forquilhas de árvores a cinco metros do solo. Põe de quatro a sete ovos de cor verde-marinho com uma camada calcária de alto relevo. O ovo tem de 17 a 25 por cento do peso da fêmea. Fazem ninhos individuais ou coletivos, neste último, sendo encontrados até vinte ovos. Os filhotes abandonam o ninho antes de voar e são alimentados por algumas semanas mais. Estes hábitos reprodutivos são semelhantes aos do anu-preto.

Vivem em campos, lavouras e ambientes mais abertos. Migram para regiões onde eram desconhecidos e tornam-se as aves mais comuns ao longo das estradas. Anda muito no solo, em bandos de seis a doze indivíduos, ao lado de outras aves, como sabiá-do-campo, anu-preto e o pica-pau-do-campo. 

E assim, uma reunião de negócios virou quase um safari... A propósito, depois consegui chegar na nova obra.

Até a próxima,
                  Amo vocês,
                                    Marcel Peixoto.



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