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domingo, 19 de outubro de 2014

POST 279/2014 - O CATA-VENTO

06 de outubro de 2014

Olá... Nesta primeira segunda-feira de outubro, ao visitar uma obra em um condomínio, identifiquei uma coisa que me chamou muito a atenção, pelo movimento e por suas cores vibrantes... Era um cata-vento fincado em um velho vaso de plantas e a cena lúdica foi registrada pela minha câmera, para ser apresentada aqui no Blog.

Estranho não ver mais crianças brincando com cata-ventos, como era comum na minha infância. O fascínio nasce, em minha opinião, em primeiro lugar pelas cores e depois pelo movimento. Palhetas multi-coloridas e em movimento são irresistível aos olhos de qualquer um. Os cata-ventos são uma decoração bonita e agradam crianças de todas as idades. Podem seu utilizados para decorar jardins, para uma festa, ou simplesmente nas mãos de uma criança. 

É emocionante ver uma criança correndo com um cata-ventos em sua mãozinha, sorriso fácil no rosto, ao fazer ele girar ao atritar com o ar... Hoje em dia, nos acostumamos com brinquedos tão sofisticados, que esquecemos que a simplicidade também diverti. Criar um cata-ventos de papel é simples e até mesmo a menor criança pode fazer a maioria dos passos, embora algumas partes necessitem de supervisão de um adulto. Quem tiver interesse, pode acessar ao site lincado ao lado e fazer uma criança feliz: http://pt.wikihow.com/Fazer-um-Cata-vento.

Mas cataventos não é só um brinquedo, é também um dispositivo que aproveita a energia dos ventos (energia eólica) para produzir trabalho. Chamam de cata-vento também, os simples indicadores de direção do vento, como setas que giram sobre um eixo vertical. Entretanto, o nome está associado comumente ao aproveitamento da energia eólica em aplicações mais engenhosas, como a moenda (os moinhos de vento), o bombeamento de água, ou mais modernamente, para gerar energia elétrica, como os aerogeradores.

O cata-vento é formado por um conjunto de pás dispostas lateralmente sobre um eixo horizontal. Cada pá está levemente torcida (como uma hélice). Assim, o fluxo de ar, buscando o caminho mais fácil para passar, gera pressão que impulsiona cada pá para um mesmo sentido em relação ao eixo horizontal. Para um cata-vento ser mais eficiente, o aparelho deve possuir aletas calculadas para girar um eixo no sentido vertical, de modo que, captação seja feita em qualquer direção.

A origem do cata-vento não está claramente sinalizada na história. Alguns estudiosos acreditam estar na Pérsia de 915 a.C, hoje Irã, os mais antigos registros sobre moinhos de vento. Entretanto, existem indicações sobre o emprego de moinhos de vento mais remotos no Iraque, Egito e China. Os moinhos de vento foram introduzidos na Europa no século XII, mas apenas no século XV, eles se espalharam pelo continente. No Países Baixos, tornaram-se sobremaneira populares. Além de servirem para moenda de cereais, eles foram empregados na drenagem de terrenos alagados.

A energia cinética obtida com os cata-ventos se prestou a muitas aplicações no passado, moer grãos e bombear água foram apenas alguma delas. Eles foram utilizados também para extração de óleo, transformação do papel, preparação de pigmentos e tinturas, dentre outras.

Resgatando coisas do passado, podemos certamente construir um futuro melhor.

Ate a próxima,
                        Amo vocês.
                                            Marcel Peixoto

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