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sábado, 11 de novembro de 2023

EU SÓ QUERO É SER FELIZ ... O FUNK

 



Redigi o texto abaixo com a intenção de  colaborar com um grupo que estava produzindo um artigo, mas o mesmo não foi aprovado.  Então resolvi publicar o mesmo aqui no blog, que está a bastante tempo sem receber novas postagens. Vale ressaltar que a foto acima foi criada através da inteligência artificial e são personagens fictícios, apenas para ilustrar o tema.

FUNK

“Eu só quero é ser feliz...”

Essa frase, de um dos refrãos mais badalados do funk carioca, representa muito essa cultura, ou estilo musical, como preferir. Os adeptos estão à procura de extravasar, de esquecer as dificuldades de seu dia a dia, de serem protagonista de uma vida que só lhes trazem barreiras.

Mas, para entendermos melhor tudo isso, precisamos entender como surgiu esse movimento que, na verdade, nasceu bem distante de nós, na década de 60, através da música negra norte-americana. Com uma mistura de soul music, R&B, rock e da música psicodélica, em alta na época, nasce o funk, mas com característica próprias, ritmo malandreado, com baixos e metais fortes e ritmados e, principalmente, com percussão acentuada e dançante.  Foi imediatamente considerado indecente, pois a palavra “funk” tinha conotações sexuais na língua inglesa.

Duas décadas depois, chegou ao Rio de Janeiro com algumas alterações, influenciadas por um novo ritmo originário da Flórida, o Miami Bass, que dispunha de músicas erotizadas e batidas mais rápidas.

Ao final da década de 80, os bailes funk começaram a atrair muitas pessoas. Inicialmente, as letras falavam sobre drogas, armas e a vida nas favelas e posteriormente a temática principal do funk veio a ser a erótica, com letras de conotação sexual e de duplo sentido.

As comunidades abraçaram o movimento, pois sentiam-se ali representadas. Os famosos bailes, aconteciam dentro de suas localidades e as músicas falavam de seu cotidiano. Nenhum outro evento musical se dava em seu território, pois o abandonado do poder público, não possibilitava a segurança necessária para fazê-lo. Aos poucos, um poder paralelo foi se instalando e fomentando ainda mais os bailes, pois pelo acúmulo de pessoas, viam facilitadas suas ações criminosas e o tráfico passou a imperar.

Tal fato fez com que o preconceito aumentasse ainda mais sobre o movimento, conferindo-lhes aos frequentadores, que em sua maioria eram pobres, pretos e moradores da periferia, mais um estigma: funkeiro.

Retornado a nossa primeira frase, O Rap da Felicidade (Cidinho E Doca — https://www.youtube.com/watch?v=7pD8k2zaLqk — lançado em 1994), retrata muito bem a situação que discorremos. Na sequência, apenas 2 anos depois, Mc Bob Rum lança o Rap do Silva (https://www.youtube.com/watch?v=vlZ9MGgC1NI), que conta a história de um pai de família, trabalhador e que gostava muito do movimento. Esses dois funks vão muito além de músicas, pois refletem um contexto histórico de preconceitos, abandono das periferias pelo poder público e a tentativa de apagamento das culturas oriundas dos movimentos negros.

Depois dessa fase inicial, com músicas melodiosas, como as de Mc Marcinho e da inesquecível dupla Claudinho e Buchecha, houve uma deterioração das letras, e a batida empolgante, apesar de se manter, ficou prejudicada por letras sexualmente explicitas, afastando o grande público do movimento.

Com o passar do tempo, o funk carioca foi rompendo fronteiras e se popularizando em várias partes do Brasil e inclusive no exterior. E hoje, depois de mais de quatro décadas, mesmo com os sucessos de ícones como Anitta e Ludmilla, oriundas do movimento, o funk ainda sofre com os preconceitos, ficando notoriamente conhecido como um movimento periférico.  No entanto, é notório que hoje o funk não mais se restringe a um contexto de periferia, basta frequentar qualquer festa “de playboy e de patricinha” para ver o efeito que o ritmo produz.

            Qual o futuro do funk? Observando um dos maiores produtores de vídeo clipes de funk do YouTube na atualidade, KondZilla, com seus mais de 66 milhões de inscritos e lançando diversos clipes novos por semana, pode-se dizer que o futuro do movimento ainda é muito próspero e promissor. Com sua batida extremamente contagiante, que seja longa a vida dessa parte tão rica de nossa cultura.


Até a próxima,

                       Amo vocês, 

                                          Marcel Peixoto


quinta-feira, 17 de agosto de 2023

POST 297/23 - O MEDO E O AMOR

 



Seria tão mais fácil se ao encarnar o Ser Humano cumprisse exatamente aquilo que se propôs a fazer diante do Conselho Cármico, onde para conseguir o aval de ter mais uma oportunidade de crescimento espiritual aqui na Terra, se comprometeu a realizar um plano divino.  Ou vocês acham que alguém nasceu para errar?

