17 de outubro de 2014
Olá... Bem, agora que já sabem de meu problema de saúde, posso explicar melhor porque o Blog está tão atrasado... Tive que mudar os meu hábitos e agora após o expediente de trabalho, não posso me sentar em casa e me concentrar no Blog, ao contrário tenho que me mexer. Assim sendo, o clube tem sido meu destino, ao na pista, para uma boa caminhada (com corridinhas intercaladas) ou na academia fazendo um pouquinho de musculação. Assim, meu tempo está escasso, mas como bom brasileiro, não desisto nunca e espero até o final do ano, colocá-lo em dia.
Chegando a mais um final de semana, nesta sexta-feira pensei em falar um pouquinho de uma marca, com grande prestígio no Brasil e também fora dele, estou falando da Havaianas. E como sexta a noite é hora de começar a relaxar, achei que o assunto seria bem pertinente... Nada como um chinelo no pé para se sentir mais a vontade e curtir o início de um final de semana. Assim, aproveitando um lindo presente que ganhei da minha esposa, fiz a foto acima de meu novo Havaianas para o Blog de hoje.
Em 1962 nasce as Havaianas e seus criadores se inspiraram na tradicional sandália de dedo japonesa Zori, com tiras de tecido e sola de palha de arroz. No lugar da palha, entrou a borracha, resistente e macia – feita para durar. O grão de arroz inspirou a textura da palmilha. O nome foi baseado na Ilha americana do Havaí, que sugeria um lugar dos sonhos dos anos 60.
A comercialização iniciou-se com vendedores-viajantes levando Havaianas para cidades de todo o país em Kombis e eram distribuídas em sacos plásticos. Em 1966 a Alpargatas (nome da empresa fabricante) registra a patente do modelo. Até esse momento só existiam tradicionais Havaianas azuis e brancas. Em 1969, por um erro industrial, fora produzidas sandálias na cor verde e para não terem prejuízos estas foram para o mercado, a aceitação foi tamanha que, em seguida, aproveitando a onda, começaram produzir pares ferrugem, amarelo e preto.
O Marketing da empresa começa a trabalhar fortemente, aproveitando os viés do movimento hippie, faz com que os chinelos entrassem na moda. Com o slogan "Legítimas só Havaianas", se defendem da concorrência e se consolidaram de vez no mercado, como a marca de sandálias de dedo.
Na década de 90, o brasileiro começa a ‘customizar’ Havaianas, virando a sola colorida para cima, para ter um modelo monocolor, imediatamente a Havaianas reage captando o espírito do tempo e cria o modelo Top. Hoje são mais de 15 cores. Para a Copa do Mundo de 98, é lançada a Havaianas Copa, com uma pequena bandeira do Brasil na tira. A sandália se tornou objeto de desejo, sendo hoje uma das mais vendidas no mundo.
Havaianas começa cruzar fronteiras de maneira despretensiosa – literalmente dentro da mala das pessoas. Uns levavam como presente. Outros para vender informalmente. Fato é que as sandálias brasileiras começaram a cair no gosto de gente do mundo todo. Em 1999 as Havaianas começam a ser distribuídas oficialmente na Espanha, Portugal, Itália, França, Inglaterra, EUA, República Dominicana e Japão.
As inovações não param, vários novos modelos são criados, com cristais, ouro e até diamantes, sem falar nas parcerias como a da Disney por exemplo, que possibilitou modelos exclusivos com os personagens desse mundo mágico, entre outras.
Além disso, iniciam alguns movimentos sociais e de sustentabilidade como a parceria com o Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) para financiar estudos para a conservação de espécies da natureza brasileira – muitas delas ameaçadas de extinção, como o Mico Leão de Cara Preta, o Guará, a Arara Azul e a parceria com a ONG Conservação Internacional apoiando projetos de conservação no arquipélago de Abrolhos. Sempre lançando coleções ligadas aos temas e distribuindo 7% de suas vendas aos projetos.
Parafraseando um de seus principais slogans, Havaianas todo mundo usa e eu também.
Até a próxima,
Amo vocês,
Marcel Peixoto.
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