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sábado, 1 de novembro de 2014

POST 286/2014 - PEIXES ORNAMENTAIS

13 de outubro de 2014

Olá...  Nesta segunda visitei uma obra em um  condomínio muito especial, pois além da natureza presente, havia um lago com alguns peixes.  Claro que não poderia deixar de registrar esse momento, então fiz a foto para o Blog de hoje.  Não sou muito entendedor de peixes, principalmente os de água doce, mas presumi que o maior deles trata-se de uma carpa.  Os outros dois não faço a menor ideia, mas são muito feios...  

A carpa é uma espécie de peixe que se destaca pela sua beleza peculiar, de cor acinzentada prateada, esse peixe é muito comum na Ásia. Mas no ocidente, a carpa pode ser vista em diversos lugares como animais de estimação. Essa é um espécie de peixe teleósteo da família Cyprinidae.

É uma espécie que se origina de grandes lagos e rios da Ásia, Europa e África, onde as populações selvagens enfrentam risco de extinção, contudo é muito difundida como peixe de criação em vários ambientes, nos quais poderiam ser considerada espécie invasora, por se adaptarem bem em ambientes distintos de seu habitat natural. O risco de extinção se deve a caça predatória do próprio homem. 

Possui boca pequena, sem dentes verdadeiros, rodeada de barbilhões curtos; alimenta-se de vegetais e outras substâncias. É ovíparo, podendo chegar a medir até 100 centímetros de comprimento. Sua coloração varia do cinza ao prateado e no caso das carpas ornamentais, há uma variedade muito maior, sendo coloridas ou estampadas.

Estas carpas surgiram por mutação genética espontânea das carpas comuns (carpas cinza) na região de Niigata (no Japão) e que no período de 1804 e 1829 foram multiplicadas pelos piscicultores da região que aperfeiçoaram suas características chegando a obter três tipos híbridos: o Higoi (carpa vermelha), o Asagui (carpa azul e vermelha) e o Bekko (branca e preta).

No Japão, os criadores de carpas se unem em torno do All Japan Nishikigoi Promotion Association (JNPA) para promover exposições, concursos e leilões de carpas. Por outro lado, os colecionadores particulares se associam em torno do Zen Nippon Airinkai que agenda exposições ao nível internacional.

No Brasil, a Associação Brasileira de Nishikigoi (ABN), fundada em 1978, reúne criadores, expositores e aquariofilistas e vem realizando exposições anuais desde 1980. Assim como no Japão, os aquariofilistas têm sua própria associação, o Brazilian Koi Club.

Algo que nos passa despercebido, pode ser encarado de forma muito séria por outros.

Até a próxima,
                         Amo vocês.
                                             Marcel Peixoto.

sábado, 18 de outubro de 2014

POST 278/2014 - SOLARIUM DAS TARTARUGAS

05 de outubro de 2014

Olá... Neste primeiro domingo de outubro, mais uma vez foi ao Jardim Botânico em busca de alguma foto para o Blog e antes mesmo de entrar, próximo a bilheteria, me deparei com este laguinho, dotado de um chafariz e com algumas hóspedes muito especiais, que se deleitavam em um solarium feito exclusivamente para elas aproveitarem, estou me referindo as tartarugas. Acabei por registrar a cena para o Blog de hoje.

Elas, apesar delas adorarem uma água, necessitam do sol, por isso a existência deste solarium, que nada mais é que um local descoberto reservado ao banho de sol. A palavra solarim vem do latim e significa jardim de inverno ou alguma coisa relativa ao sol, usamos mais especificamente para designar um lugar para se tomar sol. 

Os animais da ordem dos répteis, que se caracterizam pela presença de uma carapaça, são chamados de Testudines ou mais comumente de Qelônios. Erroneamente chamamos todos de tartarugas, contudo este grupo possui 3 principais divisões, sendo elas as tartarugas propriamente ditas, que de marinhas ou de água doce, os cágados, que são esclusivamente de água doce e ainda os jabutis que são eminentemente terrestres.

Esses animais apresentam placas ósseas dérmicas, que se fundem originando uma carapaça dorsal e um plastrão ventral rígidos, que protegem o corpo. As vértebras e costelas fundem-se e a essas estruturas. Os ossos da carapaça são recobertos por escudos córneos de origem epidérmica. Não possuem dentes, mas apresentam lâminas córneas usadas para arrancar pedaços de alimentos. São todos ovíparos.

O grupo tem cerca de 300 espécies, e ocupa habitats diversificados como os oceanos, rios ou florestas tropicais. Os quelônios estão na lista dos maiores répteis do mundo. A ordem subdivide-se nas subordens Pleurodira e Cryptodira, conforme a posição do pescoço quando a cabeça se encontra dentro da carapaça.

Quelônios terrestres estão presentes em quase todo o mundo, exceto em regiões polares, ou alpinas, sendo muito comuns em florestas tropicais. Já as aquáticas, estão em todos os oceanos, exceto nos polares.

A principal diferenças entre os três grupos já citados estão nos membros. Os quelônios terrestres (que andam sobre a terra) são jabutis e possuem patas grossas. Os marinhos (água salgada) são tartarugas, com nadadeiras em vez de patas; e os de água doce, com pés palmados e carapaça hidrodinâmica, são os cágados.

Dentre as tartarugas domésticas incluem-se as tartarugas da Florida, carnívoras. Estes seres caracterizam-se por uma peculiar mancha vermelha lateral na sua cabeça. Relacionam-se facilmente com humanos e tornaram-se, ao longo dos anos, um dos animais de estimação mais populares. As espécies de tartarugas mais antigas já encontradas datam de 215 milhões de anos.

Os ameríndios faziam grande uso das tartarugas, tracajás (espécie que vivem em muitas bacias hidrográficas do norte da América do Sul), jabutis e cágados como alimento. Era e é comum na Amazônia peixes, tartarugas e tracajás ficarem presos em lagos formados com a baixa das águas dos rios, o que as tornavam alvos fáceis. Também na época da desova, tartarugas eram facilmente capturadas por índios da Amazônia que simplesmente as viravam com o casco para baixo e depois as recolhiam e as levavam à aldeia, colocando-as em currais previamente preparados. Além disso capturavam tarturugas marinhas, mergulhando e as dominando com as mãos.

Os Caibí do Mato Grosso consumiam o tracajá (tartaruga amazônica que chega a pesar 12kg) e seus ovos. Cozinhavam os ovos, desta forma conservando-os por longo tempo. Índios de algumas tribos adoravam o jabuti com farofa. Removiam os intestinos do animal através de um buraco na parte ventral, através dele introduziam farinha e colocavam o jabuti inteiro para assar nas brasas.

Me recordo muito bem que na minha infância, nas idas para Itacuruça (município de Mangaratiba, na Costa Verde do Rio de Janeiro), que havia um restaurante que tinha como prato principal a sopa de tartaruga. Eu jamais experimentaria, mas vinham pessoas de fora exclusivamente para comer a iguaria. Com a questão da preservação, foi proibido o consumo de tartarugas em todos os estabelecimentos comerciais. Ainda bem...

Até a próxima,
                        Amo vocês,

                                            Marcel Peixoto.