A questão é que o Criador, em sua infinita bondade, nos fez a sua semelhança, ou seja, pequenos deuses encarnados e nos concedeu o maior dom possível, que é o livre arbítrio. Para equilibrar, apagou de nossa lembrança consciente aquele compromisso acordado, que reside somente em nosso âmago.  Assim, caminhamos com nossas próprias pernas, tomando decisões a cada instante e daí advém os problemas.

Simplificando, temos somente duas possíveis vibrações energéticas que trazemos conosco, o medo e o amor, um simbolizando o lado negativo e o outro o positivo, desta maneira podemos classificar todos os nossos sentimentos.

Preconceito, intolerância, raiva, egoísmo, tristeza, ódio, violência, são exemplos de medos que o ser humano tem vibrado cada vez mais e quando se entra nessas vibrações, gera-se um ciclo vicioso do qual se tem dificuldade de sair. Para combater o Medo, só há uma arma – o Amor.

E é justamente isso que está faltando em nosso planeta, o Amor. 

Quando não se tem amor, o preconceito cresce, pois o medo do diferente se manifesta, assim como a capacidade de tolerar aqueles que escolhem outros caminhos, evoluindo até chegar ao limiar, que é a violência, ou seja, a total ausência do amor.

Não temos que combater esses males, o que na verdade precisamos é enaltecer o Amor, o amor incondicional, aquele que sendo pleno de si, não espera nada em troca.  Sei que não é fácil, diante de tantas aberrações e atrocidades que vemos pelo caminho, mas essa talvez seja a grande missão coletiva dos homens, vibrar com todas as suas forças no amor.

Vamos fazer a nossa parte e jogar para o Universo todo esse amor que temos em nossos corações, que certamente essa energia será absorvida e amenizará as mazelas do mundo.

Até a próxima,

                       Amo vocês, 

                                          Marcel Peixoto

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

POST 296/22 - REEDITANDO A MAGIA DO NATAL

 


Arrebatado pela proximidade da festa natalina, resolvi reeditar um de meus primeiros blogs, publicado em 26/12/2013, mas que fala deste momento que tão especial e esperado por todos.  

“Olá...  Nesta noite de Natal eu não poderia deixar de colocar uma foto feita ontem, na véspera deste grande Dia.  Casa arrumada, calor na cozinha, com o fogão trabalhando freneticamente, geladeira não dando conta do recado... Gelo, quem arruma gelo??  Uma correria para dar tudo certo.

A ceia composta de mais comida que a capacidade dos convidados de comê-las, flores espalhadas e o arranjo de frutas, que para um país tropical como o nosso fica fácil de fazê-lo, por nossa variedade, mas nem por isso deixamos de lado as castanhas, tâmaras, avelãs, amêndoas, damascos e as cristalizadas, essas com aquele "açuquinha" (desculpem o meu neologismo) por cima, que não podem faltar.

 Não bastasse tudo isso ainda temos as trocas de presentes, que dependendo do tamanho da família ou do grupo, pode tomar boa parte da festa...

Finalmente Meia-Noite!!! Os sinos tocam em algum lugar e nós nos cumprimentamos desejando uns aos outros um "Feliz Natal".  Tudo isso acontece a olhos vistos e em todas as casas...  Umas com mais farturas outras menos, mas sempre com esse ar de celebração.

Mas a beleza desta noite, não está nas roupas novas das pessoas, tão pouco nos enfeites ou no cardápio, a verdadeira beleza é invisível aos olhos humanos, ela está no Espírito do Natal.  Essa maravilhosa energia divina que nos permeia nessa hora, e sem se manifestar claramente, vai tocando os corações de cada um de nós trazendo essência do Natal, do nascimento, do renascimento...

Essa energia nos dá a possibilidade de renascermos, de nos energizarmos, de nos reabastecermos, para a nova vida que começa naquele momento.  E como se renascêssemos juntamente com o menino Jesus e quanto mais conscientes, quanto mais atentos a nosso cristo interior, quanto mais livres de sentimentos negativos, mais aproveitamos a oportunidade que é dada a todos, sem distinção. A possibilidade de sermos realmente felizes, plenos, de sermos humanos e ao mesmo tempo despertarmos o Cristo dentro de nós.

Por que nossas crianças ficam tão felizes no Natal? Será que é somente pelos presentes que ganham, ou por que aproveitam mais essa energia divina?  Por serem seres mais puros que os adultos, conseguem absorver essa energia em maior quantidade.

Vamos buscar aproveitar essa magia para nossas vidas... O Natal vai passar, mas ela continuará agindo em nossos corações até que uma nova remessa seja despejada sobre nós no próximo 25/12.

Felizes os que celebram o Natal em sua plenitude.”

Até a próxima,

                       Amo vocês, 

                                          Marcel Peixoto




domingo, 29 de dezembro de 2019

POST 295/19 - O SENTIDO DA VIDA



Olá... No último domingo do ano de 2019, coincidentemente a exatos 5 anos sem publicar nenhum Post, senti a necessidade de voltar a escrever, principalmente depois que, ao mexer em alguns papéis antigos, encontrei uma mensagem intuída no ano de 1994.   Essa mensagem apesar de já ter 25 anos, ainda se faz atual pelo assunto abordado - O Sentido da Vida.

