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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

POST 274/2014 - DA OLIVEIRA AO AZEITE

 
1º de outubro de 2014

Olá... Nesta quarta-feira, mais uma vez, trago para o Blog um alimento, que por todos os benefícios que traz ao corpo humano, deveria ser unanimidade de consumo em todos os lares.  Estou falando do Azeite de Oliva.  Para ilustrar o Blog, fiz a foto de uma garrafa de azeite e sua olivas ou azeitonas, como conhecemos, mais comumente.

O azeite de oliva é um tipo de óleo extraído da azeitona, o fruto da oliveira. O alimento é milenar e a origem da árvore é a  Ásia Menor, provavelmente na Síria ou na Palestina. No século 16 A.C, os fenícios levaram o azeite para Grécia e o cultivo da oliveira passou a ganhar importância a partir do século 4 AC. Chamado de "ouro líquido" pelos mediterrâneos, o azeite está no ranking de alimentos essenciais ao cardápio de quem quer uma vida mais saudável. 

Por volta de 3000 anos antes de Cristo, a oliveira já seria cultivada por todo o Crescente Fértil (compreendendo os atuais Israel, Jordânia e Líbano bem como partes da Síria, do Iraque, do Egito, do sudeste da Turquia e sudoeste do Irã). Sabe-se, no entanto, que, há mais de 6 mil anos, o azeite era usado pelos povos da Mesopotâmia como um protetor do frio e para o enfrentamento das batalhas, ocasiões em que as pessoas se untavam dele. Há relatos na Bíblia sobre o comércio de azeite e desde o século VII a.C., o óleo de oliva começou a ser investigado pelos filósofos, médicos e historiadores da época em razão de suas propriedades benéficas ao ser humano.

Os gregos e os romanos sem dúvida descobriram várias aplicações do azeite, com suas múltiplas utilizações na culinária, como medicamento, unguento ou bálsamo, perfume, combustível para iluminação, lubrificante de alfaias e impermeabilizante de tecidos. Além disso, o azeite é mencionado em quase todas as religiões da Antiguidade, havendo inúmeras lendas e mitos a respeito. Muitas vezes a oliveira era considerada símbolo de sabedoria, paz, abundância e glória para os povos.

Uma pesquisa publicada no New England Journal of Medicine comprovou que a dieta mediterrânea, cuja base é o azeite de oliva extravirgem, castanhas, peixes e vegetais, é capaz de reduzir em 30% o risco de doenças cardiovasculares. O azeite de oliva não só ajuda a diminuir o mau colesterol (LDL) como aumenta o bom colesterol (HDL). Isso ocorre graças a presença de antioxidantes, gorduras monoinsaturadas do azeite. Mas seus benefícios não ficam restritos a saúde cardiovascular, proteção do cérebro e dos ossos, combate do diabetes e até emagrecimento entram na sua lista de ganhos para a saúde.

São inúmeros os benefícios do uso do azeite em nosso dia a dia. Ele tem a capacidade de inibir a síntese do colesterol ruim (LDL) e aumentando os níveis do colesterol bom (HDL), regulando suas taxas. Protege o coração, combatendo a aterosclerose; contribui para a perda de peso, pois regulam a saciedade; protege também o cérebro, pois nele existe um composto chamado hidroxitirosol, que é capaz de impedir a degeneração dos neurônios, retardando o processo de envelhecimento cerebral.

Além disso, o azeite de oliva é um aliado no combate à diabetes por ser anti-inflamatório e conter substâncias antioxidantes. Também tem ação anti-inflamatória, reduzindo dores crônicas, como das articulações, nas costas e dores musculares em geral. A saúde dos ossos também pode ser beneficiada, evitando assim fraturas e doenças como a osteoporose. Também agem na redução de vários tipos de câncer, exercendo um efeito protetor contra determinados tumores malignos. 

Recomenda-se a utilização do azeite extravirgem, um óleo saboroso com acidez e que possui mais fotoquímicos com propriedades antioxidantes. A quantidade recomendada de azeite de oliva são duas colheres de sopa por dia, o equivalente a 30 gramas. O melhor é que o azeite seja a sua fonte de gordura diária ao invés da margarina, manteiga ou maionese, pois esses alimentos não possuem as gorduras  mono saturadas presentes no óleo das oliveiras e tão benéficas ao organismo.

Depois deste Blog, estou realmente pensando um substituir a Becel pelo azeite, no café da manhã, Vamos tentar?

Até a próxima,
                        Amo vocês,
                                            Marcel Peixoto.


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