Esse questionamento independe de qualquer crença, quem nunca se perguntou isso?  A mensagem abaixo, refleti o meu entendimento sobre o tema.


"Qual seria o real sentido da vida, senão servir?

Muita vezes, ou melhor, na grande maioria das vezes, esquecemos ou simplesmente não pensamos sobre o sentido de nossas vidas.  Por que existimos? O viemos fazer nesse planeta? Ao que se deve essa existência?  perguntas como estas, deveríamos fazer-nos todos os dias e refletindo, buscar um melhor entendimento das situações e acontecimentos ao nosso redor e conosco.

Quando buscamos entender as coisas, que a princípio se ocultam a nossa frente, deixamos para trás as trevas da ignorância e nos abrimos à luz do conhecimento.  Contudo para isso pagamos um preço, e esse preço pode ser alto, pois juntamente com o conhecimento, ganhamos a responsabilidade sobre nossos atos.

Possuímos o livre arbítrio para agirmos de acordo com nossas consciências, contudo quando vislumbramos um pouco mais a frente, deixamos de lado a forma simplista que os ignorantes têm de ver as coisas.

A primeira coisa a ser descartada é o acaso. Se acreditarmos em uma força superior, onipotente, onisciente e onipresente, não podemos aceitar a hipótese de coincidências.  nada acontece sem uma razão de ser.  A forma que vamos encarar a situação, aí sim, vai depender de cada um, pois escolhemos o caminho a seguir.

Há de se ter cuidado, pois aquele caminho que hoje parece ser mais longo e nebuloso, pode não ser. Constantemente vimos o mundo pela ótica material e egoísta da ignorância, sem consultarmos o coração, sem deixar que nossa intuição nos guie, sem darmos espaço ao Amor, que é o sentimento que mas nos aproxima do Ser Supremo.

De uma forma sintética, podemos afirmar que viemos a este mundo para nos tornar Deus. Não como Ele, mas Ele. Na verdade já o somos porém não cremos nisso, colocamos o poder, a maestria, fora de nós e nos enfraquecemos. Somos uma partícula de Deus, sendo assim somos Deus e como tal não deveríamos agir de forma diferente dele, pois assim o retorno se torna mais longo.  Precisamos entender que não somos individuais, apenas possuímos um identidade temporária, efêmera, volátil. Não estamos aqui para sermos e sim para fazermos...

A vida é uma benção, pois só aqui podemos despertar nossas consciências, de forma a nos elevarmos em direção a Deus, retornarmos.  A vida é sagrada, a vida é sublime.

Vamos deixar de lado a visão de nossos olhos e tentar ver com os olhos do coração. Vamos buscar o Deus que existe dentro de nós e deixar que ele resolva as nossas dúvidas para nós.  Vamos transformar nossos vidas não em um passeio, mais em um jornada, onde a tônica seja o amor.

Nós e somente nós, podemos mudar nossas vidas, sejamos Deus a partir desse momento.

Que a Luz maior nos ilumine, agora e sempre.  

                                                                           Amém.

Rio de Janeiro, 12 de outubro de 1994."
                                                                         
                                                                     
Nesse momento, com a expectativa do Ano Novo, vamos refletir sobre o sentido que damos as nossas vidas.  Que sejamos acima de tudo felizes.

Até a próxima,
                        Amo vocês,
                                            Marcel Peixoto

segunda-feira, 19 de junho de 2017

ENSAIO FOTOGRÁFICO 044/17 - CORRIDA DE RUA (RIO)



Voltando ao Blog depois de mais de um ano sem postagens...

Pura falta de tempo, se é que isso existe, pois na minha forma de ver a vida, a disponibilidade de nosso tempo é proporcional a nossa motivação para determinada tarefa.  Isso não quer dizer que eu esteja desmotivado com o Blog, apenas que outras atividades estão sobrepondo ao blog, por exemplo as corridas.  E é justamente sobre corridas que volto ao blog depois de tanto tempo.

Bem, hoje abri mão de correr para registrar um dos eventos esportivos mais badalados da cidade a Maratona do Rio.  Neste último domingo do outono, fomos privilegiados  a um lindo dia de Sol, transmitindo muito energia positiva para todos os participantes.  

Esta foi a 15ª edição da Maratona do Rio, com 33 mil inscritos nas provas de 42 Km, 21 Km (Meia Maratona) e a charmosa prova de 6 Km (Family Run).

Espero que curtam o resultado.

Para melhor visualizar o ensaio, clique na primeira foto...


FAMILY RUN:













ESTRELAS DO ESPETÁCULO:




















ALGUNS PARTICIPANTES DA MEIA MARATONA:




















MUSAS DO ESPETÁCULO:

Elas não correram, mas estavam trabalhando no evento e trazendo um charme a mais com suas belezas...